Empresários da construção tem melhor percepção sobre economia

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Após apresentar uma forte retração em maio, o Índice de Confiança da Construção manteve-se estável em junho, com variação de 0,1%. O índice chegou a 73,5 pontos, ficando abaixo da média dos últimos 60 meses, que é de 118,3 pontos. No mês anterior, houve recuo de 4,7%, com 73,4 pontos. Os números foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A leve melhora apresentada pelo ICST decorre de movimentos opostos dos índices que o compõem: o Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 3,0%, após ter recuado 4,0%, em maio, alcançando 89,9 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA-CST) apresentou a sétima queda consecutiva, ao recuar 4,2%, alcançando 57 pontos, novo mínimo histórico.

O crescimento do IE-CST foi influenciado principalmente pelo indicador que mede as perspectivas para a situação dos negócios nos seis meses seguintes, que subiu 5,8% em relação ao mês anterior, atingindo 97 pontos.

Ao mesmo tempo, o movimento negativo do ISA-CST foi influenciado pelo indicador que capta a evolução recente da atividade que variou -5,8%, alcançando 55,4 pontos, o menor da série.

“Apesar da acomodação na ponta, a pesquisa que encerra o semestre mostra o declínio expressivo da atividade setorial em 2015. Entre outros indicadores, chama atenção, que o indicador de emprego previsto esteja, em junho, em nível 29% inferior ao observado em 2014. As condições financeiras das empresas pioraram e mesmo as expectivas, que registraram melhora neste mês, ainda estão bastante deprimidas, com predominância de projeções de queda da atividade da construção” observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE, em nota.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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