Estimativa para inflação oficial fica estável em 5,75%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os agentes do mercado financeiro não alteraram seus prognósticos para a taxa oficial de inflação em 2013, segundo dados divulgados pelo relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central a partir da consulta a diversas instituições financeiras.
 
A variação estimada para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2013 seguiu estável em 5,75%, abaixo inclusive dos 5,87% registrados há quatro semanas.Na análise mensal, os números para julho foram mantidos em 0,05% (bem abaixo dos 0,25% registrados há quatro semanas). Os números para o fechamento de agosto foram reduzidos de 0,30% para 0,29% (0,30% há quatro semanas).
 
Para o economista Flavio Combat, da corretora Concórdia, a revisão das projeções de inflação incorporou a tendência de descompressão dos preços captada pelos índices ao longo do mês de junho – a desaceleração do IPCA-15 na passagem de junho (0,38%) para julho (0,07%) foi determinada pela descompressão dos grupos Alimentação e Bebidas (de 0,27% para -0,18%) e Transportes (de 0,10% para -0,55%). “A redução de preços foi disseminada entre vários alimentos e deve continuar influenciando o resultado do IPCA fechado nesse mês”, diz o economista.
 
Já o total suavizado para os próximos 12 meses subiu pela quarta semana consecutiva, de 5,78% para 5,83% – acima dos 5,65% registrados há quatro semanas. O prognóstico para 2014 avançou de 5,87% para 5,88% – mesmo patamar registrado há quatro semanas.
 
A pesquisa ressalta que os índices gerais de preços perderam força no período de análise. O IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) para o fim deste ano desacelerou pela segunda semana, de 4,94% para 4,90% – acima dos 4,79% registrados há quatro semanas.
 
Também houve retração na estimativa mensal. Segundo a pesquisa, os números para julho desaceleraram pela terceira semana consecutiva, de 0,38% para 0,37% (ante 0,44% há quatro semanas). O total estimado para o mês de agosto seguiu em 0,45% pela terceira semana consecutiva (0,44% há quatro semanas).
 
A variação suavizada para os próximos 12 meses perderam força pela terceira semana consecutiva, de 5,74% para 5,62% (abaixo dos 5,87% vistos há quatro semanas). Os números para o ano que vem foram mantidos em 5,50% pela quarta semana consecutiva.
 
O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) traçado para o fim deste ano desacelerou de 5% para 4,94% (ante 4,84% registrados há quatro semanas). Na avaliação mensal, os prognósticos para o fechamento do índice em julho perderam força pela segunda semana consecutiva, de 0,49% para 0,48% (ante 0,45% há quatro semanas). Os dados de agosto desaceleraram de 0,46% para 0,45% – pouco acima dos 0,43% vistos há quatro semanas.
 
Os dados suavizados para os próximos 12 meses perderam força pela segunda semana consecutiva, de 5,68% para 5,58% (ante 5,68% de quatro semanas atrás). O total estimado para o próximo ano foi mantido em 5,50%, acima dos 5,26% registrados há quatro semanas.
 
No caso do IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, a estimativa para o fechamento de 2013 subiu de 4,57% para 4,66% (abaixo dos 4,71% vistos há quatro semanas). De acordo com a pesquisa, a variação para o fechamento de julho subiu de 0,31% para 0,34% (ante 0,35% vistos há quatro semanas). Quanto ao total de agosto, os números subiram de 0,37% para 0,38% (ante 0,37% há quatro semanas).
 
Quanto a variação suavizada para os próximos 12 meses, os números perderam força pela segunda semana consecutiva, de 5,19% para 5,13% – mas seguem acima dos 4,98% registrados há quatro semanas. Por outro lado, os dados para 2014 subiram pela terceira semana consecutiva, de 5,35% para 5,43% (acima dos 5% registrados há quatro semanas).
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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