O Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou uma emissão de 38,5 kg de dióxido de carbono (CO2) a cada um megawatthora (MWh) gerado ao final de 2023, a menor taxa desde 2012.
Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgados pelo Ministério de Minas e Energia (MME) indicam que tal redução foi afetada por uma série de fatores, como a entrada de fontes limpas de geração de energia elétrica no SIN, o cenário hídrico favorável e as ações adotadas para reduzir a geração a partir do óleo diesel.
No caso da geração a partir do óleo diesel, a redução está relacionada à interligação de sistemas isolados ao sistema nacional, como os municípios de Parintins e Itacoatiara, no estado do Amazonas, e Juruti, no Pará.
De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), as usinas hidrelétricas representaram cerca de 70% de toda a geração verificada de energia elétrica (561.583 GWh, de janeiro a novembro de 2023) no sistema brasileiro em 2023, enquanto a energia eólica representou 15% do referido total.
Segundo o MME, o país ampliou sua capacidade instalada de geração de energia elétrica em quase 20 gigawatts (GW) no ano que passou, incluindo a geração distribuída, com destaque para a geração de fonte solar e fonte eólica, que representaram 69% e 25% do total dessa expansão.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.