Inadimplência de pessoas físicas têm primeira queda no ano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Total de negativos no mês de junho chegou a 71,45 milhões, 450 mil a menos em relação ao visto no mês anterior

Photo by Eduardo Soares on Unsplash

O total de pessoas inadimplentes no Brasil chegou a 71,45 milhões em junho, o que representa uma redução de 450 mil (ou 0,63%) em relação ao contabilizado no mês anterior, segundo dados divulgados pela Serasa Experian.

O volume de dívidas diminuiu 0,62% no período, passando de 264,5 milhões, em maio, para 262,8 milhões, em junho.

Por outro lado, o valor total das dívidas avançou 0,15%, chegando a 346,3 bilhões. O valor médio das dívidas por pessoa ficou em R$ 4.846,15, acréscimo de 0,78%.

Apesar da redução ser a primeira apurada desde dezembro de 2022, os inadimplentes aumentaram quando se compara com o montante de junho do ano passado (66,82 milhões). Em termos percentuais, 43,78% da população adulta brasileira está negativada.

Em seguida, está a faixa de 26 a 40 anos, que corresponde a 34,7% do total de inadimplentes, enquanto a faixa etária acima de 60 anos representa 18,1%.

O Rio de Janeiro é a unidade federativa com maior percentual de inadimplentes (52,8%), seguido pelo Amapá (52,72%), Amazonas (52,20%), Distrito Federal (52,05%) e Mato Grosso (50,33%). O estado com menos pessoas nessa condição é o Piauí (36,18%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Com a informalidade existe uma quantidade de pessoas que utilizam o termo pessoa física também para a condição de trabalho informal. Fazem o seu malabarismo para sobreviver nesse quadro de dificuldade da economia brasileira. Provavelmente num vai e vem, estando hora com os pagamentos em dia, hora ficando inadimplente. A questão salarial no País faz com que mesmo enfrentando problemas, muitos prefiram encarar as jornadas desgastantes e os tipos de dor de cabeça pelas quais passam na tentativa de conquistar melhores condições de vida, a ficar estacionado e com poucas perspectivas, como infelizmente é a realidade na maior parte das empresas. Também as próprias empresas tem que enfrentar adversidades para se manter. No fim a renda é aquilo que todos buscam. Sem o País ter o crescimento que promova maior renda a ser distribuída por meio da remuneração do esforço que cada parte realiza nessa obtenção, terá pouca possibilidade de êxito. Não é somente esse o saldo devedor que o País tem, a velocidade para atingir estágios melhores no seu todo econômico diminui.

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