Índice de Preços ao Produtor tem deflação de 0,29% em julho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Preços ao Produtor (IPP) variou, em média, -0,29% durante o mês de julho em relação aos dados apurados no mês anterior, ampliando o ritmo de queda na comparação vista entre junho e maio de 2014 (-0,16%), segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em julho de 2014, os preços das Indústrias de Transformação variaram, em média, -0,29% em relação a junho. Na comparação com o mês anterior, 6 das 23 atividades apresentaram variações positivas de preços, contra 8 do mês anterior. As quatro maiores variações observadas em julho se deram entre os produtos compreendidos nas atividades de impressão (-2,15%), calçados e artigos de couro (-1,38%), alimentos (-1,18%) e madeira (-0,96%). Em termos de influência, na comparação entre julho e junho (-0,29%), sobressaíram alimentos (-0,23 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (0,06 p.p.), calçados e artigos de couro (-0,02 p.p.) e veículos automotores (0,02 p.p.).

Já o indicador acumulado no ano atingiu 0,61% em julho. Entre as atividades que tiveram as maiores variações percentuais na perspectiva deste indicador, sobressaíram metalurgia (5,62%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,70%), refino de petróleo e produtos de álcool (4,01%) e madeira (-3,95%). Neste indicador, os setores de maior influência foram: alimentos (-0,59 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,44 p.p.), metalurgia (0,43 p.p.) e veículos automotores (0,23 p.p.).

No acumulado em 12 meses, a variação de preços ocorrida foi de 3,45%, sendo que as quatro maiores variações de preços ocorreram em refino de petróleo e produtos de álcool (8,93%), calçados e artigos de couro (7,76%), impressão (-6,90%) e metalurgia (6,01%). As principais influências nesta perspectiva vieram de refino de petróleo e produtos de álcool (0,97 p.p.), alimentos (0,52 p.p.), metalurgia (0,47 p.p.) e veículos automotores (0,32 p.p.).

O IPP mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores das indústrias de transformação

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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