Mídia não consegue rebaixar nota de crédito do Brasil

Jornal GGN – Na terça-feira (24), a agência de risco Moody’s informou o mercado que rebaixou as notas de crédito da Petrobras para o grau especulativo. O que se seguiu foi uma enorme dúvida sobre como isso afetaria o rating do país como um todo – a chamada nota de crédito soberana.

Ontem (25), um porta-voz da agência, o analista de crédito soberano Mauro Leos, disse, em comunicado, que a política de ajuste fiscal adotada pela nova equipe econômica ainda traz credibilidade ao país.

Portanto, a nota atual se mantém. “Em nenhum dos cenários a dívida brasileira ultrapassaria 70% do PIB (Produto Interno Bruto). Esse nível ainda seria compatível com o rating ‘Baa2’, no caso de continuarmos confiantes de que o governo irá responder com um plano crível para alcançar a consolidação fiscal, a melhoria das métricas de dívida e maior investimento e crescimento”, explicou.

Os cenários adversos que ele se refere são os especulados pela imprensa. Uma ajuda financeira do governo à Petrobras, por exemplo. Que pressionaria a dívida pública.<img alt="” height=”1″ src=”file:///C:Usersredac5AppDataLocalTempmsohtmlclip11clip_image001.gif” width=”1″>

De acordo com Leos, a despeito da queda no rating da Petrobras, a avaliação do Brasil continuará a ser feita levando em conta “a credibilidade dos planos do governo e dos prospectos econômicos e fiscais de médio prazo”.

Apesar dessa explicação, a mídia joga com a informação. O Estado de S. Paulo de hoje (26) diz, no título, na chamada de capa, “Ação da Petrobrás [sic] despenca e Dilma faz crítica a agência”. E só na quarta coluna, em um box, explica que o rating do país está mantido.

No online, a reportagem “Moody’s diz que mantém nota do Brasil mesmo se governo socorrer a Petrobrás” insiste na possibilidade, no “temor” de um “contágio da Petrobras sobre a nota de crédito soberana”.

A intenção do Estadão com o assunto parece ser manter a veracidade da matéria que ilustra a capa do caderno de Economia & Negócios, intitulada “Bancos públicos têm R$ 6 bilhões para ajudar Petrobras a reforçar o caixa”.

A matéria induz o leitor a achar que o país está se preparando para um ato de irresponsabilidade fiscal, pois que a ajuda dos bancos representaria um aumento forte no patamar da dívida pública, o que poderia rebaixar a nota do país. Tudo isso apoiado por fontes anônimas, com a fonte primária dizendo o contrário.

Na rádio CBN, Miriam Leitão tentou ser razoável. Defendeu como natural a crítica de Dilma ao rebaixamento da Petrobras. “Se você é presidente da República, sua principal empresa é rebaixada, você tem que dizer que não foi bom e que você lamenta”. 

No entanto, fez como de praxe, criticou decisões dos governos petistas à frente da Petrobras. “Vamos fazer aqui uma Abreu e Lima, vamos fazer uma refinaria no Ceará, outra refinaria não sei onde. Tudo era vamos fazer. Vamos fazer pra agradar o companheiro Chávez. Eram decisões tomadas pelo presidente Lula. Então, a empresa se envolveu em frentes de gastos demais, se endividou muito”, disse.

E, com malícia, misturou os assuntos – rebaixamento da Petrobras e greve dos caminhoneiros – ao afirmar que se não tivesse segurado o preço da gasolina quando o barril de petróleo estava em US$ 100, o governo poderia, agora, reduzir o preço do diesel. “E estaria dando um alívio para todos os consumidores e para os caminhoneiros também”. Não se furtou em relacionar a nota de crédito da Petrobras à nota soberana do Brasil. Mas foi mais honesta com a informação do analista da Moody’s. 

24 Comentários

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  1. Ah essa midia…rs
    Razao de

    Ah essa midia…rs

    Razao de todos os males da humanidade segundo alguns lideres extremamentes competentes como Nicolas Maduro…

     

     

     

    1. Pela primeira vez voce diz

      Pela primeira vez voce diz algo que se aproveite . . . . . já seria por conta da presença do Aécio na Lava Jato ? . . . ou pelos inicios da apuração HSBC ?

  2. Essa Moody’s não foi aquela

    Essa Moody’s não foi aquela que deu nota A para o banco Lemman (não sei se assim que se escreve) dos EUA pouco antes dele quebrar fragorosamente?

    1. Quando essas mesmas agencias

      Quando essas mesmas agencias deram GRAU DE INVESTIMENTO AO BRASIL em 2006 o grande coro petista deu uma solena salva de palmas.

  3. Somente no Brasil

    Somente no Brasil especialmente na mídia se dá crédito a essa Moody’s. Uma agência que responde a processo nos EUA por fraude. Agência que ajudou a quebrar o mundo em 2008. Agência com executivos recebendo propina para elevar notas de bancos de investimentos e outras instituições que estavam a beira da falência.

  4. Tristeza geral dos PIGs

    E estão desalentados em não conseguir rebaixar a nota do Brasil, do mesmo modo que estão tristíssimos com o fim da greve dos caminhoneiros, e da provável mudança de posição do presidente da Câmara. Parece que agora só contam com a passeata com Deus pelo fim do mandato da Dilma. 

  5. Um PT sem mídia

    Ás vezes me pego pensando quão exitoso teriam sido os governos petistas se pelo menos fossem deixados em paz. Não precisaria elogiar nada, só não mentir, dizer meias verdades, insuflar o povo contra o PT. Me parece que o Brasil estaria bombando, com certeza. Se Alckmin sendo incapaz como é, sendo deixado em paz consegue ter 60% dos votos, os petistas seriam imbatíveis. Sonho de uma noite de verão não é mesmo?

    1. Infelizmente, Veranis, no

      Infelizmente, Veranis, no campo de batalha não há lugar para sonhadores, mas são aceitos todos os guerreiros com ideais sadios. A árdua luta nos espera…

  6. Quem é Ivar Luiz Schmidt,

    Quem é Ivar Luiz Schmidt, líder do movimento Comando Nacional dos Transportes? Seria um caminhoneiro legítimo ou um empresário interessado apenas no seu próprio bolço?

    Segundo o LINKEDIN:

    Ivar Luiz Schmidt

    Sócio da Roda Brasil Transportes e representante comercial da MANOS Implementos Rodoviários

    Mossoró e Região, BrasilTransporte/Caminhões/Trens

    Atual    

    Roda Brasil Transportes Ltda

    Formação acadêmica    

    Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA

    Bacharelado, Administração

    2010 – 2013

     

    Olhando na linha do tempo do FACEBOOK, percebe-se que não houve ou foram apagadas todas as postagens do ano de 2014 (ano da campanha a presidência), porque será?

    Nos outros anos encontram-se postagens contra o governo em vários tópicos.

    Se os caminhoneiros tem este cara como líder, serie este um movimento isento ou direcionado a desestabilizar o governo Dilma e o país?

     

    1. Tudo a ver…

      De Alexandre Costa, ontem no Twitter do grande Stanley Burburinho:   ” Viu o site do Movimento União Brasil Caminhoneiro?  Eles ainda nem tiraram o AÉCIO 45 da página principal”.      

      Daí, conclui-se que esse movimento pode ser mais uma das armas dos alucinados e inconformados…

    1. É uma pena

      Como disse o sílvio várias vezes por conta da gagueira, é uma pena… é uma pena… que o jô se esqueceu bem rápido da sua mágoa e lá está sempre que possível, fazendo o joguinho sujo de sua globo do coração.

  7. Estão muito mal informados

    Acho que a Moody´s só não vai tirar o grau de investimento do Brasil porque, como disse a minha Presidente ontem, eles estão muito mal informados.

  8. zero para essa agencia – uma

    zero para essa agencia – uma das que deram boas notas aos

    bandidos de wall street -vide insidejob –  

    que roubaram o tesouro dos eua na crise de 98…

    1. Não adianta dar zero, eles

      Não adianta dar zero, eles ainda são fundamentais.

      Da mesma forma os auditores, cometeram mega erros mas ainda assim as empresas precisam da assinatura deles nos balanços.

      Essa questão de erros é relativa. Médicos e advogados cometem muitos erros e ainda assim são necessarios.

  9. A crítica da mídia não tem a menor relevância

     

    Luis de Queiroz,

    No início do governo Lula quando o risco Brasil caia, o Elio Gaspari, que é sempre muito bem informado, mas usa a informação a torto e a direito sem uma lógica, trouxe a informação de um livro de grupo de esquerda que defendia que o bom para o país era que o risco Brasil subisse pois isso nos tornava mais libertos da dependência ao capital externo.

    O texto de Elio Gaspari era para desmerecer o governo de Lula, mas em minha opinião ele tinha razão. Para ficarmos menos dependente de capital externo o bom seria um risco Brasil alto. Algo que nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso, foi facilmente alcançado, mas como era só uma parte do projeto, a nossa dependência ao capital externo aumentou.

    Bem, a redução do risco Brasil valorizou o real e isso afetou a nossa indústria, mas, por outro lado, permitiu que o país formasse uma imensa reserva externa.

    Enfim, o capitalismo é muito difícil. Veja, por exemplo, a inflação. Com a inflação os países de terceiro mundo resolviam os principais problemas que eles tinham e dependiam menos do capital externo. Por pressão internacional, todos os países de terceiro mundo ou em desenvolvimento reduziram a inflação, e viram a dívida pública crescer e viram também aumentar a dependência ao capital externo. Em compensação as democracias nesses países estabilizaram. No mundo todo o ser humano é um tanto egoista e prefere baixa inflação com desemprego maior do que desemprego menor com inflação mais alta. E os rentistas do mundo todo só tem que agradecer a esse egoísmo.

    Não defendo os jornais na divulgação dessa notícia sobre o rebaixamento das notas de crédito da Petrobras, mas não se pode esquecer que a Petrobras tem uma dívida imensa e essa dívida é problemática para a empresa. E de certo modo o Brasil é muito dependente da Petrobras nos dias de hoje. É a Petrobras o principal motor dos investimentos no Brasil nos últimos anos.

    Assim, acredito que é correto fazer a relação da nota do Brasil com o rebaixamento da nota da Petrobras, Como você mesmo esclarece um cenário adverso que levaria ao rebaixamento da nota brasileira seria “[u]ma ajuda financeira do governo à Petrobras, por exemplo”. E mais à frente para criticar o jornal O Estado de S. Paulo você alega que na reportagem “Moody’s diz que mantém nota do Brasil mesmo se governo socorrer a Petrobrás” o jornal “insiste na possibilidade, no “temor” de um “contágio da Petrobras sobre a nota de crédito soberana””. E você continua na crítica dizendo que a intenção do jornal O Estado de S. Paulo seria “manter a veracidade da matéria que ilustra a capa do caderno de Economia & Negócios, intitulada “Bancos públicos têm R$ 6 bilhões para ajudar Petrobras a reforçar o caixa””.

    Penso que o jornal está certo. Ajudar a Petrobras agora não é bom. O Brasil precisa esperar que o dólar chegue a um patamar que permita um saldo na Balança Comercial de 1 bilhão de dólares. Doze meses após um saldo médio desse tamanho deve levar o país a voltar a crescer. Um saldo de 1 bilhão na balança comercial indica que o país pode também recompor reservas. Quando isso ocorrer o Brasil pode tirar das reservas algo como 50 bilhões de dólares para capitalizar a Petrobras de modo que a Petrobras tenha a dívida dela diminuída para um nível que permitirá a Receita Federal arrecadar muitos impostos e até diretamente o governo como grande acionista depois da capitalização poderá receber muitos dividendos, ou talvez, com um nível mais baixo de endividamento a empresa pode aumentar o seu investimento reduzindo o lucro e o repasse de dividendos para o Tesouro Nacional, mas em compensação ajudando na Formação Bruta de Capital Fixo do país.

    Esse processo é interessante porque ao reduzir as reservas o risco Brasill (O risco soberano) aumenta. Com risco Brasil mais alto o dólar valoriza e assim o país pode comprar mais reservas em razão de aumento do saldo na Balança Comercial sem que isso provoque a valorização do real que viesse a prejudicar as nossas exportações.

    Outro ponto importante é observar que de imediato o rebaixamento da nota de crédito da Petrobras não afeta a Petrobras uma vez que, como a empresa está muito endividada, ela não deve buscar aumentar seu endividamento. Aliás, para o momento a empresa precisa reduzir o seu endividamento.

    Assim, a idéia de utilizar os Bancos públicos para emprestar dinheiro não é boa e se o governo tem a intenção de adotar esta medida, é bom que a mídia critique. E se o governo não tem essa intenção e, portanto, não precisa do alerta da imprensa tanto melhor. O viés anti governo da mídia é conhecido e atinge poucos leitores. Esses eleitores são mais influenciados é pelo aumento da inflação que eles associam com aumento da corrupção. Ocorrendo tudo junto, aumento de inflação e notícias de corrupção, a popularidade do governo despenca, mas lá a frente se o governo diminuir a inflação ele pode fazer propaganda a vontade dizendo que combateu a corrupção e a prova é a queda da inflação.

    A idéia de capitalização da Petrobras via reservas que eu mencionei acima eu já havia apresentado em comentário que enviei quinta-feira, 18/12/2014 às 20:56, para Daniel Quireza, no post “O Governo tem que agir, e rápido, com relação à Petrobras” de quinta-feira, 18/12/2014 às 16:17, aqui no blog de Luis Nassif e originado de comentário dele e ontem voltei a apresentar a idéia em comentário enviado quarta-feira, 2502/2015 às 14:16, junto ao post “A crise de 2008: como Washington salvou Wall Street, por Motta Araújo” de quarta-feira, 25/02/2015 às 18:30, também aqui no blog de Luis Nassif e com texto de autoria de Motta Araújo. Deixo a seguir o link para os dois posts.

    O endereço do post “O Governo tem que agir, e rápido, com relação à Petrobras” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-governo-tem-que-agir-e-rapido-com-relacao-a-petrobras

    E o endereço do post “A crise de 2008: como Washington salvou Wall Street, por Motta Araújo” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-crise-de-2008-como-washington-salvou-wall-street-por-motta-araujo

    Enfim, eu queria dizer que a crítica à capitalização da Petrobras ou ao mero empréstimo à Petrobras não é de toda equivocada se a medida for tomada de imediato como reação ao rebaixamento da nota de crédito da empresa pela Moody. De imediato o que não tem o menor efeito é o rebaixamento de nota de crédito da Petrobras. E pouco importa para o Brasil e para a Petrobras o barulho que a mídia fizer sobre isso.

    É claro que para a popularidade da presidenta Dilma Rousseff quanto mais a mídia fizer barulho mais a popularidade dela será atingida. O mandato dela, entretanto, é de quatro anos. Lá à frente ela terá condições de recuperar. E haverá tempo correto para se fazer a capitalização, basta o governo não se apressar.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 26/02/2015

    1. A mídia critica por criticar

      Você pode ter razão. Ainda assim, nenhum dos seus argumentos aparece nessas matérias. Criticam por criticar. Por todas as razões erradas. Obrigado pela leitura e pela contribuição. Abraços.

  10. Petrobras
    Governo compra ações da Petrobras em baixa, e com os dividendos tera superavit primario para essa selic louca que mantém hoje

    Bem melhor que investir as reservas do país em títulos (sic) do tesouro americano com seus juros baixíssimos…

  11. Ridiculos, todos

     1. Confundir divida soberana com divida privada, mesmo de empresas semi-estatais, é desinformação completa, elas caminham por mercados diferentes nos quesitos de avaliação de risco.

     2. “Auxilio de bancos federais de até R$ 6 Bolhões ” : Algum palhaço escreveu esta besteira, pois o 1o banco que deletou a Petrobrás foi o BB, tanto que ainda na época da Graça Foster, tentaram um empréstimo para salvar a SETE Brasil, de R$ 800 milhões, consorciado entre o BB e a CEF, e o Bendine pulou fora – sentou em cima, mesmo com autorização da Dona Dilma e assessoria juridica do Adams, portanto não exsite a minima chance do tesouro, dos bancos oficiais injetarem dinheiro na PBR, ou empresas a ela associadas.

      3. Agencias de “rating” : Claro que cometeram erros homéricos, foram processadas, trabalham com dados as vezes defasados, podem ser acusadas de manipulações politicas, realmente são suspeitas, MAS os investidores institucionais nelas confiam ainda, tanto que em determinados fundos, na sua constituição e normas operativas, está escrito, que se um “papel” perder rating, “cair ” para especulativo, deve ser vendido ou lançado em prejuizo.

      4. É ruim, no momento, o PETR (ADR) e os PBR (dividas), serem classificados de “especulativos” , pouco abaixo de “grau de investimento” ?

       Depende o lado que se olhe, pois uma empresa petroleira ( petroleo em  – US$ 50,00 ), semi- estatal – mas com forte influência politica -, e principalmente sem apresentar um balanço crivel auditado, até que “caiu” pouco. ( “car-wash”, como se fala na “matriz”, já está precificada na entrada – uns US$ 4 Bilhões no máximo -, claro que o protagonismo de nosso judiciário e da midia neurótica e interesseira, pode, como está no relatório da Moody’s, causar “distrações” e distorções nas avaliações de mercado ).

        Em certo sentido – visão de especulador – “sair” do portfólio de fundos conservadores, desentesourar os papéis, tanto os ADRs como os de divida, em um primeiro momento causam baixa nos ADRs, e spreads mais elevados para os PBRs, mas com uma pequena vantagem : ficam mais “liquidos”, tambem volateis, e quem os adquire – especuladores, fundos derivativos e de hedge, ficam somente esperando o balanço, o qual não importa como venha, irá “subir” os papéis.

        5. Jornais, telejornais, comentaristas economicos, em midias de massa ou nas “famigeradas” redes sociais, se movimentam de acordo com interesses de terceiros, quem financia suas empresas, paga seus editores ( nem precisa ser em dinheiro – jornalistas são “baratos” – seus “donos” nem tanto ), nem vale a pena escuta-los, le-los, acompanha-los – ou me digam: Porque uma news letter de mercado, diária, custa uma assinatura tão cara ? Porque algumas, de bancos de investimento, são tão exclusivas e bem mais caras ?  Vcs. acreditam que o mercado acompanha a Leitão, Sardenberg, Waack e outros do mesmo sub-nivel ?

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