Painel internacional

Regulação bancária nos EUA é batizada de “Regra de Volcker”

washingtonpost.com

Na maior parte do ano passado, Paul Volcker, ex-presidente do BC dos EUA e atual conselheiro econômico da presidência, vagou o país argumentando por restrições mais duras para os grandes bancos, enquanto a administração de Obama seguia uma agenda regulatória mais moderada, conduzida pelo secretário do Tesouro, Timothy F. Geithner. Na quinta-feira de manhã na Casa Branca, parecia que os dois homens haviam trocado de lugar. Um Volcker radiante postou-se à direita de Obama, enquanto o presidente aprovava a sua proposta e a chamava de “Regra de Volcker. Geithner ficou mais longe, obrigado a se acomodar a uma posição que outrora seria considerada menos eficaz do que a sua. O momento foi o produto da persistência de Volcker e um desejo da Casa Branca de impor controles mais acentuados à indústria financeira que Geithner vinha defendendo, de acordo com algumas fontes do governo e analistas políticos. Foi a ruptura mais visível de Obama sobre a filosofia de reforma que Geithner e seus aliados vinham promovendo mais cedo. Na sua essência, o plano de Volcker restringe os bancos a fazerem investimentos especulativos que não beneficiam os seus clientes. Ele alegou que a atividade especulativa desempenhou um papel-chave na crise financeira. O governo também quer limitar a capacidade dos maiores bancos de usar dinheiro emprestado para financiar planos de expansão.

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Popularidade de Obama despenca no mercado financeiro

China alerta EUA sobre interferência na liberdade de internet

China continuará a afrouxar política monetária

Maior usina elétrica da Venezuela opera a um quinto da capacidade


Popularidade de Obama despenca no mercado financeiro

Os investidores dos EUA esmagadoramente vêem o presidente Barack Obama como anti-mercado (financeiro) e questionam sua capacidade para administrar a crise financeira, segundo pesquisa da Bloomberg. A sondagem trimestral global de investidores e analistas que assinam a Bloomberg considera que 77% dos inquiridos nos EUA acreditam que Obama é muito anti-mercado e quatro entre cinco estão pouco confiantes ou não confiantes em sua capacidade de lidar com a emergência financeira. A pesquisa também verifica uma queda global na avaliação de favorabilidade de Obama, um ano após assumir o cargo. Ele é visto favoravelmente por 27% dos investidores dos EUA. Em uma pesquisa de outubro, 32% tinham uma impressão positiva. “Os investidores já não sentem que podem confiar em seus instintos para assumir riscos”, disse o respondente David Young, diretor de gestão de uma corretora em Nova York. Carlos Vadillo, Analista de renda fixa da Wells Fargo Securities em San Francisco, disse que Obama tem travado umaguerra permanente” com o sistema bancário, chamando os banqueiros de “gatos gordos e outros nomes impróprios para descrever um modelo de negócio que sustenta uma grande parte da América.

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China alerta EUA sobre interferência na liberdade de internet

New York Times

Os pedidos dos Estados Unidos por maior liberdade na internet podem danificar as relações bilaterais, alertou hoje a China, enquanto rebatia o discurso crítico da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton. A secretária retratou ontem o combate à censura como uma nova prioridade da política externa americana, e apelou a Pequim para realizar uma investigação ampla e aberta das queixas do Google de ataques cibernéticos vindos da China, alvejando os e-mails de ativistas de direitos humanos. “Os EUA criticaram a política da China de administrar a Internet e insinuaram que a China restringe a liberdade na Internet”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Ma Zhaoxu, em um comunicado publicado no site do ministério. “Isso contraria os fatos e é prejudicial para as relações China-EUA. “Instamos os Estados Unidos a respeitar os fatos e deixar de usar a proclamada liberdade na Internet para fazer acusações infundadas contra a China. Os dois países enfrentam acúmulo de disputas sobre questões que vão desde as alterações climáticas até a moeda chinesa – que os EUA consideram estar sub-valorizada e a forma de combater o programa nuclear iraniano.

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China continuará a afrouxar política monetária

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Na quinta-feira, a China reafirmou a política monetária, dizendo que continuará sua orientação de afrouxamento da política monetária este ano. O presidente do Banco Popular da China, Zhou Xiaochuan, tem declarado que o banco central seria mais flexível na aplicação das políticas. Em discurso em Pequim, Zhou pediu aos bancos para emprestar mais aos setores chave da economia, noticiou a CCTV. Enquanto os temores de bolhas de ativos apresentam riscos para a recuperação do país, os responsáveis políticos chineses começaram a apertar algumas áreas. Em 19 de janeiro, o Banco Central elevou o rendimento de seus principais títulos de um ano pela segunda semana seguida.

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Maior usina elétrica da Venezuela opera a um quinto da capacidade

A Planta Centro, maior usina de energia movida a combustível fóssil da Venezuela, está operando com menos de um quinto de sua capacidade projetada, agravando a crise de energia que tem fechado negócios que vão desde fábricas de alumínio a shopping centers. A usina operava a 267 MW (megawatts) de potência em 20 de janeiro, ou em cerca de 13% da sua capacidade de 2.000 MW, segundo relatório diário da operadora de rede da Venezuela, o Centro de Administração Nacional do Sistema Elétrico, conhecido pela sua sigla em espanhol CNG. A planta não produzia mais que 26% da capacidade pelo menos três meses, de acordo com o CNG. A Venezuela sofre sua mais grave crise de eletricidade em seis anos, devido à crescente demanda e uma seca que reduziu os níveis de água nas represas que fornecem 73% da energia do país. O lago Guri, maior reservatório, está a 53% da capacidade útil, segundo o relatório da CNG. “A usina precisa de uma reformulação total, uma enxugada ou talvez um substituição completa por uma planta mais moderna, disse ontem Miguel Lara, que dirigiu a agência de planejamento energético da Venezuela de 1999 a 2004, em entrevista por telefone.

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Luis Nassif

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