Painel internacional

Grécia não crescerá até 2012

The Wall Street Journal

O governo grego espera uma contração de dois anos da economia após a adoção do rígido programa de austeridade que reduzirá substancialmente os gastos dos consumidores, disseram duas pessoas familiarizadas com o pensamento do governo na quinta-feira. Os problemas reais começam agora”, disse uma dessas pessoas, que pediu para não ser identificada. “As medidas terão um grande impacto sobre como os gregos vão gastar. Tal como está agora, o governo espera dois anos de recessão. Ele irá rever a previsão de declínio de 0,3% do PIB este ano para uma queda de pelo menos 1,5%, mas poderia ser pior, afirmou. “O governo também espera que o desemprego atinja 11% este ano, partindo de uma taxa de 9,9% estimada em 2009,” contou a fonte. Ele não especificou quando o PIB deste ano será revisto. O Ministério da Fazenda espera que a economia cresça 1,5% em 2011, mas a fonte disse que isso também pode ser revisto para uma contração de 0,5%. Alguns economistas têm dito que a intensa pressão da União Europeia para que a Grécia reduza o seu gritante déficit orçamentário, atualmente em 12,7% do PIB mais de quatro vezes a meta de 3% do PIB da eurozonapode acabar com o equivocado equilíbrio entre manter a solidez fiscal e sustentar a demanda em tempos difíceis. No mês passado, o economista norte-americano Joseph Stiglitz advertiu contra o que chamou de “fetichismo do déficit”, em uma conferência de imprensa em Atenas. Sem medidas para estimular a economia, como fundos de desenvolvimento e outros meios para aumentar a liquidez, a redução do déficit pode retardar o crescimento, disse Stiglitz, professor na Universidade de Columbia e ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 2001.

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E mais:

Trichet não quer que Grécia recorra ao FMI

China prefere diplomacia ao invés de sanções ao Irã

Média salarial aumenta nos EUA e cria expectativa de mais gastos

Mercado de câmbio se anima com expectativa de yuan valorizado


Trichet não quer que Grécia recorra ao FMI

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O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet , pressionou a Grécia a parar seu flerte com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e trabalhar com os aliados europeus para domar o seu déficit orçamentário recorde. Enquanto os manifestantes gregos cercam o Ministério das Finanças para protestar contra os 4,8 bilhões de euros (US$ 6,5 bilhões) em aumentos de impostos e cortes de gastos, o governo de Atenas disse que a ausência de apoio europeu pode forçá-la a ir para as mãos do FMI. Trichet falou ontem contra  o apelo ao credor de Washington “como um fornecedor de ajuda”, mantendo a pressão sobre a Grécia para reduzir o mais elevado déficit em 11 anos de história do euro – e para que os governos europeus intervenham, caso a Grécia não conseguir se safar sozinha. “Para Trichet, usar o FMI seria uma admissão de que a Europa não pode lidar com o seu próprio negócio”, disse Gilles Moec, economista sênior do Deutsche Bank em Londres, e um antigo funcionário do Banco da França.

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China prefere diplomacia ao invés de sanções ao Irã

AP Associated Press

As potências ocidentais pressionaram por novas sanções contra o Irã na quinta-feira, mas a China e a Rússia apelaram por negociações diplomáticas como a melhor forma de alcançar uma resolução pacífica na questão do programa nuclear iraniano. China e Rússia também pediram ao Irã para resolver o impasse com a agência nuclear da ONU sobre as questões principais em relação à forma de abastecimento de combustível para os reatores nucleares de Teerã, afirmando que isto é fundamental para aliviar as tensões atuais. Nem o vice-embaixador da China na ONU, Liu Zhenmin, nem embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, responderam diretamente à proposta de uma quarta rodada de sanções contra o Irã, apoiada pelos EUA, Grã-Bretanha, França e Alemanha, e que foi enviada pelos respectivos governos nos últimos dias. A China, que conta com o Irã para grande parte de sua energia, tradicionalmente se opõe a sanções, mas concordou com as três primeiras resoluções. Ela tem se mostrado cética quanto à necessidade de uma quarta rodada de sanções, em que as potências ocidentais estão tentando pressionar o Irã a suspender seu programa de enriquecimento de urânio, especialmente depois de um recente relatório da Agência Internacional de Energia Atômica dizer que Teerã pode estar fabricando bombas nucleares.

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Média salarial aumenta nos EUA e cria expectativa de mais gastos

CNNMoney.com

O fim (do período) de mais de dois anos de perdas de postos de trabalho não virá tão cedo para a maioria dos norte-americanos. Mas, com toda a atenção dada ao número de empregados nas folhas de pagamento dos EUA e a taxa de desemprego, é fácil perder um importante sinal de melhora no mercado de trabalho: os salários começaram a aumentar. Apesar das milhões de pessoas que perderam seus empregos durante o ano passado, há sinais de que a renda pessoal está aumentando. Mesmo um pequeno ganho de renda é significativo. Se os consumidores têm mais dinheiro no bolso, podem ajudar a impulsionar os gastos e criar uma demanda que exigirá a retomada das contratações. “No fim das contas, precisamos de renda para que as pessoas possam gastar dinheiro”, disse Sung Won Sohn, professor de economia na Cal State University Channel Islands. “É um sinal que as coisas estão começando a melhorar”. De acordo com relatórios mensais de emprego do governo, a duração média da semana de trabalho e remuneração horária média subiram de forma constante nos últimos meses. O aumento de 1,1% do salário semanal em janeiro foi o maior salto em nove meses.

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Mercado de câmbio se anima com expectativa de yuan valorizado

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Os operadores de contratos de câmbio futuro estão mais otimistas em relação ao yuan do que com qualquer outra moeda, enquanto apostam que as exportações crescentes e inflação acelerada vão suplantar a promessa da China de manter um atrelamento de 20 meses em relação ao dólar. O prémio cobrado pelo direito de comprar yuans em três meses mais que triplicou este ano em relação aos contratos de venda, entre a maioria das 44 opções de moeda monitoradas pela Bloomberg. A diferença de dois pontos percentuais é a maior desde que a China encerrou a taxa fixa de câmbio em julho de 2005, como mostram os índices de reversão de risco. As expectativas para variações de preços também triplicaram na volatilidade implícita entre as moedas. O premiê Wen Jiabao disse aos legisladores, em uma reunião anual, que o governo vai promover o uso do yuan no exterior e busca gerenciar as expectativas de inflação, meta que pode ser ajudada por uma moeda mais forte. Enquanto o presidente dos EUA, Barack Obama, incita a China a permitir a alta do yuan para ajudar os fabricantes dos EUA, os exportadores chineses dizem que uma alta de mais de 2% pode acabar com os lucros.

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Luis Nassif

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