Petrobras convida fornecedores estrangeiros para licitação

Jornal GGN – De acordo com informações do jornal Valor Econômico, a Petrobras está convidando fornecedores estrangeiros para participar de licitações e suprir a demanda, em um momento que 23 empresas nacionais, citadas nas investigações da Operação Lava-Jato, estão impedidas, por bloqueio cautelar da estatal, de firmar novos contratos.

Os serviços de construção dos módulos de compressão de gás, que eram da Iesa Óleo e Gás, são os primeiros que estão sendo recontratados. O acordo original previa a construção de 24 módulos de compressão de gás para seis plataformas flutuantes do pré-sal  (P-66, P-67, P-68, P-69, P-70 e P-71), pelo valor de US$ 720 milhões. A Petrobras rescindiu o contrato com a Iesa em novembro do ano passado.

A medida cautelar da Petrobras foi anunciada no final de 2014, depois que a diretoria da estatal teve acesso ao conteúdo dos depoimentos de delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento, do doleiro Alberto Yousseff e dos executivos da Toyo Setal, Augusto Mendonça Neto e Julio Camargo.

Na época, a Petrobras já considerava a possibilidade de recorrer a fornecedores estrangeiros para dar sequência ao plano de investimentos. Além dessa licitação dos módulos, a decisão de afastar as principais empreiteiras nacionais deve ter impacto em outras concorrências que estão em andamento.

Em dezembro, a Petrobras também rescindiu contrato com o consórcio formado pela empresa chinesa Sinopec com a brasileira Galvão Engenharia, que deveria construir e montar uma unidade de fertilizantes em Três Lagoas (MS). A previsão é que a estatal vá a mercado nos próximos meses para recontratar essas obras.

Com informações do Valor Econômico

Redação

8 Comentários

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  1. Professor Nilson Lage, pelo Facebook

    É para isso que procuradores, juízes, desembargadores e jornais foram contratados: abrir às empresas estrangeiras, pressionadas pela recessão mundial que afeta as obras públicas, o mercado brasileiro de construção civil e infraestrutura. As comissões vão jorrar em paraísos fiscais e ninguém, jamais, aqui, irá contabilizá-las, como sempre acontecia.
    Os empresários brasileiros, é claro, não perderão muito: logo venderão suas empresas ao capital gringo ou se associarão a ele – também como sempre aconteceu, da publicidade à perfumaria, da Embraco à Phebo. Pagarão os trabalhadores que, pouco a pouco, perderão empregos, e o país, que multinacionaliza, sem contrapartida, conhecimentos acumulados em um raro espaço de êxito em sua experiência de desenvolvimento autônomo.

  2. O mesmo irá acontecer em todo

    O mesmo irá acontecer em todo e qualquer setor público. Ou se deixa corrupção rola solta  ou virá desgraça muito maior.

  3. Tenho lido diversos textos na

    Tenho lido diversos textos na interned dizendo que o petróleo barato é fruto de uma crise ou vai provocar uma na medida em que pressiona as economias de países exportadores como Rússia, Irá e Venezuela. Mano, na boa… petróleo barato só é crise na cabeça dos malucos que se esquecem que a guerra moderna é totalmente mecanizada. Gasolina, querosene de aviação e óleo diesel movem a esmagadora maioria dos carros de combate, tanques de guerra, caças e bombardeiros. É imensa quantidade de barcos e de submarinos convencionais que dependem de derivados de petróleo. Toda vez que quer fazer uma guerra o Pentágono precisa estocar combustível e isto não poderia ser feito se o combustível fosse caro. Petróleo barato é a única forma de baratear os custos da guerra mecanizada. Mas é claro que os cretinos são incapazes de perceber isto.

  4. Parece que esse segundo

    Parece que esse segundo mandato veio para causar, além de cortar direitos trabalhistas agora vão cortar os proprios empregos dos trabalhadores, ou pior, vão dar as piores colocações para brasileiros e as melhores e bem mais remuneradas ficarão com estrangeiros, subalternos em nosso proprio país, governo lamentavel.

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