Recorde na exportação de semimanufaturados em janeiro

Do Ministério do Desenvolvimento

Janeiro teve recorde na exportação de semimanufaturados

Brasília (1º de fevereiro) – As exportações brasileiras, em janeiro de 2013, tiveram o segundo melhor desempenho para os meses, alcançando US$ 15,968 bilhões, somente superado pelo valor registrado em janeiro do ano passado (US$ 16,141 bilhões).

Em relação ao fator agregado, houve aumento recorde nas exportações de produtos semimanufaturados e diminuição nas exportações de produtos básicos. Mês passado, as exportações de semimanufaturados chegaram a US$ 2,668 bilhões, melhor resultado para meses de janeiro. Na comparação com janeiro de 2012, as vendas externas dessa categoria de produtos cresceram 6,6% por causa do aumento nas vendas de ferro fundido (65,1%), açúcar em bruto (45,2%), alumínio em bruto (33,4%), catodos de cobre (25,6%), couros e peles (17,6%) e ouro em forma semimanufaturada (3,9%).

Quanto aos manufaturados, quando comparado com janeiro de 2012, as vendas para o exterior cresceram 1%, chegando a US$ 6,261 bilhões. Os produtos que contribuíram para esse resultado foram: etanol (219,8%), suco de laranja congelado (126,2%), açúcar refinado (58,8%), automóveis de passageiros (52,6%), laminados planos (47,8%), hidrocarbonetos e derivados (47%), óxidos e hidróxidos de alumínio (13,3%) e suco de laranja não congelado (1,3%).

As vendas externas de básicos foram de US$ 6,546 bilhões, diminuição de 5,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Decresceram as exportações de petróleo em bruto (69,5%), café em grão (16,2%), farelo de soja (11,9%), fumo em folhas (7,1%), carne de frango (4,5%), minério de cobre (8,9%). Nessa categoria, cresceram as vendas de milho em grão (289,6%), trigo em grão (127,6%), carne bovina (36,4%), algodão em bruto (25,9%), minério de ferro (23,1%) e carne suína (12,3%).

As importações em janeiro registraram recorde para os meses (US$ 20,003 bilhões), com crescimento nas compras de matérias-primas e intermediários (7,9%), bens de capital (14,6%) e combustíveis e lubrificantes (55,7%) e queda de 2,1% para os bens de consumo. No período, a corrente de comércio alcançou a cifra recorde para meses de janeiro de US$ 35,971 bilhões. Sobre igual período do ano anterior, a corrente de comércio registrou aumento de 7,1%. Já o saldo comercial do mês teve déficit de US$ 4,035 bilhões, o maior já registrado na série histórica.

Sobre esse resultado, a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, avaliou que o número é expressivo, mas considerou que, em termos comparativos, é preciso ponderar que o peso do déficit diminuiu na relação com resultados anteriores. “O maior déficit anterior foi registrado em dezembro de 1996, de US$ 1,787 bilhão. Número menor, mas que representava quase metade do valor exportado naquele mês. O déficit de janeiro passado representou apenas um quarto das exportações no mês”, explicou a secretária.

Mercados

Por destinos de exportação, os cinco principais compradores de produtos brasileiros, em janeiro, foram: Estados Unidos (US$ 1,915 bilhão), China (US$ 1,705 bilhão), Argentina (US$ 1,399 bilhão), Países Baixos (US$ 880 milhões) e Japão (US$ 697 milhões). Já os cinco principais fornecedores ao mercado brasileiro, no período, foram: Estados Unidos (US$ 3,350 bilhões), China (US$ 3,107 bilhões), Argentina (US$ 1,275 bilhão), Alemanha (US$ 1,154 bilhão) e Nigéria (US$ 822 milhões).

Luis Nassif

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