O IPCA-15 é uma prévia do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado). O dado oficial foi de uma inflação de 0,16% no mês e de 6,85% em 12 meses. Dos 9 setores analisados, 6 tiveram alta, 3 tiveram queda.
Transportes teve um impacto negativo de -0,132 pontos, enquanto Saúde e Cuidados Pessoais impactaram positivamente em 0,108.
Agora, confira como seria a inflação sem a turbinada dada pelo governo nos combustíveis. Sem o grupo Transportes, o IPCA-15 teria sido de 0,76%. E os grupos com maior alta foram aqueles de maior impacto na população de baixa renda: Alimentação e Bebidas (0,21%), Habitação (0,15%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,10%).
Em 12 meses houve altas expressivas no Vestuário (18,46%), Alimentação e Bebidas (11,43%).
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
O rebaixamento do preço do combustível pelo governo tem um propósito específico: abaixar temporariamente a inflação, para ganhos eleitorais. Não que abaixar o preço seja ruim, mas o fins não justificam os meios. Essa manipulação de dados pelo governo não poderá ser executada para sempre, terá um momento em que a redução do preço do combustível não será mais possível e provavelmente será feita a reversão, aumentando seu valor e consequentemente a inflação. Podemos apostar que o prazo será após as eleições. Logo, se o atual presidente for reeleito, o pacote de maldades será lançado e a inflação disparará e tudo será resolvido pelo bem do Brasil e o “mercado” sorrirá de alegria. Se o candidato de oposição vencer, cairá em seu colo não só a culpa pela disparada, mas toda a pressão do mercado para que não se altere a política de preços criminosa atualmente implantada, prolongando um sofrimento desnecessário da população com inflação e empobrecimento.