
Os super-ricos do mundo precisam contribuir tributariamente de forma mais justa e proporcional às suas riquezas em termos globais, afirmou o ministro da Fazenda Fernando Haddad durante a abertura do segundo dia de reuniões do G20, em andamento na cidade de São Paulo.
“Me pergunto como nós, ministros da Fazenda, permitimos que uma situação como essa continue. Se agirmos juntos, nós temos a capacidade de fazer com que esses poucos indivíduos deem sua contribuição para nossas sociedades e para o desenvolvimento sustentável do planeta. Não vejo contradição entre as diferentes agendas de tributação internacional que estamos trazendo à mesa”, enfatizou Haddad.
O ministro apresentou dados do EU Tax Observatory, que revelam que os bilionários do mundo pagam uma alíquota efetiva de impostos equivalente a entre 0 e 0.5% de suas riquezas.
Sobre o caso brasileiro ante o tema, o ministro afirmou que a reforma tributária foi bem-sucedida, mas que cada país pode fazer muito por si internamente. Além disso, uma solução efetiva sobre a tributação dos super-ricos só poderá ser obtida via cooperação internacional.
Na presença de ministros de Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G20, Haddad disse compreender as diferentes perspectivas a respeito do assunto entre os integrantes do fórum, mas disse esperar iniciativas para resolução do tema.
Leia abaixo a íntegra do discurso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
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Gostaria de entender, como cobrar impostos dos super ricos, se a própria politica econômica do governo Lula, é a mesma que FHC adotou em seus desastrados mandatos, privilegiando a banca, o setor financeiro e que faz com que os super ricos, fiquem mais ricos a cada dia, em detrimento da produção do trabalho, o que efetivamente gera desenvolvimento. Não seria esse discurso de Haddad, mais um que se esvaem como as nuvens? Sem atitude, como diz o povo, nada funciona. Para mudar, é preciso ter coragem!
Concordo Celso lembrando que FHC tinha controle do BC e hoje Lula não tem. BC que garante 40 % do orçamento federal para o 1% mais rico.