Vendas do Tesouro Direto caem 16,7% em fevereiro

As operações de investimento em títulos do Tesouro Direto somaram R$ 3,04 bilhões em 500.399 negócios, o que representa uma queda de 16,7% em relação ao visto no mês anterior, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional.

Já os resgates totalizaram R$ 2,823 bilhões, sendo R$ 2,599 bilhões relativos a recompras e R$ 223,7 milhões, a vencimentos.

A utilização do programa por pequenos investidores pode ser observada pelo número de vendas até R$ 5.000,00, que correspondeu a 83,1% das vendas ocorridas no mês. O valor médio por operação, neste mês, foi de R$ 6.075,78.

Em relação ao prazo de emissão, 16,3% das vendas no Tesouro Direto no mês corresponderam a títulos com vencimentos acima de 10 anos. As vendas de títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 52,8% e aquelas com prazo entre 1 e 5 anos, 30,9% do total.

O grupo mais demandado pelos investidores foi o indexado à Selic (Tesouro Selic), cuja participação nas vendas atingiu 64,8%.

Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+) somaram R$ 800,5 milhões e corresponderam a 26,3% das vendas, enquanto os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) totalizaram R$ 268,9 milhões em vendas, ou 8,8% do total.

Nas recompras (resgates antecipados), predominaram os títulos indexados à taxa Selic, que somaram R$ 1,75 bilhão (67,4%).

Os títulos remunerados por índices de preços (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+) totalizaram R$ 589,8 milhões (22,7%), e os prefixados, R$ 257,3 milhões (9,9%).

Estoque de títulos

Segundo o Tesouro, o estoque do Tesouro Direto alcançou um montante de R$ 131,4 bilhões em fevereiro, o que significa aumento de 1,0% em relação ao mês anterior (R$ 130,1 bilhões) e aumento de 21,6% sobre fevereiro de 2023 (R$ 108,1 bilhões).

Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, alcançando 48,5%. Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 37,9%, e os títulos prefixados, com 13,5%.

Quanto ao prazo, a maior parcela de vendas se concentrou nos títulos com vencimento entre 5 e 10 anos, que alcançaram 52,8% do total. As aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos representaram 16,3%, enquanto os títulos com vencimento de 1 a 5 anos corresponderam a 30,9% do total.