produtos
do Brasil de Fato
Barragem da Vale em Barão de Cocais (MG) tem alerta máximo de risco de rompimento
Por orientação da Agência Nacional e Mineração (ANM) o nível de alerta para risco de rompimento da barragem Sul Superior da mina de Gongo Soco, da Vale, em Barão de Cocais (MG), foi elevado ao máximo na noite desta sexta-feira (22).
Segundo a mineradora Vale, a medida, que elevou o nível de risco de 2 para 3, é preventiva. No dia 8 de fevereiro, mais de 700 pessoas foram retiradas de suas casas quando o risco foi da elevado para o segundo nível.
O alerta foi feito após um auditor independente informar que a barragem apresentava “condição crítica de estabilidade”. O nível 3 significa “rompimento ou risco iminente de rompimento”.
Na manhã deste sábado (23), o prefeito de Barão de Cocais, Décio Geraldo dos Santos, participou de uma nova reunião para definir ações e orientar a população, especialmente aqueles que residem às margens do rio São João.
Defesa Civil e Tropa de Choque foram enviadas à cidade, caso seja necessário evacuar os moradores da área 2. A barragem Sul Superior da mina de Gongo Soco possui 85 metros de altura e 5 milhões de m³ de rejeitos.
Para efeito de comparação, o vazamento em Brumadinho (MG) foi de 12 milhões de m³ de rejeitos de minério de ferro e, em Mariana (MG), foram 62 milhões. Além da Sul Superior da mina de Gongo Soco, a Vale possui mais 9 barragens e diques na mesma cidade.
Edição: Mauro Ramos
Faça login para comentar Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
….antes de ser privatizada, a Vale usava outra forma de armazenar débitos, sistema que foi dispensado pelas empresas que só pensam no lucro a qualquer custo : e o custo é destruir o meio ambiente
*eu quis dizer dispensar dejetos
A indústria precisa existir, e para que nao fiquem duvidas deixo claro que discordo de processos de privatização, como estes da Vale e CSN e muito menos com o que pretende para a Petrobras este governo, que está mais perdido que cego tentando sair da loja de fechaduras.
Precisamos da indústria pois precisamos de empregos e, principalmente, precisamos de inteligência para tratar a causa e não a consequência ao tratar possiveis subprodutos nao comercializaveis.
No caso da Vale e da CSN, o que tenho lido sao medidas preventivas relacionadas às barragens, mas nada ligado a melhoras do processo produtivo para redução ou reaproveitamento de resíduos.
Tenho certeza que tanto Vale quanto CSN possuem quadros altamente capacitados que provavelmente já colocaram nas mesas de suas diretorias propostas para tratamento da causa raiz; A geração de rejeitos. Caso positivo, a pergunta de bilhões (tá na moda, bilhões) será: O que falta para implementar?
Com a palavra as autoridades.