Classes C e D não se veem representadas por nenhum lado

Jornal GGN – De acordo com o presidente do Data Popular, as classes C e D não se sentem representadas nem pelas manifestações favoráveis, nem pelas contrárias ao governo. Os mais pobres enxergam a crise  política como um “cabo de guerra de duas elites”, diz Renato Meirelles.

“A renda e o grau de escolaridade dos manifestantes (dos dois lados) são razoavelmente maiores do que da maioria da população brasileira. Se de um lado há jovens de elite e empresários, industriais, do outro há funcionários públicos, professores, universitários, artistas, intelectuais e dirigentes sindicais, mas o fato é que o povo não está em nenhum dos dois”, afirmou, fazendo ressalva apenas para os sem teto e sem terra.

Da BBC Brasil

‘Classes C e D não se veem representadas nos dois lados do impeachment’, diz Data Popular

Por Jefferson Puff

As classes C e D, base da pirâmide social brasileira, não se veem representadas nas manifestações de rua pró e contra governo e nas disputas em Brasília em torno da “luta pelo impeachment”, avalia Renato Meirelles, presidente do Instituto Data Popular, baseando-se em pesquisas recentes.

Para ele, os mais pobres não enxergam a defesa de seus interesses na atual crise política, classificada por eles como um “cabo de guerra de duas elites”: de um lado a de direita e do outro, a de esquerda.

O Data Popular acompanha o crescimento e o desenvolvimento e as opiniões das classes C, D e E.

Para Meirelles, os números mostram que nas manifestações de rua há um perfil semelhante dos dois espectros do debate.

“A renda e o grau de escolaridade dos manifestantes (dos dois lados) são razoavelmente maiores do que da maioria da população brasileira. Se de um lado há jovens de elite e empresários, industriais, do outro há funcionários públicos, professores, universitários, artistas, intelectuais e dirigentes sindicais, mas o fato é que o povo não está em nenhum dos dois”, diz, fazendo ressalva aos sem-teto e sem-terra.

Meirelles diz que, em uma das questões da pesquisa que ouviu 2.005 pessoas em todo o Brasil no final de março, o instituto questionou que tipo de Estado era preferencial: um que não interfira de jeito nenhum na vida das pessoas ou um Estado mais presente, sobretudo por intermédio de programas sociais.

Dos entrevistados, 38% defenderam um Estado próximo do mínimo e 62% defenderam um Estado vigoroso, que promova a igualdade social.

Numa segunda questão, procurou-se separar os “oposicionistas” e os “decepcionados” com o governo da presidente Dilma Rousseff.

E as respostas apontaram que do grupo que prefere um Estado próximo do mínimo, 36% estão insatisfeitos com o governo atual. Já dos 62% que optam por um Estado mais presente, 44% estão insatisfeitos com a gestão atual.

“Esses dados nos mostram que é preciso olhar com mais profundidade os dados de rejeição ao governo. Os 36% insatisfeitos que preferem um Estado mínimo são claramente os oposicionistas, os que nem votaram em Dilma e defendem claramente o impeachment. Já os 44% que estão insatisfeitos mas optam por um Estado presente são os decepcionados, aqueles que esperavam mais ações do governo voltadas aos mais pobres”, explica Renato.

Meirelles explica que as pesquisas do Data Popular mapeiam os 36% oposicionistas como predominantemente das classes A e B, e os 44% decepcionados como majoritariamente das classes C e D.

“Quando você vê dados totais de rejeição ao governo, que agrupam todas essas pessoas, não fica claro por quais motivos as pessoas desaprovam a gestão atual. Alguns desaprovam porque não concordam com o tipo de ação do governo. Outros, pelo contrário, esperavam ainda mais programas sociais e ações contra a desigualdade”, diz.

Leia também: Como Clinton evitou impeachment (e por que cenário de Dilma é mais complicado)

Distanciamento e papa Francisco

Para ele, até mesmo na imprensa e nas discussões em torno da crise não são levados em conta os brasileiros mais pobres, que muitas vezes sequer acompanham as minúcias dos jogos da política, mas que serão diretamente afetados pelos resultados da crise.

“Todo mundo está discutindo o impeachment pela lógica dos políticos, e o que estamos tentando fazer é discutir pela lógica das pessoas que não leem o noticiário, não conseguem entender os meandros da política, e que estão distantes do epicentro da crise, mas que têm que acordar cedo todos os dias, arregaçar as mangas e ir trabalhar. É como se os políticos fossem analógicos e essa população fosse digital. Não falam a mesma língua”, diz.

A pesquisa do Data Popular revelou que para 74,5% dos entrevistados, os políticos agem por interesses próprios e que não estão comprometidos com a melhora da vida da população. Num outro questionamento, 91% disseram que o pior do Brasil neste momento não é a crise política, mas sim “não ver a luz no fim do túnel”.

Para Meirelles, um dos questionamentos que mais revelaram a descrença da população mais pobre com relação a qualquer liderança política foi sobre a definição de algum nome que pudesse tirar o Brasil da crise: 89% não veem ninguém apto a salvar o país, e 11% indicaram nomes diversos, sendo o principal o do papa Francisco.

Impactos e futuro

Para o presidente do Data Popular o desfecho da crise política para as classes C e D passará pela maneira como o governo, seja com Dilma Rousseff ou Michel Temer, explicará à população os objetivos dos ajustes fiscais e cortes.

“O que as famílias de classe C e D, que já estão sentindo muito o impacto da crise, esperam do governo é que se mostre que essas escolhas estão sendo feitas para que a médio prazo a igualdade de oportunidades e geração de renda sejam retomadas. Se elas perceberem os cortes como meros ajustes técnicos para equilibrar as contas, aí sim poderão ir para as ruas”, diz.

Meirelles diz que é uma “grande ilusão” achar que os problemas dos brasileiros estarão resolvidos com o término da votação do impeachment neste domingo, e que o verdadeiro termômetro de aceitação ou rejeição aguardado pelas classes mas pobres é o quanto perderão em saúde, educação e programas como Fies, Minha Casa Minha Vida, Pronatec e ProUni quando os ajustes começarem de fato.

“Veja, há uma grande diferença entre deixar de ir para a Europa e ir para Buenos Aires e deixar de visitar a família no Nordeste de avião e voltar a ficar três dias dentro de um ônibus, ou deixar de comer carne e voltar a comer pão com ovo. Dói mais perder o que você nunca tinha tido e conquistou do que apenas deixar de ganhar”, avalia.

Renato considera que as classes A e B enxergam que estão perdendo com um modelo de país que promova a redução da desigualdade social.

“A renda dos 25% mais pobres cresceu três vezes mais do que a renda dos 25% mais ricos no Brasil nos últimos anos. Isso fez com que muita gente entrasse num universo de consumo pela primeira vez, mas essas pessoas já estão tendo que fazer cortes domésticos. O desafio, a partir de segunda-feira, vai ser dialogar com essas pessoas e explicar a elas o impacto de tudo o que estamos vivendo e ainda vamos viver no país”, diz.

Redação

31 Comentários

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  1. Não esta representada por que

    Não esta representada por que não toma partido!

    Se escondem no medo que seus provedores criam.

    Que venha o aroxo no cunha da classe C e D!

     

     

  2. É a nova classe média dos

    É a nova classe média dos tempos Lula. Quem conseguir dialogar com clareza com esse pessoal, leva uma eleição. E as elites rezem para que eles não saiam as ruas, porque o caos se instalou definitivamente no Brasil

  3. Entao esses “pesquisadores” deveriam ter ido a Copacabana ontem

    Favelas do Rio em peso, pessoal da Baixada Fluminense, etc. Vejam as fotos. É o oposto das manifestaçoes dos coxinhas, em que praticamente nao há negros nem na Bahia. Ontem havia gente de todas as cores, idades, e classes (havia classe média também, embora em minoria). Mas quem acredita em pesquisa é idiota mesmo, né?

    1. Um protesto legítimo, mas

      Um protesto legítimo, mas estéril. De que valeu descer o morro na última hora? Quando os deputados já estavam encaminhados… Se estivessem já há uns 3 meses marcando a posição, talvez uma meia duzia de parlamentares indecisos poderia ter prestado atenção? Porque enquanto não incomodarem o suficiente a ponto de virar manchete, o protesto não atinge o objetivo. Se não der no JN, as pessoas que deveriam, nem ficam sabendo.

  4. É
    O cúmulo da ignorância!
    A culpa, de quem será?

    Lembram quando Lula disse para O Povo se virar nos sindicatos para conseguir às 40 horas de jornada semanais?

    Agora que vc lembra, contextualize está informação com o artigo.
    Mas voltando ao assunto, de quem é a culpa por NÃO CONDUZIR?

  5. E como poderia ser o

    E como poderia ser o contrário? Como em insisto em lembrá-los, o seu modelo de sociedade é o feudalismo monárquico. Com exceção do Lula os seus governos – breves “democracias” ou ditaduras – sempre foram feitos para atender aos desejos de uma minoria que acreditar ser “nobreza”* (e provavelmente realmente descendem da ex-nobreza do tempo do Brasil imperial) e para esta “nobreza” o lugar do povo é em uma senzala ou servindo como serviçais obedientes, que devem se contentar com os restos que esta nobreza decidir oferecer.

    A sua esquerda bem que tentou representar estes “vassalos” é claro, mas a estrutura de poder do seu país é viciada e planejada para impedir esse tipo de coisa como vocês relembraram bruscamente no dia de ontem. Esquerda no seu país só assume o poder se fizer o que a “nobreza” deseja, e sempre sob o risco desta “nobreza” caprichosamente decidir derrubá-los e colocar um dos seus no comando assim que este governo de esquerda faça algo que desagrade esta nobreza.

    E vou ser duro: Vocês não têm chance de se tornarem uma democracia enquanto continuarem tentando agradar uma “nobreza” desligada da realidade e que pensa exclusivamente nela.

     

    * É importante notar que a palavra “nobreza” foi corrompida aqui. pois a “nobreza” do seu país representa na verdade o que há de pior no seu povo.

  6. Ficar ecoando essa pesquisa fajuta é um desserviço à democracia

    Porque exatamente as forças que estao mobilizadas para a resistência sao as das classes populares e dos movimentos  sociais.

    1. Incrível!

      Ao ler o comentário da tal Anarquista (séria? kkkkkkkk), eu fico pensando cá com meus botões sobre o tamanho da arrogância das castas senhoriais com o povão, que elas mal sabem quem é, mas que adoram imputar  como aqueles que lhe são convenientes.

      1. Nao projete o q vc sente e pensa sobre mim

        E quem se chama de Anarquista Sério é um troll reacionário que há aqui no Blog, nao sou eu.

          1. Projetando de novo. Vc nao sabe pq escolhi esse nick…

            Nao é porque me considere mais lúcida que ninguém, nao tenho seu narcisismo. Foi uma ressalva ao título de anarquista, no sentido de saber que é uma utopia. Mas vc se acha, né, interpreta mal e confunde o que pensa com o que é. Passa fora!

          2. Freud…

            Meu narcisismo?????

            E você ainda fala de “projeções”!!!!????

            Será que Freud explica?

          3. Em cima de manifestaçoes concretas suas

            Vc postou antes esse tema, né? Entao, claro, a realidade nao pode ousar nao te dar razao, que insolência. Mesmo se eu falei de algo que presenciei, e vc esta falando de orelhada… Eu vi quem estava em Copacabana, e nao só na avenida mas no palanque. O evento foi patrocinado pela Frente Brasil Popular, que está organizando eventos no Brasil inteiro, e pelo Furacao 2000, um movimento de funk, e no palanque foram chamados vários representantes das comunidades faveladas do Rio. E que o povo estava na avenida, para quem nao estava lá basta olhar as fotos para ver. Mas vc foi logo desqualificando em termos pessoais, projetando sobre mim posiçoes sobre o povo que nunca enunciei, ou me chamando de romântica, o que aliás nao sou nada. Dizer que vc é narcísico nao é projeçao, é constataçao. E chega de nhenhenhem, tá? Vá encontrar argumentos para defender seus pontos de vista, nao desqualificaçoes pessoais.

          4. Sim senhor, o seu narcisismo.

            Não é porque publicou numa revista desconhecida espanhola um artigo que habilmente primeiro critica os erros do PT (como se nenhum partido cometesse erros?) para depois falar do ascenso da direita as ruas que lhe dá direito a fazer ilações intelectuuais sobres isto e sobre aquilo. Queria ter visto este mesmo artigo publicado aqui no GGN onde as falácias e a técnica desenvolvida por ti fosse desnudada perante a pessoas que conhecem o desenvolvimento da política brasileira.

            E por que não foi publicado no Brasil? Por que teria menos impacto? Por que não valeria para agregar no curriculo Lattes? O simplesmente, por que sofreria críticas que não saberia como rebater?

            Li o tal de artiguinho, uma soma de lugares comuns nada diferente de centenas de críticas que li na rede aqui no Brasil que talvez para a meia dúzia que leem a tal revista seja algo inédido, principalmente no momento que se dá um ar de intelectualidade no discurso.

            Meu caro amigo, a AnaLú não tem paciência para fazer textos longos refutando o que escreves, ela vai direto ao ponto depois que ela detecta quem é o interloctutor, é uma falha dela? É, pois pelo que eu a conheço ela tem capacidade intelectual de ler os teus artiguinhos e debulhá-los. Eu tenho um pouco (não muito mais) de paciência, e perco o meu tempo desmascarando falsas pitonisas pseudo-intelectualizadas.

            Agora o mais interessante é que o teu artigo parece que vai falar da direita e das manobras da mesma para atingir os meios televisivos e mídia em geral, porém 70% do artigo e no início serve apenas para crítica ao PT não constextualizando em nenhum momento o que levou os desvios do PT, ou seja, um artigo que parece uma crítica a direita com pinceladas de crítica a direita a brasileira.

    2. Em 200 milhões cabe de tudo

      Eu costumo levar pesquisas estatísticas a sério, mas é claro que não como verdades absolutas,, mas como tendências. Acho que pode sim ter muita gente nas classes C, D e E indo para as ruas, mas também acho que não dá para dizer que essas classes estão mobilizadas contra o impeachment. É muito mais gente do que vimos nas manifestações, e infelizmente, exemplos não são suficientes para estabelecer uma estimativa do todo. É fato que nosso povo elegeu uma das piores gerações parlamentares da história e que eles irão até o fim para garantirem seu naco de poder. Por isso, apesar de lutar contra o golpe, acho muito difícil que o governo Dilma consiga vencer essa disputa.

    3. Em 200 milhões cabe de tudo

      Eu costumo levar pesquisas estatísticas a sério, mas é claro que não como verdades absolutas,, mas como tendências. Acho que pode sim ter muita gente nas classes C, D e E indo para as ruas, mas também acho que não dá para dizer que essas classes estão mobilizadas contra o impeachment. É muito mais gente do que vimos nas manifestações, e infelizmente, exemplos não são suficientes para estabelecer uma estimativa do todo. É fato que nosso povo elegeu uma das piores gerações parlamentares da história e que eles irão até o fim para garantirem seu naco de poder. Por isso, apesar de lutar contra o golpe, acho muito difícil que o governo Dilma consiga vencer essa disputa.

      1. Palmas para você. É isso, claro

        É óbvio que nao sao as classes C e D como um todo que estao se mobilizando, sao os membros mais politizados e esclarecidos delas, os membros de movimentos sociais; e tb, em especial, os artistas populares, gente do funk e do samba (veja o samba da Portela em honra a Dilma). Mas há mobilizaçao por parte deles, e inclusive no momento atual é por onde a mobilizaçao está crescendo mais. Classe social nenhuma é homogênea. As passeatas dos coxinhas sao quase exclusivamente de classe média tradicional, mas tb há muita gente de classe média contra o golpe

  7. discordância

    A maioria esmagadora das análises desses “técnicos” são fajutas. Estão equivocadas. São pedantes, no sentido de se sentirem acima do bem e do mal. Não explicam as causas. Por exemplo, porque as classes C e D não tentam influenciar nas decisões, participando ? Porque parecem achar que tanto faz: se os representantes das elites vencerem sempre, nada vai mudar para os pobres ?

    Afinal: ?????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????

  8. Tradição de meu Pais!

    Eles não se sentem representados porque dizem, generalizando, que “politico é tudo a mesma coisa”. Isso, a televisão e o radio, demagogicos e conservadores, conseguiram incultir nas classes mais baixas, que se informam por esses meios.

    Mas nos sabemos que o que vem pela frente com Temer e Cunha sera muito ruim para essas classes… 

    [video:https://youtu.be/YaBzuPGqDXo%5D

  9. Intuitivamente, não chega a ser uma novidade

    Apenas pela intuição etnográfica proporcionada pela prática antropológica, há algumas semanas publiquei um artigo de análise política em um site espanhol em que, em um trecho dele, acabo entrando em sintonia com o que o Data Popular nos revela com dados quantitativos:

    “Finalmente, los electores pobres que el PT ha ganado con su gran programa de cosmética socioeconómica están ahora desamparados frente a la segunda mayor crisis económica de la historia del país, ven zozobrar sus “oportunidades” y desean que la presidenta se vaya. Éstos probablemente no irán a ninguna marcha en defensa de lo que no quieren. Tanto la corrupción en Petrobras como un golpe parlamentario les resultan demasiado abstractos.”

    (El día en el que la derecha ganó la calle en Brasil)

  10. Conheço bem essa realidade,

    Conheço bem essa realidade, pois convivo no meio desse grupo social.

    É verdade, os jovens que estão na faixa dos dos trinta e cinco anos para baixo, não estão nem ai para o PT.

    Eles ignoram que todo os benefícios conquistados nos últimos 14 anos, são atribuídos ao PT.

    Por uma questão muito simples, eles não tem consciência politica. Para a maioria desse grupo social vale o que sai no JN.

    Faltou comunicação direta do PT com esse grupo social.

    //////

    Já fiz esse comentário em outro post, que reproduzo aqui novamente.Corrobora bem a ideia deste post.

    Moro no RJ, no bairro do Meier, ZN carioca. Próximo da minha residência tem uma comunidade.

    Comunidade é o nome politicamente correto de favela, onde moram negros e brancos, pobres.

    Ontem depois do resultados impeachment, nesta comunidade, soltaram fogos e ouvia-se os gritos de fora Dilma.

    Como entender essa atitude ? Fácil ! São ouvintes do JN, a única fonte politica de informação que possuem.

    Para esse grupo, vale o que sai na Globo

     O PT não conseguiu falar, ter uma interlocução com esse povo, por isso gritam fora Dilma.

  11. Começou errado

    Quando a senhora presidente tomou posse chamou a h. chagas pra Secom. Midia técnica … e encheu o pig de dinheiro. Se tivesse usado 10% disso na internet, a história seria outra. 

    A perda do respeito como aconteceu na abertura da copa, perda de autoridade, acredito eu,  aconteceu porque não houve o contraponto principalmente nas redes sociais.

    E não foi por falta de aviso. O Nassif escreveu muito sobre erros de comunicação do GF. Comentários daqui, o AA tem posts importante nessa questão.

    Triste agora “chorarmos o leite derramado”.E a maior culpa é do próprio GF.

  12. Acho que o pulo do gato não é

    Acho que o pulo do gato não é agora, mas sim quando o governo Temer assumir de fato, entre o final desse ano e o começo do ano que vem. Aí sim vamos ver se esse grupo acha tudo a mesma coisa. Por hora, acho que eles sequer tem ideia do que esteja acontecendo.

  13. Pequisa é que nem papel

    Pequisa é que nem papel higiênico, aceita qualquer M…., partindo dessa premissa se realmente as classes C e D pensam assim eles logo logo vão descobrir que um dos lados quer ferrar com eles, e do jeito que a coisa vai será rapidinho.

  14. Difícil análise
    Nas pesquisas de aprovação / desaprovação de governos e governantes geralmente se questiona quais são os motivos. Segurança e saúde são temas fundamentais. Educação também.

    Em todos a presença do governo estadual é fundamental. Se este não vai bem e com distorções ou deficiências na comunicação, a tendência é uma natural dificuldade em discernir quem é incompetente ou quem trabalhou para melhorar a situação e efetivamente conseguiu.

    Uma pesquisa séria deveria (e imagino que isto deva ter sido feito em alguma instância) investir em detalhar este aspecto.

    Mas a mistureba é interessante quando um lado funciona e outro não. Interessante para a parte de que não funciona

    Mas também tem aquele velho problema de que, na crise, a memória falha e todos são ruins.

  15. Infelizmente é isso

    Só lamento essa realidade onde, depois de alguns políticos, os maiores interessados e beneficiados se abstêm de apoiar o lado que mais olhou diretamente para eles, a esquerda representada pelo PT. A outra ala só os veem como mão-de-obra escrava. Estão se lixando para essa gente. Têm desprezo, indiferença e até aversão ao povo.

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