Sobre Benedito Nunes, que faleceu na madrugada de 27/02/2011
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Apesar de ter sua obra reconhecida e elogiada por muitos, Nunes sempre foi avesso a grandes badalações, preferindo ficar recluso em sua terra natal, o que talvez explique o fato de seu nome não ser tão conhecido nacionalmente. “Belém é meu canto. Sou um pouco animal, gosto da minha toca. Belém é minha concha existencial, sempre foi.” A maneira que o paraense escolheu para viver o diferencia da maioria dos intelectuais. “O mais notável é que Benedito Nunes pertence a um tipo muito característico de intelectual brasileiro: o que não renuncia à sua província. Ele é um pioneiro ao acreditar que os núcleos de conhecimento devem ser desenvolvidos em vários pontos do Brasil, em várias universidades, em vez de se concentrar apenas nas faculdades famosas”, afirma o crítico Antonio Cândido.
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