Caindo das Nuvens com a valsa-choro de Nabor Pires Camargo

Balsamo

Amigo, Luciano, bela valsa. E a capa do disco com Jacob é uma beleza de estilo vintage. E vale mesmo lembrar as preciosas informações musicais de Samuel Machado Filho. Sempre preciso e pertinente. A proposito, o amigo Samuel vem da area musical ? Desculpe minha indiscrição, mas como o vejo frequentemente em seus videos, comentando, repassando informações etc, fiquei curiosa. 

Abraço.

Ps; você viu ontem ? Levei uma enxurrada de ferroadas num post ai. Pior, como ja tinha ido embora do computer, nem pude explicar do porquê do como ! E esse pessoal ta nervosinho mesmo, com qualquer bobagem escrita, ja responde nos acusando de troll, pessedebista, e o pior para mim, aecista ! 🙂 Ufa ! Ainda bem que me sobrou esse espaço musical, que além de “colirio para os ouvidos”, hehehe, é um santo prozac ! Deviam experimentar. 

O Moderninho Guru do Ceará

Nunca deixa nenhuma gata cair das nuvens.

O ‘Incensado’ dá um jeito de todas levitarem, com muito prazer, porque um pouco, dois é bom e três é demais – sinta a vibe!

Assuntaí GregMacedo

O Causo do Hollywoodiano Bode Vereador, Boêmio e Cachaceiro dos Bons de Fortaleza

O bode Ioiô viveu na cidade de Fortaleza, capital cearense, na segunda década do século XX e tornou-se um importante personagem cearense.

O contexto histórico do início de sua vida não colaborava para a notoriedade alcançada.

Vindo do interior do Ceará, em meio à famosa “Seca do 15”, alcançou a popularidade no ano de 1915, quando seu dono, um retirante, vendeu-o à Rossbach Brazil Company, uma empresa inglesa instalada na Praia de Iracema.

Passou, então, a ser criado livremente, solto pelas ruas. Em pouco tempo, familiarizou-se com a metrópole e conquistou a simpatia dos habitantes.

Perambulava pela cidade acompanhando boêmios e escritores. Visitava, diariamente a Praça do Ferreira, centro cultural e comercial da época.

Ioiô frequentava os cafés, bares e restaurante fortalezenses e recebeu tal nome por conta da rota que frequentemente fazia, que parecia um ioiô (subindo e descendo pelas ruas de Fortaleza).

As leis proibiam a circulação de animais desacompanhados pelas belas ruas da cidade, mas, ainda assim, Ioiô não era perturbado nem pelos fiscais municipais fato devido à conquista da ampla simpatia popular conquistada por ele.

O seu aspecto descuidado e o seu cheiro característico e desagradável não impediam que recebesse o carinho dos fortalezenses, mas o invejoso Dom Luc tinha raiva dele.

Multidão concentrada na Praça do Ferreira, onde o bode Ioiô, tornando-se um deles, fazia companhia aos beberrões da época, aguardando o desfile de blocos de carnaval

Reza a lenda que Ioiô era uma companhia ativa nas bebedeiras dos boêmios da cidade.

Fala-se ainda que sua fama era maximizada por ter a atenção despertada pelo efeito que o vento da Praça do Ferreira provocava nos vestidos das moças e nas batinas dos padres, estimulando-o a correr atrás desses dois grupos distintos.

Ainda como manifestação de profundo amor ao Bode e revolta pelos desmandos e corrupções exercidos pelos políticos da época, em 1922, os eleitores de Fortaleza elegeram o Bode Ioiô para vereador da cidade, inclusive, com a maior votação daquela eleição.

Não foi empossado (infelizmente), mas a sua eleição foi considerada como uma representativa manifestação de protesto ao poder público e isso fez com que sua fama se expandisse além das fronteiras de Fortaleza, pois, hoje, existe uma réplica de Ioiô no Museu de Hollywood.

No decorrer dos anos, a cidade ia se desenvolvendo e o vigor físico do animal, em contrapartida, diminuindo.

O saudoso boêmio, xonado por saias levantadas,  embalsamado no Museu do Ceará.

Por esse motivo, tornava-se cada vez menos comum encontrar o Bode Ioiô em meio à boemia, até que, no ano de 1931, ele foi encontrado morto próximo à Praia de Iracema.

O seu falecimento foi noticiado pelos meios de comunicação e foi muito sentido por grande parte da população fortalezense.

Logo em seguida, a empresa proprietária de Ioiô, embalsamou o corpo e cedeu ao Museu do Ceará, onde é possível encontrar até hoje a presença desse ilustre personagem, com apenas uma pequena diferença: a ausência do rabo que foi roubado dentro do museu.

[video:http://youtu.be/SgXgy17Ypok%5D

Inseri nestas saborosas informações, recolhidas do blog PROL L3, o outro nobre personagem de lá – o famoso e invejoso Guru do Ceará – que foi foi incluido com ampla e perniciosa licenciosidade bodética.

ENCAMINHADO ATRAVÉS DO TELE-DENÚNCIA NO CEARÁ – FONE 181

Prendam o invejoso Dom Luc, o malfeitor que mandou cortar o saco e arrancar o rabo do pobre bode Ioiô.

Foi ele!