Centenário de Jacob do Bandolim, por Laura Macedo

Centenário de Jacob do Bandolim

por Laura Macedo

Jacob do Bandolim deixou um imensurável legado à música instrumental, dando personalidade própria ao bandolim brasileiro. Considerado por muitos o maior “chorão” do Brasil, depois de Pixinguinha, foi e sempre será uma referência do choro. A roda de choro deve estar rolando solta, no andar de cima, comandada por JACOB DO BANDOLIM acompanhado de todos os “chorões” que se foram. Não podemos participar dessa roda, mas eles com certeza estão vibrando com as comemorações do CENTENÁRIO DE JACOB DO BANDOLIM.

Na ocasião do seu Centenário de Nascimento (14/02/1918) republico o post AQUI.http://blogln.ning.com/profiles/blogs/dia-nacional-do-choro-sin-nimo-de-jacob-do-bandolim

Seleção de Vídeos aberta aos leitores que quiserem participar:

Atlântico” (Ernesto Nazareth) # Jacob do Bandolim. Disco RCA Victor (80.0931-B) / Matriz (S-0931-B). Gravação (20/12/1951) / Lançamento (abril/1952).

https://www.youtube.com/watch?v=DFBIuaNsEKg]

Santa morena” (Jacob do Bandolim) # Jacob do Bandolim. Disco RCA Victor (80.1295-A) / Matriz (BE4VB-0411). Gravação (13/04/1954) / Lançamento (julho/1954).

[video:https://www.youtube.com/watch?v=mNsQU606snA

 

Laura Macedo

4 Comentários

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  1. Jacob e a gramática do choro contemporâneo

    Quando lemos o livro de Alexandre Gonçalves Pinto, O Choro, descobrimos estupefatos que a flauta era o instrumento que reina majestática nos saraus e rodas de choro da bèlle époque carioca. Cenário muito diferente de nossos dias, em que o bandolim e sua “gramática jacobiana” (que abrange do paradigma interpretativo ao repertório)  reina absoluto. Se hoje tocamos os grandes compositores do século XIX é porque Jacob montou um acervo monumental de partituras e as divulgou e espalhou por diferentes centros de chorões (em especial a São Paulo de Antonio Dauria, o Recife de Rossini Ferreira e a Brasília de Hamilton Costa). Se hoje há um bandolim brasileiro, com modelo de construção e forma de execução próprios, devemos a Jacob Pick Bittencourt. Como dizia “seu” Dauria: se colocamos um bandolim diante do espelho é o rosto de Jacob que aparece refletido”… 

    Se Pixinguinha foi e é a alma do Choro, Jacob é sua perfeita expressão material: da reafirmação do sarau e das rodas de choro como palco preferido do chorão,à preservação do Choro como gênero musical e como forma estilizada de se tocar gêneros afins (polcas, valsas, tangos brasileiros, schotisches, maxixes, e, graças a Jacob, também com a inclusão de frevos e sambas), o espírito amadorístico e ao mesmo tempo perfeccionista de Jacob se mostra o grande paradigma que norteia a produção do Choro contemporâneo.

    Impossível não ter orgulho, como bandolinista, de também ser “filho de Jacob”!

     

  2. Um banquinho e um bandolim

    Oi, amiga, Laura, como vai passado de BRO? 🙂 Você com o calor na cabeça e eu com os pés no gelo literalmente. Que bom lembrar de Jacob e desse ritmo maravilhoso que é o Choro. Não faz muito fui à uma de choro cheia de franceses. Tocam muito bem e alguns ensaiam cantar alguma coisa em português.

    2018 centenario de nascimento de Jacob… Feliz o tempo que passou, passou. Quantas recordações ele deixou…

    [video:https://youtu.be/4OUTNlty00w%5D 

  3. Excelente comentário!

    José Fernando,

    Assino embaixo! Excelente comentário!

    “Como dizia ‘seu’ Dauria: se colocamos um bandolim diante do espelho é o rosto de Jacob que aparece refletido”…

    Aqui, em Teresina (PI) o “Choro” tem espaço cativo nas Rodas de Choro espalhadas pela cidade onde, veteranos e amadores, convivem em harmonia. Já tivemos alguns Festivais de Choro que empaquetaram bastante, principalmente entre os jovens “chorões”. Grandes nomes do “Choro” já passaram por aqui, a exemplo de Marco Pereira, Turíbio Santos, Sebastião Tapajós, Marcello Gonçalves, Fábio Zanon, Ana Vidovic, João Pedro Borges e tantos outros.

    Confesso que sou apaixonada pelo “Choro”. Cheguei ao ponto de tentar fazer parte do time dos “Chorões”… Mas meu aprendizado foi sofrível. Como se diz no popular: “Botei o ‘violão’ no saco e, hoje, prefiro divulgar os grandes e pequenos “Chorões”.

    Abraços.

    Deixo prá você:

    “Treme-Treme” (Jacob do Bandolim) # Cesar e seu Conjunto e Regional do Canhoto / Solista: Jacob do Bandolim. Disco Continental (15.823-A) / Matriz (1693). Gravação (09/07/1947) / Lançamento (agosto/1947).

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=qCUM9uQ04C4%5D

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