Um desenho maravilhoso

Continuo apanhando do portal do Estadão. Não consegui encontrar a matéria sobre o desenho “Coraline”  publicada no excelente caderno Link.

Fui assistir ontem com as duas menininhas. Roteiro exemplar, mas tão envolvente que a Bibi ficou gemendo de medo, não aquele medo da violência inaudita, mas da própria expectativa gerada pelo desenho. A ponto da caçula Dodó (esparramada folgadamente no meu colo) reclamar: “PeloamordeDeus, Bibi””.

O desenho é uma obra prima, de roteiro, trilha sonora, dos desenhos.

A matéria, de Bruno Galo, é sobre Neil Gaiman, o roteirista que começou nos quadrinhos.

Alguns urls mencionados na matéria:

O blog do escritor: journal.neilgamain.com
O twitter: www.twitter.com/neilhimself
O site de Coraline: www.coraline.com

Por LPorto

Nassif é lindo mesmo

minha filhota achou o link e te envia. Clique aqui.

Por Flaggsmasher

Aqui tem uma boa fonte de informações sobre Coraline e o Mundo Secreto – Artigos, críticas, entrevistas exclusivas e galerias de imagens e vídeos:

http://www.omelete.com.br/cine/100017852/ESPECIAL_Coraline_e_o_Mundo_Secreto.aspx

Luis Nassif

18 Comentários

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  1. Por coincidência recebi esses
    Por coincidência recebi esses dias um email de um amigo indicando esse filme para que eu vá assistir com a minha filhinha.
    Gaiman é um mestre da narrativa, sou fa de seus quadrinhos e livros.
    Pra quem nao conhece, indico Sandman, que já foi ganhador de vários prêmios aqui no Brasil e em todo o mundo. É maravilhoso.

  2. Neil Gaiman é
    Neil Gaiman é indiscutivelmente um gênio. O criador de Sandman, uma das HQs mais aclamadas no mundo, nos presenteia com um excelente roteiro que ganha vida com trabalho de Henry Selick (O Estranho Mundo de Jack).

    Imperdível!

  3. Dá para contar nos dedos de
    Dá para contar nos dedos de uma mão os animadores que conseguem unir idéia, roteiro e técnica. Henri Selick é um destes poucos.

    Eu, meu filho de recentes 8 anos e seu coleguinha de 7 fomos assisitir já veteranos conhecedores do trabalho de Henry Selick. Surpreendente como sempre e os dois mal dormiram à noite. É incrível como essa equipe de animadores consegue fazer sempre um trabalho completamente diferente no roteiro, cenários, personagens e ação.

    Quando saí do cinema fiquei imaginando como foi assistir o primeiro longa deles no cinema: “O Estranho Mundo de Jack”. Não conheço a história dos bastidores, mas sei que a Disney, que bancou o filme junto com o Tim Burton, acabou escondendo seu nome nos créditos. Jack se tornou um cult (meu filho se tornou fã do esqueleto e montávamos ele com massinha de modelar). Só na última versão em BlueRay, lançada no ano passado, é que a Disney reassume a paternidade, mesmo assim num pacote voltado para os adultos saudosistas e numa cópia com a cinegrafia bem mais clara, tirando muito do suspense soturno que a pouca iluminação anterior proporcionava.

    Outros filmes da dupla Heny Selick e Tim Burton (Coraline foi o primeiro trabalho “solo” de Henry, sem a produção de Tim), cada filme demora de 2 a 3 anos para ser feito, já que todos são com massinha, artesanato e pequenos aparatos mecânicos construídos por eles mesmos:

    – O Estranho Mundo de Jack (A dublagem em português do VHS é bem mais inteligente e divertida)
    – James e o Pêssego Gigante (Este é realmente infantil, também pela Disney)
    – A Noiva Cadáver (Uma espécie de continuação de Jack, com o mesmo clima taciturno e humor negro)

    Todos valem a pena serem vistos pelas crianças. E é melhor ainda se os pais puderem acompanhá-las nas descobertas e sustos.

    Selick também participou de “A vida submarina de Steve Zissou” (filme de Wes Andersons, com Seu Jorge no elenco. Eles fizeram as animações submarinas).

    Mais informações: http://en.wikipedia.org/wiki/Henry_Selick

  4. Fora de lugar mas de suma
    Fora de lugar mas de suma importância:

    Mai uma chance para quem não viu:

    “RODA VIVA COM MIGUEL NICOLELIS (neurocientista)

    reprise

    O Roda Viva reapresenta nesta segunda-feira o programa com o neurocientista Miguel Nicolelis. Ele é formado em medicina e doutorado em Fisiologia Geral pela Universidade de São Paulo, com pós-graduação em neurofisiologia nos Estados Unidos, onde v ive há vinte anos.
    Professor titular de neurobiologia e engenharia biomédica na Universidade de Duke, ele lidera uma equipe de pesquisadores que desenvolvem pesquisas para integrar cérebro humano e máquinas. Miguel Nicolelis é responsável pelo desenvolvimento de um sistema que possibilita a movimentação de braços robóticos a partir de sinais cerebrais.

    Os mais de duzentos estudos de Miguel Nicolelis em neurociência ampliaram o entendimento dos mecanismos cerebrais e a possibilidade de que cérebro e robôs possam trabalhar juntos. Esses estudos estão sendo levados a vários centros de pesquisas do mundo.
    No Brasil, ele criou o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra, em Natal, Rio Grande do Norte, destinado a desenvolver a pesquisa científica de ponta.

    Participam como convidados entrevistadores:
    Ulisses Capozzoli, editor chefe da revista Scientific American Brasil; Herton Escobar, repórter de ciência e meio ambiente do jo rnal O Estado de S. Paulo; Mariluce Moura, diretora de redação da revista Pesquisa Fapesp” – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo; Eduardo Geraque, repórter da editoria de ciência do jornal Folha de S. Paulo.”

    Por falar nisso, parece que a Lilian também não aguentou a Nova TV Cultura

  5. Neil gaiman, Alan Moore,
    Neil gaiman, Alan Moore, Moebius, Bilal, Crepax, Will Eisner, Robert Crumb, Wolinski e Pichard na divertida Paulette… Amo todos eles…

  6. Faça um favor às suas filhas.
    Faça um favor às suas filhas. Compre “Os lobos dentro das paredes”, do mesmo Gaiman. Um livro que ele escreveu com base numa história imaginada pela filha dele e lindamente ilustrada. Um pouco assustador, como tudo que ele escreve, mas as crianças adoram. Acho que tem uma edição da Rocco.
    E, sim, concordo com o Balbino, o Selick é genial. É um artesão, não um animador de desenhos.

  7. Para todos
    Se alguém puder
    Para todos
    Se alguém puder gravar o Roda Viva com o Nicolelis, pôr no You Tube e avisar aqui eu agradeceria muito. Nao vou poder estar em casa na hora do Programa, e queria muito ver.
    Obrigada antecipadamente
    AnaLú, a Anarquista Lúcida

  8. Tou com o M. lack. Amo todos
    Tou com o M. lack. Amo todos eles e mais alguns (inclusive Gosciny e Uderzo, Corben, e aquele maluco maravilhoso q fazia quadrinho como cordel, não tou lembrando o nome agora, mas vou lembrar… , alem de Laerte, Angeli, etc e etc,)
    Manara, Altuna, Serpieri… vixe… chega arrupiá…
    Mas Neil Gaiman é uma coisa muito boa. Sandman, acho q todo mundo tevo o primeiro contato com ele por aí, é um clássico. E esse desenho agora.. eu ainda não vi, mas pra mim já é antológico.

  9. Neil Gaiman NÃO começou nos
    Neil Gaiman NÃO começou nos quadrinhos.

    Chamar novela grafica de quadrinho é como chamar romance de “epopeia em prosa”.

    Gaiman é um escritor. Ponto. O único que, em novela gráfica, levou premio literario em Cambridge, concorrendo com Paul Auster e John Updike (me refiro a versão de Gaiman para Sonho de Uma Noite de Verão, de Shakespeare, com ilustrações de Charles Vess, a cerca do número 20 do Romance – ROMANCE, e não série) monumental Sandman).

    eu abomino quadrinhos. E idolatro Gaiman. Porque não é quadrinho: ele tá mais próximo de James Joyce ou Marcel Proust do que mesmo de um Alan Moore ou de um autor-de-superherois.

    Quem nao leu Sandman de cabo a rabo, sinto muito. É como não ter lido Dom Casmurro, ou O Senhor dos Anéis, ou nenhuma tragédia de Sófocles. Está aquém da condição de sequer proferir qualquer juizo sobre a literatura e a escrita.

  10. em tempo: sequer acho Sandman
    em tempo: sequer acho Sandman seu melhor trabalho. Mas é um monumento – equivalente, facil a Montanha Magica de Thomas Mann.

    Seu melhor trabalho é o mais distante ainda dos quadrinhos – posto que os textos ficam fora das imagens: Stardust. Belissima novela de fantasia a partir de um mote de John Donne.

    (chamar uma obra que parte de Donne, Shakespeare, Baudelaire de “quadrinho” é demais…)

    e, não é de Gaiman, mas de Johanes DeMatteis, leitura imprescindível: Moonshadow.

    Verdadeiro romance ligado ao teatro-do-absurdo, mas em forma de fantasia gráfica (todas as ilustrações são em borrões de nanquim). Composto de 6 livros com cerca d e7 capitulos cada um. Cada livro abre com uma citação, pelo narrador-personagem, de um classico da literatura. Entre eles, Machado de Assis.

    Um autor anglofono citar Machado de Assis ao lado de Chaucer, Becket e Tolkien, é estar muitissimo longe de ser mero “quadrinho”.

  11. o “revival” de Sandman saido
    o “revival” de Sandman saido a 4 anos, Endless Nights (tem em portugues: Noites Perpetuas), é exemplar. (Sandman foi escrito para ter um fim especifrico, 75 numeros depois. NUNCA foi uma serie, mas um projeto de work-in-progress com fim predeterminado por um projeto estetico, e nao comercial – Gaiman faz sempre questao de lembrar isso. Trata-se, portanto, de uma obra de arte como o Tempo Perdido ou como o Finnegans).

    No conto Desejo, a referencia a Sade e a Felinni são explicitas sem serem citacionistas. A ilustração, claro, do pornógrafo adorável Milo Manara.

  12. Só corrigindo, Gaiman
    Só corrigindo, Gaiman escreveu o livro, mas o roteiro é do próprio Selick. Gaiman é um autor fantasticamente esquisisto. “O livro do cemitério” último que segue a iinha Infanto-assustador, como Coraline, é bem bacana. O Sandman, quadrinhos, e “Deuses Americanos”, romance, são indispensáveis. Ah, reforço a dica de “Os lobos atrás das paredes”, e inidico ainda “O dia em que troquei meu pai por dois peixinhos vermelhos”, ambos com ilustrações estupidamente maravilhosas de Dave McKean.

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