Agronegócio tem superávit comercial de US$ 4,4 bi

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O agronegócio brasileiro começou o ano de 2014 com um superávit de US$ 4,41 bilhões em janeiro. Embora o dado tenha sido favorável, dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento mostram que o total ficou abaixo do visto no mesmo período de 2013, quando a variação foi de US$ 5,1 bilhões. 

Os números foram diretamente afetados pela queda de 10,8% no valor das exportações, que somou US$ 5,87 bilhões, enquanto o valor das importações foi praticamente o mesmo do ano passado (queda de 0,2%), com US$ 1,46 bilhão.

O valor absoluto do recuo das exportações do agronegócio em janeiro de 2014 foi de US$ 712,11 milhões. De acordo com o levantamento, os produtos que mais contribuíram para este resultado foram o milho que caiu US$ 374 milhões (ou 39,5%), e o complexo sucroalcooleiro que exportou US$ 356 milhões a menos, queda de 26,6%. 

Por outro lado, alguns produtos ajudaram a amenizar a queda no valor das exportações em janeiro, como os itens florestais que contribuíram com um aumento de US$ 151 milhões nas exportações agrícolas totais, e o complexo soja com US$ 213 milhões. 

Em se tratando de valores, o maior exportador em janeiro de 2014 foi o setor de carnes, cujo total exportado alcançou US$ 1,27 bilhão, praticamente o mesmo valor de 2013. No que se refere às importações, os destaques foram o trigo (US$ 186 milhões), os pescados (US$ 155 milhões) e papel e celulose (US$ 151 milhões). 

Em janeiro de 2014, a Ásia manteve sua liderança como principal destino das exportações brasileiras do agronegócio. Ainda que sua receita de exportação tenha recuado 10,8%, de US$ 1,88 bilhão para US$ 1,68 bilhão, sua participação se manteve em 28,6%. Em segundo lugar, a União Européia manteve praticamente o mesmo valor em exportações registrado em janeiro de 2013, em torno de US$ 1,44 bilhão. Por ter recuado pouco em comparação aos demais blocos, teve sua participação relativa aumentada de 21,9% para 24,5%. 

Quanto às exportações por países, os Países Baixos lideraram o ranking com US$ 513,15 milhões em exportações, alta de 40,5% superior àquele registrado no ano anterior, o que fez com que a participação passasse de 5,6% em 2013 para 8,7% em 2014. 

Os Estados Unidos, em segundo lugar, reduziram as exportações de US$ 668,72 milhões para US$ 501,69 milhões em 2014 – o recuo de 25% que provocou queda na participação relativa dos EUA de 10,2% para 8,5%. A China e Hong Kong se destacaram positivamente pelo crescimento no valor das exportações, à taxa de 21,4% e 23,5% respectivamente. 

Ao longo dos últimos 12 meses, as exportações do agronegócio subiram de US$ 96,66 bilhões para US$ 99,26 bilhões, o que corresponde a um acréscimo de 2,7%, enquanto as importações cresceram 4,2%, de US$ 16,38 bilhões para US$ 17,06 bilhões. A diferença entre exportações e importações resultou num superávit comercial de US$ 82,19 bilhões nos últimos doze meses.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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