Balança comercial tem saldo de US$ 565 milhões na semana

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Balança tem saldo de US$ 565 mi; média exportada sobe 5,2%

Jornal GGN – A balança comercial brasileira seguiu com resultados favoráveis em fevereiro: o saldo apurado durante a terceira semana do mês atingiu US$ 565 milhões, decorrente de US$ 3,667 bilhões em exportações e importações de US$ 3,102 bilhões, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Com o resultado, o saldo acumulado no ano está superavitário em US$ 2,781 bilhões, resultado de US$ 20,493 bilhões em exportações e US$ 17,712 bilhões em importações.

Os números mostram que, durante cinco dias úteis, a média apresentada pelas exportações chegou a US$ 733,5 milhões, 5,2% acima da média de US$ 697,5 milhões até a segunda semana, em razão do aumento nas exportações de produtos básicos (+17,4%, de US$ 257,5 milhões para US$ 302,3 milhões, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, farelo de soja, soja em grãos, fumo em folhas, e trigo em grãos) e de semimanufaturados (+1,3%, de US$ 123,4 milhões para US$ 125 milhões, em razão de açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, ferro fundido, e óleo de soja em bruto).

Por outro lado, as vendas de produtos manufaturados caíram -2,4%, de US$ 300,8 milhões para US$ 293,6 milhões, em razão, principalmente, de suco de laranja não congelado, tubos flexíveis de ferro ou aço, polímeros plásticos, laminados planos de ferro/aço, e autopeças.

Do lado das importações, apontou-se crescimento de 15,8%, sobre igual período comparativo (média da 3ª semana, US$ 620,4 milhões sobre a média até a 2ª semana, US$ 535,9 milhões), explicada pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, químicos orgânicos e inorgânicos, farmacêuticos, veículos automóveis e partes, adubos e fertilizantes, plásticos e obras.

No mês, a balança comercial apresenta um superávit de US$ 1,858 bilhão, resultado de US$ 9,247 bilhões em exportações e US$ 7,389 bilhões em importações. No caso das vendas ao mercado internacional, a análise das médias até a terceira semana de fevereiro/2016 (US$ 711,3 milhões) ante o mesmo período de 2015 (US$ 671,8 milhões) aponta um crescimento de 5,9%, em razão do aumento nas vendas de semimanufaturados (+17,7%, de US$ 105,4 milhões para US$ 124 milhões, por conta de açúcar em bruto, catodos de cobre, celulose, madeira serrada ou fendida) e manufaturados (+10,2%, de US$ 270,4 milhões para US$ 298 milhões, por conta de tubos flexíveis de ferro ou aço, etanol, suco de laranja não congelado, torneiras, válvulas e partes, automóveis de passageiros, veículos de carga, açúcar refinado, polímeros plásticos, suco de laranja congelado, e laminados planos de ferro/aço).

Contudo, as vendas de produtos básicos caíram -0,9% (de US$ 277,3 milhões para US$ 274,7 milhões, por conta, principalmente, de minério de ferro, soja em grãos, café em grãos, carne de frango, farelo de soja, fumo em folhas, e petróleo em bruto). O comparativo com os números de janeiro mostram avanço de 26,5%, devido ao avanço das vendas de produtos manufaturados (+37,4%, de US$ 216,9 milhões para US$ 298 milhões), semimanufaturados (+33,9%, de US$ 92,6 milhões para US$ 124 milhões) e produtos básicos (+15,6%, de US$ 237,6 milhões para US$ 274,7 milhões).

Nas importações, a média diária até a 3ª semana de fevereiro/2016 chegou a US$ 568,4 milhões, 31,5% abaixo da média de fevereiro/2015 (US$ 829,6 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-41,5%), siderúrgicos (-56,3%), veículos automóveis e partes (-42,8%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-42,4%), plásticos e obras (-36,9%) e equipamentos mecânicos (-32,2%).

A análise janeiro/2016 registra crescimento de 10,1%, pelos aumentos nas compras de combustíveis e lubrificantes (+117,4%), adubos e fertilizantes (+69,3%), farmacêuticos (+42,3%), veículos automóveis e partes (+13,0%), e instrumentos de ótica e precisão (+10,3%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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