Balança comercial tem saldo semanal de US$ 1,010 bilhão

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Saldo acumulado ao longo do ano apresenta superávit de US$ 17,234 bilhões

Jornal GGN – A balança comercial registrou superávit de US$ 1,010 bilhão durante a terceira semana de maio, resultado de exportações no valor de US$ 3,627 bilhões e importações de US$ 2,617 bilhões, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Na terceira semana de maio, a média das exportações foi de US$ 725,4 milhões – 13,1% abaixo da média de US$ 834,9 milhões registrada até a segunda semana do mês. O motivo da queda foi a diminuição dos embarques das três categorias de produtos: semimanufaturados (-19,5%), por conta de celulose, ouro em forma semimanufaturada, semimanufaturados de ferro/aço, couros e peles, alumínio em bruto; básicos (-13,3%) em função de soja em grãos, petróleo em bruto, farelo de soja, carne de frango e suína e café em grãos;  e manufaturados (-12,4%), em razão, principalmente, de aviões, automóveis, óxidos e hidróxidos de alumínio, tubos flexíveis de ferro e aço e de polímeros plásticos.

Do lado das importações, a média da terceira semana chegou a US$ 523,5 milhões, o que representa uma retração de 2,5% sobre a média até a segunda semana (S$ 536,8 milhões) explicada pela diminuição nos gastos com veículos automóveis e partes, adubos e fertilizantes, plásticos e obras, instrumentos de ótica e precisão. Além de produtos siderúrgicos.

Com isso, as exportações somam US$ 11,976 bilhões e as importações, US$ 7,986 bilhões, levando a balança a apresentar um saldo positivo de US$ 3,990 bilhões ao longo do mês.

Nas exportações, a comparação pela média diária até a terceira semana (US$ 798,4 milhões) com a média de maio de 2015 (US$ 838,5 milhões) aponta retração de 4,8%, em razão da queda nas vendas externas de produtos básicos (-7,6%) por conta, principalmente, de petróleo em bruto, minério de cobre, café em grãos, fumo em folhas, farelo de soja e carnes salgadas; e  manufaturados (-3,8%) em função de laminados de ferro e aço, açúcar refinado, autopeças, motores para automóveis, motores e geradores, bombas e compressores.

Por outro lado, cresceram as exportações de semimanufaturados (+5,8%) pelo aumento de ouro em formas semimanufaturadas, catodos de cobre, alumínio em bruto, óleo de soja em bruto, açúcar em bruto, madeira serrada ou fendida. Em relação a abril deste ano, houve crescimento de 3,9%, em virtude do aumento nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (+14,7%); manufaturados (+2,9%) e básicos (+2,5%).

Nas importações, a média diária até a terceira semana (US$ 532,4) ficou 24% abaixo da média de maio do ano passado (US$ 700,5 milhões). Diminuíram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-39,6%), produtos siderúrgicos (-36,9%), borracha e obras (-29,9%), veículos automóveis e partes (-29,4%), equipamentos mecânicos (-28,1%), equipamentos eletroeletrônicos (-27,8%). Ante o resultado de abril, houve aumento de 1,3%, pelo crescimento em químicos orgânicos/inorgânicos (+29,2%), siderúrgicos (+14,9%), instrumentos de ótica/precisão (+11,4%), farmacêuticos (+9,7%) e plásticos e obras (+5,5%).

No ano, as vendas externas brasileiras totalizam US$ 67,918 bilhões e as compras, US$ 50,684 bilhões, com saldo positivo de US$ 17,234 bilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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