BC registra superávit em conta de renda secundária

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Renda secundária fica positiva em US$ 238 milhões

Jornal GGN – A conta de renda secundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, sem contrapartida de serviços ou bens) apresentou resultado positivo de US$ 238 milhões durante o mês de janeiro, segundo dados do Banco Central. A balança comercial contribuiu para reduzir o déficit das contas externas ao apresentar superávit de US$ 643 milhões, levando o resultado geral a avançar 58,6% em relação ao apurado em janeiro de 2015.

Apesar da melhora no resultado, o país precisou financiar o déficit entre os gastos e a renda obtida com investimentos estrangeiros ou tomar dinheiro emprestado no exterior. O investimento direto no país (IDP), recursos que entram no Brasil e vão para o setor produtivo da economia, é considerado a melhor forma de financiar por ser de longo prazo.

Em janeiro, os investimentos diretos no país totalizaram ingressos líquidos de US$ 5,5 bilhões, dos quais US$2,8 bilhões em ingressos líquidos de participação no capital, incluídos lucros reinvestidos de US$ 451 milhões, e US$ 2,7 bilhões em ingressos líquidos de operações intercompanhia. Já os investimentos diretos no exterior registraram retornos líquidos de US$351 milhões em janeiro, concentrados em participação no capital, com um total de US$ 425 milhões. Os lucros reinvestidos no exterior atingiram US$ 141 milhões.

Segundo os dados da autoridade monetária, os outros investimentos ativos registraram retornos líquidos de US$2,7 bilhões, com contribuição de retorno líquido de US$ 3,1 bilhões de moedas e depósitos no exterior. Os créditos comerciais e adiantamentos totalizaram aplicações líquidas de US$ 318 milhões no exterior.

No mês, os investimentos em carteira passivos apresentaram diminuição líquida de US$2,3 bilhões, destacando-se saídas líquidas de títulos de renda fixa, no total de US$ 2,3 bilhões, compostas por saídas líquidas de US$ 1,2 bilhão de títulos negociados no mercado doméstico, e de US$ 1,1 bilhão de títulos negociados no mercado externo. Os investimentos em ações registraram saídas líquidas de US$ 4 milhões, comparadas a ingressos líquidos de US$ 1,8 bilhões em janeiro do ano anterior.

Os outros investimentos passivos somaram saídas líquidas de US$ 1 bilhão, em contraste com os ingressos líquidos de US$4,7 bilhões em período correspondente do ano anterior. De acordo com o BC, as amortizações líquidas de empréstimos de longo prazo atingiram US$3,8 bilhões, enquanto os ingressos líquidos de empréstimos de curto prazo, em contrapartida, totalizaram US$ 2,1 bilhões no mês.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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