Bolsa perde força e começa a semana em queda de 0,37%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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No câmbio, cotação do dólar tem menor valor desde 12 de maio

Jornal GGN – A bolsa começou a semana em queda após três avanços consecutivos, em dia marcado pela volatilidade e pela baixa de ações importantes na composição do índice.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou as operações em queda de 0,37%, aos 50.431 pontos e com um volume negociado de R$ 4,911 bilhões. Com isso, a bolsa acumula altas de 4,04% no mês e de 16,34% no ano.

Segundo informações da agência de notícias Reuters, a movimentação do dia foi interpretada como realização de lucros, em meio às incertezas existentes quanto ao impacto das últimas delações da operação Lava Jato sobre o governo interino de Michel Temer, que já perdeu dois ministros devido ao envolvimento em casos de corrupção.

Um dos focos dos agentes ficou com o pronunciamento da presidente do Federal Reserve (o banco central norte-americano), Janet Yellen, que sinalizou que os aumentos dos juros possivelmente estão a caminho, embora o relatório de emprego referente ao mês de maio ficou abaixo do esperado e exige alguma atenção.

Em termos acionários, as ações preferenciais da Vale (VALE5) fecharam em alta de 3,09% e os papéis ordinários (VALE3) registraram ganho de 4%, na esteira do avanço dos preços do minério de ferro à vista na China. Já os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) fecharam em queda de 1,28%, apesar da alta do petróleo.

No câmbio, a cotação do dólar comercial fechou em baixa pelo segundo pregão consecutivo e caiu 0,98%, a R$ 3,491 na venda – o menor valor de fechamento desde o último dia 12 de maio. Desta forma, a moeda norte-americana acumula perdas de 3,37% no mês e 11,59% no ano.

O pronunciamento de Yellen também foi acompanhado pelos agentes do mercado de câmbio, devido ao seu impacto sobre as operações. Um ajuste dos juros norte-americanos pode estimular a fuga de capital no Brasil, puxando a cotação do dólar e levando à saída de investidores do país.

No Brasil, o cenário político segue como atenção por conta das notícias envolvendo a operação Lava Jato e os desdobramentos do governo interino de Temer. Além disso, o Banco Central não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio pela quarta sessão seguida.

Para terça-feira, os agentes aguardam a publicação do IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) no Brasil; custo de mão de obra, crédito ao consumidor e produtividade de itens não-agrícolas nos Estados Unidos; produção industrial na Alemanha; balança comercial na França; PIB (Produto Interno Bruto) da zona do euro; balança comercial e PIB do Japão.

 

(com informações da Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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