Bolsa sobe 1,02%, em dia de pregão instável

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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No câmbio, dólar fecha em alta de 0,1%, a R$ 3,47 na venda

Jornal GGN – A bolsa brasileira reverteu o quadro de baixa visto no começo do dia e fechou em alta, repercutindo o noticiário internacional. O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou as operações em alta de 1,02%, aos 49.411 pontos e com um volume negociado de R$ 5,973 bilhões. O índice passa a acumular queda de 0,02% na semana, e ganhos de 1,94% no mês e de 13,98% no ano.

“O índice doméstico abriu decaindo, com a percepção dos investidores que a aversão ao risco ainda não havia sido incorporada integralmente, talvez por conta dos vencimentos de índice futuro e de opções sobre o índice na véspera (quarta-feira, dia 15). Após se aproximar dos 48 mil pontos na primeira hora de negócios, foi se recuperando, firmando-se em campo positivo depois das 13h, denotando avanço mais efetivo na hora e meia final do pregão”, explicam os analistas do BB Investimentos, em relatório.

Segundo os analistas, o índice brasileiro acompanhou, principalmente na parte da tarde, as movimentações do índice Dow Jones de Nova York – que encerrou praticamente em sua máxima do dia. As principais bolsas da Europa recuaram. “Os agentes seguiram precificando sobre os ativos uma possível saída do Reino Unido da União Europeia, através do referendo do próximo dia 23 de junho, mas, aparentemente, discriminando os efeitos em relação a cada mercado que poderá ser afetado”, dizem.

Em termos acionários, os ganhos da bolsa foram puxados, principalmente, pelo desempenho positivo das ações dos bancos. A Embraer saltou quase 5% e teve a maior alta do dia, depois que o Bank of America Merrill Lynch aumentou a recomendação do ADR (American Fepositary Receipt) da companhia para “compra”, explicando que os fundamentos da empresa são “de estáveis a positivos” e que os papéis estão sendo negociados a um valor bem abaixo dos índices de referência do mercado.

No câmbio, a cotação do dólar comercial quebrou uma sequência de duas quedas e encerrou o dia em alta de 0,1%, a R$ 3,47 na venda. Agora, a divisa acumula ganho semanal de 1,14%, mas perde 4,07% no mês e 12,55% no ano.

No exterior, os investidores continuavam apreensivos com a possibilidade de o Reino Unido deixar a União Europeia, e a decisão anunciada pelo Banco Central do Japão de não oferecer novos estímulos à economia do país também contribuiu para o pessimismo do mercado. No Brasil, investidores também demonstravam cautela diante do quadro político incerto.

Para sexta-feira, os analistas aguardam a publicação do IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a segunda prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) e os dados de criação de emprego formal no Brasil. No exterior, destaque para os dados de construção de casas novas nos Estados Unidos.

 

 

 

(com Reuters)

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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