Desdobramentos de Xangai

Coluna Econômica – 02/03/2007

A queda na Bolsa de Xangai foi superada no dia seguinte. Essa queda ocorreu depois de uma elevação substancial nos dias anteriores. Mesmo assim, há questões relevantes, levantadas nas discussões do Blog (www.luisnassif.com.br). Em relação à China propriamente dita, o impacto será pequeno. As Bolsas representam pouco dentro da economia chinesa.

Chamam a atenção dois pontos específicos.

O primeiro é o tamanho da queda das demais bolsas dos países desenvolvidos, em relação à oscilação média do último semestre. Segundo o leitor Rubens Damião, em termos relativos, foi a nona maior queda relativa da história da Bolsa americana. É mais significativo que a queda de 1987. Ainda não dá para perceber os efeitos sobre a economia real, mas provoca uma queda de confiança, o primeiro sinal sério de que a valorização dos ativos passa a ser maior do que a disponibilidade de riqueza financeira.

O segundo, levantado por J. Gambogi, é em relação à crise do mercado imobiliário americano e suas repercussões sobre outros mercados. Em 2006 foi criado um mercado de derivativos nos EUA, em cima dos empréstimos hipotecários de alto risco. Desde janeiro os prêmios de risco subiram exponencialmente, assim como o volume de execução de hipotecas. Pode estar havendo uma subestimação dos efeitos dessa crise. Analistas do USB, por exemplo, julgam que a crise americana será circunscrita e por tempo limitado, enquanto a economia chinesa prosseguirá em sua escalada de crescimento, segurando os preços dos ativos globais – especialmente de commodities (minérios e commodities agrícolas)

Essa outra vertente acha excesso de otimismo. Em 2002 houve outra crise no mercado imobiliário americano, de conseqüências médias. Mas na época o setor imobiliário contribuía com apenas 1% do PIB, contra 2 a 2,5 pontos percentuais atuais.

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O que poderia precipitar a crise? Dois fatores, segundo Gambogi. Do lado da demanda, nos últimos anos houve um aumento substancial nos volumes de recompra, U$ 125 bilhões por trimestre contra U$ 25 bilhões por trimestre três anos atrás. Houve enorme avanço nas operações de fusão, e processos pesados de endividamento (para fusão) patrocinados por financiamentos em moedas de baixo custo. Do lado da oferta, uma redução de 3% nos últimos doze meses na oferta de ações nas bolsas norte-americanas.

Juntando as duas pontas, tem-se uma combinação potencialmente explosiva.

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Aí se entra no caso dos emergentes. O mercado costuma fixar os preços dos ativos (ações, commodities) como múltiplos do resultado.

Por exemplo, lembra Gambogi, o níquel está cotado 4 vezes acima do custo médio de produção, insustentável. Muitos “hedge funds” estão ainda posicionados em commodities, se esquecendo de que esse ativo gera cash flow negativo. Ou seja, quando se compram ações, as companhias crescem e geram dividendos. Quando se aplica em um minério (níquel, por exemplo) a quantidade permanece a mesma ao longo do tempo, e ainda há o agravante do custo de armazenagem.

Ora, o investidor mantém o dinheiro ali na expectativa de valorização do ativo. Quando a expectativa cessa, especialmente em ativos super-valorizados, há sempre o risco latente da debandada.

Por isso, a crise da Bolsa de Xangai não pode ser minimizada.

Para incluir na lista Coluna Econômica

Luis Nassif

22 Comentários

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  1. “Deu no NYT”,de hoje,que uma
    “Deu no NYT”,de hoje,que uma centenária indústria norte-americana,acaba de convocar os deputados e senadores da sua região para defenderem no Congresso,a mudança da legislação fiscal americana,no sentido de evitar que esta,que é a última indústria daquela região,seja fechada,pela impossibilidade de competir com os produtos chineses,seus concorrentes no segmento,papel.Eles documentam nas suas pretensões aos congressistas,que os produtores chineses têm subsídios que os norte-americanos não têm,e daí a perda de mercado.Estes subsídios são dados da seguinte forma:doações governamentais para modernização;empréstimos a baixo custo;perdão de dívidas;isenção fiscal para as companhias comprometidas com exportações,e subsídios para fornecedores de matéria-prima.Isso tudo está sendo financiado pela enxurrada de dinheiro ocidental,que aporta naquela nação,devido seu grandiloquente crescimento,mas que gera um déficit enorme na balança de divisas,que entretanto não vem a público,porem mais dia,menos dia,vai “estourar,como aconteceu na bolsa de Xangai.Nehuma nação pode financiar com recursos alheios,o crescimento de seu parque industrial,nem seus exportadores,sem que uma hora qualquer a “bolha”estoure.Será que não é o comêço do estouro da bomba chinesa?Os chineses não fabricam dinheiro,eles estão sendo financiados pelos especuladores,que começaram neste dia 28,p.p.a ver que o saco é sem fundo,e estão começando a sair em retirada,e o governo chines não sabe o que fazer para segura-los nesta bola de neve,sem perder o rumo que levou a sua economia a ser hoje temida e admirada.

  2. Nassif, posso até não
    Nassif, posso até não entender de economia, mas não dar para tapar o olho em relação as dezenas, ou melhor, centenas de milhões de consumidores que são acrescidos todo ano na India e na China. E como sabemos, barriga se enche com comida. Fabricas precisam de matéria prima. Por isso eu fico com a primeira hipótese levantada no artigo.

  3. LUIS NASSIF, COMO QUE O MUNDO
    LUIS NASSIF, COMO QUE O MUNDO DEPENDE TANTO DA BOLSA DE XANGAI, A DE NOVA YORK. ISTO É POR QUE NÃO TEMOS UMA ECONOMIA SUSTENTAVEL A CHINA TEM UM DOS PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO) MAIS AUTO DE TODAS ECONOMIAS, MAS NASSIF SERÁ QUE TODOS ESTÃO INVESTINDO SÓ NA CHINA. POR QUE NÃO CONFIAMOS MAIS NO NOSSO MERCADO INTERNO E DEIXAMOS DE INVESTIR LÁ FORA. TEMOS QUE NÓS VALORIZAR MAIS, CONFIARMOS MAIS, SERMOS MAIS AUTENTICOS. A BOVESPA A TEMPO ATRÁS ESTAVA BANTENDO RECORD, O RISCO PAÍS TAMBÉM NÃO ESTOU DIZENDO PARA NÃO INVESTIR EM MERCADO EXTERNO NÃO. ESTOU DEFENDENDO NOSSA ECONOMIA VAMOS PREOCUPAR NO QUE ELES TEM DE INVESTIR AQUÍ . PARABÉNS PELO SITE.

  4. A crise da bolsa chinesa na
    A crise da bolsa chinesa na minha opinião tem uma origem especulativa local, provavelmente tb ligada ao carry trade na moeda japonesa, e considerada a forte interconexão mundial dos mercados especulativos isso gera obviamente repercussões em todos os paises.
    Apesar dos rígidos controles cambiais os chineses a anos tem dificuldade em controlar os fluxos especulativos, a maioria direcionada em ativos reais. (Foram introduzidas tb varias limitações em vários setores).
    A maioria dos investidores na bolsa chinesa parece ainda ser de pequenos.

    Os pontos levantados pelo Gambogi som todos importantes, mas som mais fotografias isoladas de uma complexa realidade.
    Os desequilíbrios americanos som conhecidos a anos. A bolha imobiliária é espelho da bolha da bolsa valores e elas tem cumprido o papel importante de sustentar o consumo americano. Alan Greenspan quando estourou a bolha do Nasdaq e de Wall Street, tb ajudado pela situação post atentados, salvou os operadores financeiros e especuladores com grande determinação, na forma q ele era costumado a fazer, amplificando outros problemas ma contornando a crise. Ele tia já jogado no lixo toda a teoria ortodoxa (usando ate o Wicksell, como justificativa a posteriori) e operou sempre com grande pragmatismo. A superioridade da FED hoje não depende da teoria mas do fato q eles tem conhecimento privilegiados das posições dos operadores. Sabem o q esta acontecendo.

    Q possa acontecer uma implosão financeira acho mais q provável, acho certo.
    Muito difícil identificar o q possa detonar a implosão: qualquer fato: o mundo inteiro esta submetido a especulação. Pessoalmente penso q será um hedge fund nos mercados derivativos a provocar os estragos: um já foi salvo per Alaan Greenspan, no futuro pode ser mais complicado.

    Desde q o capitalismo tornou-se capitalismo financeiro especulativo tudo pode acontecer.
    Deixar os hedge funds especular livremente em matérias primas é o caminho per o caos.

    O fato curioso, per usar um eufemismo, é q o capitalismo financeiro é bastante desconhecido, e não só no Brasil. Como é quase desconhecido o fato q não existe um sistema monetário internacional (existe uma armadilha). Pq o Brasil possa se desenvolver tem q introduzir políticas q considerem isso e q o isolem dos mais nefasto efeitos da especulação. E valorizar as forcas produtivas nacionais. Q potencialmente som entre as maiores do mundo. Per tentar de fazer realmente ou Brasil de todos e terminar com o atual horrível slogan.
    E

  5. Mas…o Dow Jones ainda estaa
    Mas…o Dow Jones ainda estaa caindo, nao? Alias, nao se sabe direito o q foi mais afetou, se a bolsa de Xangai ou as declaracoes do Greenspan sobre uma possivel recessao nos EUA…

  6. Agora todo mundo criticou as
    Agora todo mundo criticou as falas no atual Presidente do fed, Ben Bernanke. Agora o que dirão do Alan Greenspan depois dos pronunciamentos destas semana: é inveja?

  7. Alem do crescimento chinês, a
    Alem do crescimento chinês, a possibilidade de valorização da moeda chinesa tem impulsionado os investimentos no mercado financeiro chinês.

    Esta semana surgiram duas notícias que afetam estas duas questões, a primeira que coloca a possibilidade dos EUA entrar em recessão e a outra de monitorar os ganhos no mercado financeiro chines,o que abriu espaço para especulações de que se diminuirá a pressão política para a valorização da moeda chinesa e/ou que haverá tributação sobre os ganhos com a valorização da moeda chinesa se ela vier a ocorrer os mais precavidos e desesperados sairam antes, qualquer coisa é só voltar.

  8. Nassif,

    não me lembro
    Nassif,

    não me lembro direito do que escrevi, mas certamente não é comparável à queda de 1987. Acho q disse que era comparável à queda de 6a-negra de 1929… o q aconteceu em 1987 foi um total absurdo!

  9. Nada como reavaliar situações
    Nada como reavaliar situações à luz de novas informações, Hélcio. E nada como ter a cabeça aberta para não se fixar em dogmas. A propósito, você procede assim também com suas convicções ou é infalível?

  10. As capitalizações dos
    As capitalizações dos mercados bursáteis nos EUA, China e Brasil são aproximadamente 130% (atingiu 180% no auge da bolha na bolsa eletrônica), 65% (recorde) e 40%, percentuais calculados sobre os respectivos Pib´s. Uma chacoalhada no mercado de ações nos EUA tem repercussões sobre a economia, mas na China não passa de um soluço. No entanto, a importância da débâcle da bolsa chinesa está na sua sinalização e não na repercussão sobre a economia chinesa. Antes de abordar esse ponto, vejamos algumas considerações históricas.

    O governo chinês está há tempos ciente do perigo decorrente do superaquecimento da economia, altamente dependente de investimentos, cerca de 45% do Pib (no Brasil cerca de 19% aprox), pois a renda dos consumidores chineses não dá cabo da produção, diferentemente dos Eua onde o consumo privado representa cerca de 72% do Pib, ou 20% do Pib global. Portanto, a dependência da China em relação à economia mundial, particularmente a norte-americana, é brutal. Pense também na Alemanha, atualmente o maior exportador para a China, se eu não me engano.

    Não se pode esquecer que após o crash na bolsa eletrônica assistimos ao maior estímulo monetário já visto nos EUA. Nunca houve isso nos últimos 100 anos e, como resultado previsível, surgiu uma enorme bolha em todos os ativos. Mas essa fase se esgotou e, embora a política monetária nos Eua ainda não possa ser caracterizada como restritiva, não está longe dessa fronteira. Com as expectativas inflacionárias resistindo a permanecer no patamar de 3% aa (Michigan), com a ULC rodando acima do núcleo da inflação e, mais importante, com a queda no nível de produtividade (devido ao menor investimento -recente- e aos decrescentes benefícios da era IT), não dá mais para o Fed recuar a taxa básica da maneira drástica como fez em 2001/2002, sob pena de comprometer o combate inflacionário, que se encontra acima do objetivo do Fed.

    Esse mega estímulo monetário proporcionou à China a chance de pisar no acelerador, com o beneplácito dos investidores estrangeiros. Essa fase, como afirmei, já era. A coisa está indo a todo vapor mais por inércia e complacência dos investidores (muitos investimentos na China são projetos inviáveis).

    Há tempos o governo chinês vem tomando medidas, tímidas ainda, para tentar frear a economia, pois do jeito que vai está seguindo o mesmo caminho do Japão na década de 80, da Ásia (ex-China e Japão) na segunda metade da década de 90 e dos EUA no final da década de 90, em todos esses episódios com final infeliz, devido ao aumento exagerado da capacidade produtiva (força geradora de deflação). A grande diferença (friso) no caso chinês é a enorme migração no sentido da área rural para a urbana, que tem proporcionado uma maior longevidade ao crescimento chinês, não obstante a vulnerabilidade aos humores da economia mundial.

    Apesar dos esforços da autoridade monetária chinesa, o sistema bancário é muito capilarizado e, além disso, opera distante dos padrões saudáveis. Como conseqüência, a economia não tem respondido às restrições tímidas da política monetária, implementadas em doses homeopáticas, com juros reais ainda negativos. Outro problema consiste em que os administradores locais são cobrados politicamente pelo nível de empregos gerados e, por conseguinte, não seguem as diretrizes da autoridade monetária. Então eles metem o pé no acelerador, pois não o critério de viabilidade econômica não consta do vocabulário desses administradores locais.

    Em algum momento esse trem irá sair do trilho, mas todos que se atreveram a prever o seu timing se passaram por bobos. A migração está longe de ter encerrado o seu ciclo, daí a dificuldade dessa previsão. Em condições normais um país rodando há tanto tempo com 45% de investimentos sobre o Pib já teria ido para o brejo.

    Voltemos ao tópico da bolsa chinesa. O gatilho para a débâcle foi a divulgação das vendas de ações por parte do governo chinês, detentor da maior parte da capitalização desse mercado, que veio acima do esperado. Ou seja, o governo chinês tem de todo o modo, ainda que de maneira ineficaz na economia real, deter o avanço descontrolado da economia. A bolha na China (múltiplo atingiu 29 vezes, pasmem) evidenciou e tornou transparente, e é esse o dado importante, a frouxidão da política monetária, com juros negativos. Foi necessário um trovão na China para o despertar dos investidores ávidos por risco.

    A reação aguda dos mercados internacionais, particularmente nos emergentes, foi devido a uma conjunção de fatores (economia norte-americana, recuo nas expectativas de corte na taxa básica norte-americana, dúvidas sobre a sustentabilidade do crescimento dos lucros das empresas nos EUA, aumento nos juros japoneses, etc), entre os quais a debacle chinesa que serviu apenas para o despertar. O caso chinês foi importante pela sinalização de que o governo chinês continuará persistindo na tentativa de frear a economia, sendo que quanto à especulação desenfreada na bolsa o governo tinha a faca e o queijo na mão e, portanto nesse caso foi eficaz, diferentemente da ineficácia no lado real da economia pelos motivos expostos.

    Mercado é assim, não há um timing preciso para o despertar. Vejamos o exemplo do estouro da bolha eletrônica. Desde julho (ou junho?) de 1999 o Fed vinha subindo vigorosamente a taxa básica, a cada reunião (houve decisões de aumento de 50 pontos) devido à pressão inflacionária. Por que o mercado somente acordou no dia 23 de março de 2000 e não antes? A resposta talvez esteja no fato de que, apesar do aumento na taxa de juros, o Fed permitiu uma expansão exagerada dos M´s devido ao receio quanto às conseqüências do bug do milênio, mas mesmo assim o despertar, no meu julgamento, demorou demais.

    Por que o mercado acordou somente dias atrás se há mais de 2 meses estava evidente a deterioração na performance dos empréstimos sub-prime (arriscados) nos EUA que atualmente respondem por 20% do estoque hipotecário (dados de uma entidade do setor embora li 11% na bloomberg).

    Se o bull está vivo ou não é uma questão em aberto e ninguém tem essa resposta, embora seja uma hora propícia aos gurus darem os seus palpites e eu não me incluo nesse time. A realidade é uma equação de milhares de variáveis e, portanto, prever o futuro é uma atitude de ignorância ou arrogância. É mais recomendável, numa hora como essa, “ler” o mercado do que prevê-lo.

    Eu particularmente nunca vi um bull terminar com os preços das ações do S&P 500, na sua média (500 ações), no intervalo de 80% (historicamente um percentual muito elevado) entre as respectivas máximas e mínimas nas 20 semanas precedentes, como foi registrado no pico antes da queda que estamos assistindo. Um bull morre de inanição e, em geral, para assinar o seu óbito requer uma visível seletividade, inexistente no pico recente. Os analistas técnicos preferem o termo “divergência baixista”, coisa que eu ainda não assisti no indicador acima mencionado. Uma eventual visita ao topo recente, se for o caso, com esse indicador em um nível inferior aos 80% seria o caso de uma “divergência baixista”.

    Somente devido ao fator técnico acima foi que eu afirmei em comentário anterior que as chances são de que o bull ainda está vivo. Vivo ou não me parece que a estratégia do buy-and-hold exigirá um estômago muito forte (se não terminar em diarréia) e que o mercado estará doravante mais propício aos swift traders (traders ligeiros). Em se tratando de mercado recomendo sempre (copyright): “Tenha opinião, mas duvide dela”.

    J. Gambogi

  11. Creio que assim que a crise
    Creio que assim que a crise de Xangai passar e o COPOM conseguir aumentar o corte na taxa de juros da taxa Selic a posição do Banco Central vai sair fortalecida no Governo do Presdidente Lula..

    Agora se levarmos em consideração que os atuais saldos da Balança Comercial se deve mais a valorização das commodities do que a eficiência do Brasil vai sobrar para o Ministro Furlam, a quem cabe definir a política Industrial do Brasil, e tirando o crescimento das exportações Brasileiras não tem muito resultado a mostrar nessa área, que o diga o setor de calçados, texteis e moveis.

  12. A capitalização da bolsa
    A capitalização da bolsa perto do PIB chinês e o fato de que a maior parte dos investimentos lá é externo.

  13. O risco hoje é que a
    O risco hoje é que a especulação é de escala global. Faz-se arbitragem com qualquer moeda e diferencial de taxas de juros, commodities e para completar a festa, interliga os mercados on line 24 horas, disparando ordens de venda e compra por parametros matemáticos. Eu conhecia alguns caras que operavam mesa, nessas crises os caras se acabam, ficando dias ligados acompanhando bolsas no mundo inteiro!

  14. Luís, esperemos mesmo que o
    Luís, esperemos mesmo que o mundo não caia.
    Mas, só por curiosidade: historicamente existem investimentos que se abalam menos e até se valorizam em meio a crashes? Não vale um post comentando o que esperar e de como se proteger dos eventos futuros?
    Talvez aqui não seja o lugar pra esse tipo de discussão …
    Abraço!

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