Ronaldo Bicalho
Pesquisador na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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O futuro dos biocombustiveis: Qual o papel do Brasil?

Por José Vitor Bomtempo, do Blog Infopetro

Na postagem anterior, discutimos a estratégia da Petrobras, sem dúvida o ator mais importante no futuro da energia no Brasil. Vimos que se pode depreender das iniciativas da empresa uma postura de participação efetiva na indústria de biocombustíveis. Mas essa participação parece se dar dentro de uma visão comprometida mais com a indústria de hoje – dita de primeira geração – do que com a indústria do futuro – dita de biocombustíveis avançados e outros bioprodutos.

Essa perspectiva é reforçada ao se comparar a Petrobras com outras grandes empresas de petróleo, como a Shell, BP, por exemplo (ver as postagens anteriores; o futuro dos biocombustíveis IV e V), que combinam um posicionamento na indústria atual com uma estratégia de construção da nova indústria. Outra empresa de petróleo que tem reforçado de forma interessante sua participação nos biocombustíveis do futuro é a Total. Voltaremos ao caso da Total na próxima postagem. A questão hoje é examinar o papel do Brasil na indústria do futuro e para isso devemos examinar bem mais do que o papel da Petrobras.

O lançamento recente do PAISS – Plano Conjunto BNDES-FINEP de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico – e, ao mesmo tempo, o intenso movimento de chegada ao Brasil de empresas estrangeiras interessadas em investir em biocombustiveis avançados são dois pontos que podem servir à discussão: qual o papel do país na indústria do futuro? (…) continua no Blog Infopetro.

Ronaldo Bicalho

Pesquisador na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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