Esclarecer meta fiscal pode reverter variação cambial, diz Barbosa

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse hoje (24), na capital paulista, acreditar que o trabalho de esclarecimento sobre a decisão do governo de reduzir a meta fiscal deve contribuir para dissolver as variações cambiais. Ontem (23), o dólar comercial subiu R$ 0,07 (2,17%), fechando o dia com o maior valor em quatro meses.

“O mercado reage sempre às mudanças na política fiscal, não só aqui, mas no resto do mundo. Foi uma variação substancial, mas na medida em que isso for explicado [os motivos para a redução da meta fiscal], essa variação tende a ser dissolvida”, avaliou, após conversar com acadêmicos da área econômica na Fundação Getulio Vargas (FGV).

Sobre a repercussão da medida do governo em relação à política monetária, Barbosa disse que a variação cambial pode ser levada em consideração na projeção de inflação do mercado. “Eu acho que essa variação cambial é uma coisa de curto prazo. Nós estamos em um trabalho de apresentar essa mudança na meta fiscal, explicar as suas razões, e acho que isso pode ser revertido, a política fiscal continua contribuindo para o controle da inflação”, apontou.

Em palestra da FGV, Barbosa discutiu os meios para recuperação do crescimento. “O fato mais importante para a economia brasileira, para recuperar, não só equilíbrio fiscal, mas também o controle da inflação, é recuperar o crescimento, aumentando a produtividade da economia”, declarou. As informações são da Agência Brasil.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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