Fluxo de investimento estrangeiro em 2013 soma US$ 64 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O fluxo líquido de investimento estrangeiro direto chegou a US$ 64 bilhões no ano de 2013, uma redução de 1,9% ante o visto no ano anterior, de acordo com os dados divulgados pelo Banco Central. Em dezembro, os investimentos estrangeiros diretos registraram ingressos líquidos de US$ 6,5 bilhões. 
 
A participação no capital de empresas no País, incluídas as conversões em investimentos, somou ingressos líquidos de US$ 41,6 bilhões e os empréstimos intercompanhias totalizaram US$ 22,4 bilhões, em 2013.
 
Em dezembro, os investimentos brasileiros diretos no exterior somaram retornos líquidos de US$164 milhões, acumulando retornos líquidos de US$3,5 bilhões em 2013, ante US$ 2,8 bilhões em 2012, compreendendo US$ 14,8 bilhões em aquisições líquidas de participação no capital de empresas no exterior, e US$18,3 bilhões em amortizações líquidas de empréstimos de intercompanhias.
 
Os investimentos estrangeiros em carteira apresentaram saídas líquidas de US$ 1,1 bilhão durante o mês de dezembro, e ingressos líquidos de US$34,7 bilhões em 2013, comparativamente a US$16,5 bilhões, no ano anterior. Os investimentos estrangeiros em ações totalizaram ingressos líquidos de US$905 milhões no mês e de US$11,6 bilhões no ano. 
 
No mercado doméstico, os investimentos de não residentes em títulos de renda fixa apresentaram saídas líquidas de US$ 263 milhões no mês e ingressos líquidos de US$ 25,4 bilhões no ano. Os ingressos líquidos referentes a bônus da República acumularam US$ 522 milhões em 2013. As notes e commercial papers somaram saídas líquidas de US$ 1,8 bilhão em dezembro e de US$ 2,9 bilhões no ano. Com exceção dos bônus da República, a taxa de rolagem para papéis de médio e longo prazos totalizou 41% em dezembro e 76% em 2013. Não houve operações em títulos de renda fixa de curto prazo negociados no exterior durante o ano.
 
Os outros investimentos brasileiros no exterior resultaram em aplicações líquidas de US$ 1,5 bilhão em dezembro e de US$40,6 bilhões no ano, compreendendo concessões líquidas de créditos comerciais e empréstimos, US$ 30,5 bilhões; constituição de depósitos de bancos brasileiros no exterior, US$1,8 bilhão, e dos demais setores, com um total de US$ 9 bilhões.
 
Os outros investimentos estrangeiros no País registraram ingressos líquidos de US$1,4 bilhão em dezembro e de US$19,7 bilhões no ano. O crédito comercial de fornecedores registrou amortizações líquidas de US$1,1 bilhão no mês e desembolsos líquidos de US$21 bilhões no ano, concentrados em operações de curto prazo. Os empréstimos de médio e longo prazos apresentaram ingressos líquidos de US$2,6 bilhões, em dezembro, e de US$1,8 bilhão no ano. 
 
A taxa de rolagem dos empréstimos diretos de médio e longo prazos somou 105% no mês e 102% em 2013. No ano, os empréstimos junto a organismos e agências totalizaram ingressos líquidos de US$ 1,3 bilhão e de US$460 milhões, respectivamente, enquanto os empréstimos de compradores acumularam amortizações líquidas de US$484 milhões. As amortizações líquidas de empréstimos de curto prazo atingiram US$6 milhões no ano.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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