Governo Central reduz esforço por superávit primário

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O menor ritmo de crescimento das receitas ante às despesas levou o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) a registrar o menor superávit primário para o primeiro quadrimestre desde 2001. Segundo números divulgados há pouco pelo Tesouro Nacional, o superávit primário acumulado de janeiro a abril somou R$ 14,593 bilhões, o resultado mais baixo para o período em 14 anos.

“O resultado primário no 1º quadrimestre de 2015 reflete a queda de receitas tributárias, determinada pelo menor nível de atividade econômica, bem como a contenção das despesas do Tesouro Nacional, que se elevaram apenas 0,3% em termos reais em comparação ao mesmo período de 2014”, diz o Tesouro Nacional. Comparativamente ao acumulado até abril de 2014, houve decréscimo de R$ 15,1 bilhões (51%) no resultado primário do Governo Central, passando de um superávit de R$ 29,7 bilhões em 2014 para R$ 14,6 bilhões em 2015.

As receitas totais do Governo Central subiram R$ 13,9 bilhões (3,3%) em relação ao acumulado de janeiro a abril de 2014. Desse montante, destaca-se o crescimento de R$ 10,8 bilhões (7,2%) em receitas de impostos e de R$ 5,6 bilhões (4,8%) em receitas de contribuições.

As despesas do Governo Central cresceram R$ 25,6 bilhões (8,1%), se comparadas ao acumulado até abril de 2014, destacando-se os incrementos de R$ 15,1 bilhões (13%) nas despesas da Previdência Social. O resultado primário do Governo Central atingiu 0,78% do PIB no primeiro quadrimestre de 2015, ante 1,67% no mesmo período de 2014

Apenas em abril, o superávit primário atingiu R$ 10,086 bilhões, queda de 39,3% em relação ao registrado em abril do ano passado (R$ 16,612 bilhões). A economia para o mês é a mais baixa desde 2013, quando o superávit tinha somado R$ 7,337 bilhões. As receitas apresentaram aumento de R$ 5,1 bilhões (4,6%) e as despesas cresceram R$ 9,7 bilhões (12,2%) quando comparadas a abril do ano anterior.

De acordo com os dados divulgados, as receitas do Governo Central aumentaram R$ 20,1 bilhões (20,7%), passando de R$ 97,4 bilhões em março para R$ 117,5 bilhões em abril de 2015, enquanto as despesas do Governo Central apresentaram acréscimo de R$ 8 bilhões (9,9%) no comparativo entre março e abril de 2015.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Omissão do Site

    Com tantas coisas importantes rolando o GGN simplesmente abandona tudo e passa para reportagens complementares.

    Onde estão a Reforma Política, com tudo de importante que foi votado incluindo a atuação vergonhosa do Cunha, e a crise na FIFA e suas consequências para os dirigentes brasileiros e as possibilidades de envolvimento de setores comerciais brasileiros? Se o Nassif está de férias estes assuntos param, para a apuração? É somente uma curiosidade já que reconheço a gratuidade e o bons serviços do site.

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