IBGE prevê safra de grãos 6,5% menor que a de 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Centro-Oeste responde por maior parte da produção, segundo pesquisa

Jornal GGN – A quinta estimativa de 2016 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 195,9 milhões de toneladas, 6,5% inferior à obtida em 2015 (209,4 milhões de toneladas), de acordo com levantamento elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em termos absolutos, os dados correspondem a uma redução de 13,5 milhões de toneladas ante o obtido na safra anterior. Na comparação com a avaliação de abril, a queda é de 4,6%, sendo a estimativa de produção menor em 9,5 milhões de toneladas.

A estimativa da área a ser colhida é de 57,7 milhões de hectares, acréscimo de 0,2% frente à área colhida em 2015 (57,6 milhões de hectares), o que representa uma variação absoluta positiva de 105.923 hectares. Em comparação à informação de abril, variou negativamente 1,4%, com redução de expectativa da colheita de 817.746 hectares.

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representaram 92,5% da estimativa da produção e responderam por 87,4% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 2,7% na área da soja e reduções de 0,4% na área do milho e de 9,1% na área de arroz. No que se refere à produção, as avaliações são negativas: de 0,4% para a soja, de 11,6% para o arroz e de 14,1% para o milho, quando comparadas a 2015.

Regionalmente, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas mostra que o Centro-Oeste está na liderança da produção, com um total de 81,7 milhões de toneladas; seguido pela região Sul, com 75,2 milhões de toneladas; Sudeste, com 19,7 milhões de toneladas; Nordeste, com 12,6 milhões de toneladas e Norte, com 6,7 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, foi constatado incremento de 1,9% na Região Sudeste e decréscimos de 13,4% na Região Norte, de 24,3% na Região Nordeste, de 9,1% na Região Centro-Oeste e de 0,9% na Região Sul. Nessa avaliação para 2016, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,4%, seguido pelo Paraná (19%) e Rio Grande do Sul (16,2%).

Onze dos 26 produtos apurados na pesquisa apresentaram variação percentual positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: amendoim em casca primeira safra (20,3%), aveia em grão (34,6%), batata-inglesa primeira safra (5,2%), batata-inglesa 2ª safra (4,3%), cacau em amêndoa (3,2%), café em grão – arábica (19,8%), cebola (0,1%), cevada em grão (43,7%), mamona em baga (12,6%), trigo em grão (18,6%) e triticale em grão (11,8%).

Os quinze itens com variação negativa foram algodão herbáceo em caroço (9,4%), amendoim em casca segunda safra (0,6%), arroz em casca (11,6%), batata-inglesa 3ª safra (25,1%), café em grão – canephora (10,7%), cana-de-açúcar (2,6%), feijão em grão 1ª safra (2,2%), feijão em grão 2ª safra (7,3%), feijão em grão 3ª safra (12,1%), laranja (2,7%), mandioca (1,6%), milho em grão 1ª safra (11,7%), milho em grão 2ª safra (15,4%), soja em grão (0,4%) e sorgo em grão (23,2%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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