IGP-M desacelera e atinge 1,31% na primeira prévia do mês

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,31% na apuração referente ao primeiro decêndio de novembro, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 1,64%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou de 2,36% em outubro para 1,73% no primeiro decêndio de novembro. No mesmo período do mês de outubro, o índice variou 2,36%. A variação do índice referente a Bens Finais passou de 1,34% para 2,19%, afetada pelo subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -2,22% para 5,44%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 1,78%, ante 1,84%, no mês anterior. A principal contribuição para este recuo partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura que passou de 2,71% para 2,30%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas perdeu força e chegou a 1,14%. No mês anterior, a taxa foi de 4,24%. Entre os itens com taxas em trajetória decrescente, destacam-se soja em grão (de 7,32% para 0,93%), minério de ferro (de 4,92% para -0,34%) e milho em grão (de 10,69% para 2,18%). Em sentido oposto, os itens de destaque foram mandioca/aipim (de -2,58% para 7,55%), bovinos (de 0,60% para 1,71%) e cana-de-açúcar (de 2,65% para 3,47%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou de 0,40% em outubro para 0,62%, no primeiro decêndio de novembro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice ampliaram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (de 0,66% para 1,90%). Nesta classe de despesa, a maior contribuição partiu do item gasolina, cuja taxa passou de -0,55% para 5,22%.

Outros grupos que ganharam força no período foram Alimentação (de 0,22% para 0,31%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,31% para 0,52%) e Comunicação (de 0,13% para 0,25%). Os itens que mais se destacaram foram hortaliças e legumes (de -7,65% para -2,80%), medicamentos em geral (de -0,20% para 0,22%) e tarifa de telefone móvel (de -0,07% para 0,56%), sucessivamente

Em contrapartida, as categorias que reduziram suas taxas de variação foram Vestuário (0,96% para 0,40%), Habitação (0,41% para 0,40%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,49% para 0,33%), influenciados pelo comportamento dos itens calçados (de 1,46% para 0,13%), gás de bujão (de 10,27% para 1,68%) e salas de espetáculo (de 1,23% para 0,00%), respectivamente.

O grupo Despesas diversas manteve a taxa de 0,05% registrada na última apuração. As principais influências em sentido ascendente e descendente partiram dos itens: clínica veterinária (0,29% para 1,34%) e alimentos para animais domésticos (-0,13% para -1,17%), nesta ordem.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, no primeiro decêndio de novembro, uma variação de 0,23%, acima do resultado do mês anterior, de 0,12%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,49%. No mês anterior, a taxa foi de 0,25%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não apresentou variação, pelo terceiro mês consecutivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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