IGP-M perde força e atinge 0,33% em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Preços ao produtor e ao consumidor afetaram índice geral

Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) encerrou o mês de abril em alta de 0,33%, ficando abaixo dos 0,51% contabilizados em março, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em abril de 2015, a variação foi de 1,17%. Com o resultado, a variação acumulada ao longo do ano chega a 3,30%. Em 12 meses, o IGP-M registrou alta de 10,63%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) chegou a 0,29%. No mês anterior, a taxa foi de 0,44%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,30%, bem abaixo do total de 1,52% de março, devido ao desempenho do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 10,08% para 2,29%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,37%. Em março, a taxa foi de 0,40%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou -0,94%, ante -0,93% em março. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura,cuja taxa de variação passou de -1,40% para -1,69%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -1,03%, ante -0,77%, em março.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou 1,78%, acima da variação de 0,82% apurada em março. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram soja em grão (de -6,73% para -1,59%), milho em grão (de 3,94% para 7,59%) e minério de ferro (de 5,23% para 7,11%). Em sentido oposto, destacam-se mandioca/aipim (de -3,37% para -12,71%), aves (de 4,34% para 0,93%) e fumo em folha (de 6,25% para -0,59%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) somou 0,39% em abril, ante 0,58% em março. Seis das oito classes de despesa que formam o índice reduziram suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (de 1,12% para 0,85%).  Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item frutas, cuja taxa passou de 8,02% para 4,99%.

Outros grupos que perderam força no período foram Habitação (de -0,06% para -0,28%), Despesas Diversas (de 1,90% para 0,33%), Comunicação (de 1,13% para 0,18%), Transportes (de 0,54% para 0,33%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,01% para -0,07%). Os destaques em tais classes de despesa foram empregados domésticos (0,83% para 0,12%), cigarros (4,08% para 0,40%), tarifa de telefone móvel (2,30% para 0,76%), etanol (3,59% para -1,39%) e excursão e tour (-0,68% para -3,81%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que avançaram foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,73% para 1,33%) e Vestuário (de 0,33% para 0,37%), por conta dos itens medicamentos em geral (de 0,23% para 3,15%) e roupas masculinas (de 0,34% para 0,68%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,41% em abril, ficando abaixo do resultado de março, de 0,79%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,29%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,38%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,52%. No mês anterior, este grupo variou 1,16%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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