O modelo americano de segurança

Enviado por: Luiz Horacio

Embora discorde totalmente das políticas externas conservadorasdos americanos, e de certo autoritarismo do Estado, para que se siga padrões ajustados de comportamento, admiro muitos aspectos desse país e, por ter sido estudante de intercâmbio quando adolescente, criei raízes “ianques” profundas em minha própria formação.

Não há polícia mais eficiente que a americana, mas há um detalhe, quando se diz aqui que a divisão das Polícias Miltar e Civil é causa da insegurança, o alvo está impreciso, digo por quê:

O segredo do sistema nacional de segurança americano é justamente criar inúmeras agências e inúmeros departamentos policiais especializados, inclusive os pequenos xerifes de condado, são muito especializados em sua alçada, além de serem membros conhecidos da comunidade e também eleitos em sufrágio municipal.

Mas, a grandessíssima diferença está justamente nas escalas de comando, e na integração entre todos os comandos. Eles seguem um sistema nacional que vai parar na mesa do Gabinete do Presidente da República, quando necessário, em poucos segundos, e o Presidente fala com o policial, no final da linha, em uma operação, ao vivo, se necessário. Quer dizer, o nível de integração e de cooperação é enorme, gigantesco, embora não seja total, também explico por quê.

Não tem ninguém melhor do que a própria polícia para vigiar a polícia, em qualquer nível, desde o policiamento de trânsito até os Secretários de Segurança e Chefes de Polícia. É a própria polícia que se vigia, porém, uns vigiam os outros, dentro de cada unidade e também através de sistemas de concorrência de metas e produtividade e de corregedorias extremamente atuantes. Além disso, o Gabinete do Promotor, também eleito, está sempre trabalhando em conjunto com a polícia. Então, é um sistema muito, muito bom, principalmente para países como os Estados Unidos e o Brasil. Neste caso, os dois países têm perfil semelhante e o Brasil precisa seguir em grande parte o modelo americano.

Outra grande diferença é o salário e as condições de trabalho. CAbe aqui uma perguntinha que todo policial acredito gostaria de fazer às autoridades brasileiras: onde está o dinheiro para pagar melhor aos policiais? Ele existe, mas está sendo usado para outros fins. Cabe à sociedade brasileira e aos governantes cobrar o retorno desses recursos para o salário dos policiais e também dos professores.

Lá existem problemas seríssimos com adolescentes, tanto quanto aqui, ainda que não seja tão “material”, mas relativamente é material também, contudo, os esforços positivos e abnegados dos americanos, a filantropia, o trabalho voluntário, as instituições sociais, conseguiram fazer um trabalho “vencedor”, além de uma atitude mais consciente da polícia atual, embora esteja longe de ser perfeita.

Outro dado: aqui no Brasil é preciso segmentar muito bem e urgentemente as instituições correcionais. Isto ajudaria muito o cumprimento das penas, por causa das extremas diferenças sociais, que muitas vezes servem para livrar da pena os mais privilegiados, “coitadinhos”.

O caso é que no sistema americano não tem conversa. A polícia prende todo mundo, sem exceção, até ela mesma. Até vice-presidente já foi preso lá. Saiu da linha, vai rapidamente cumprir a pena ou ser absolvido, a não ser nos casos que de vez em quando “escapam”, mas esses acabam virando livro e filme, e a justiça tarda, mas não falha, de um jeito ou de outro.

O caso não é exatamente punir, nem julgar a explicaçào e a justificação dos crimes, mas evitar os crimes. Para isso é preciso ser rigoroso com a lei, senão não há sociedade que agüente. Vide a nossa.

Luis Nassif

17 Comentários

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  1. Nassif,

    Resumindo : Lá, não
    Nassif,

    Resumindo : Lá, não há o maldito corporativismo via sindicato com seus tentaculos politicos que se enraiza em toda sociedade e inviabiliza qualquer mudança.

  2. Nassif,

    O modelo brasileiro
    Nassif,

    O modelo brasileiro de segurança é carcomido.O policial, além de mal preparado, às vezes entra para corporação devido a escassez de emprego e não pela vocação. O controle externo da polícia, que deveria ser exercido pelo ministério público é falho ou inexistente e as corregedorias não funcionam, em decorrência do corporativismo.O policial tem mais medo do colega de trabalho que do bandido, posto que o bandido teme o policial e o policial bandido,não teme o bom policial. È claro que têm exceções, vez que existem bons policiais.Porém, não é simplesmente unificando as polícias que se vai resolver o problema da segurança pública no país.Faltam, estrutura, formação profissional, salário digno, vocação e comando.Enquanto isso, sobram corrupção, corporativismo, politicagem e etc.

    Abs.

    Edmar Melo

  3. Nassif.
    Não sou conhecedor
    Nassif.
    Não sou conhecedor profundo nem do lado dos mocinhos e nem dos bandidos porém também estou exatamente no meio do fôgo cruzado e inconfortavelmente assim como a maioria dos brasileiros ficamos matutando e queimando nosso quengo tentando achar uma maneira de colaborar e encontrar uma solução realmente positiva para nossa insegura segurança, está dificil e eu direi porque.
    Aqui no meu mundinho na perifería de cidade que fica entre duas das maiores cidades de são paulo que são são paulo e campinas eu saio na rua e só vejo crianças e jovens falando palavrões, desrespeitando os adultos, fazendo pequenos furtos, fumando maconha, cheirando coca, fazendo algazarra tarde da noite etc etc…
    A polícia passa para cima e para baixo, observando, procurando, faróis acessos luz alta, meio corpo para fora com a arma empunhada prestes a agir, olhos de lince, cara de mau…parece que todos os malfeitores são invisiveis, eles não os enchergam, eles não consequem ver e passam para cima e para baixo e mais uma vez para cima e para baixo e eles não os veem…será que a justiça realmente é cega, se faz de cega ou é precisso ser cega senão da com os burros nágua?
    Hoje não se pode chamar a atenção de um jovem ( nem os pais), se você falar um pouco ríspido assim como papai e mamãe fazia “que Deus os tenha”, podem lhe acontecer várias situações, você pode apanhar deste jovem porque eles estão cada dia maiores e mais fortes, você pode ser prêso por estar fazendo pressão psicológica na criança e ela poderá crescer traumatizada e a mídia cairá sobre você tartando-o de pai desnaturado ou sujeito inimigo da sociedade etc, etc…
    A solução só é a educação, mas uma educação de verdade que além da escola seja passada de pais para filhos dentro dos lares, então só pode ser a longo prazo porque ja vamos para a quarta ou quinta geração que não se estuda neste país e os próprios pais já não tem educação, a cultura severa e equilibrada tanto dos nêgros como dos europeus e porque não dizer também dos indios antigos foi extirpada e não foi substituida, os pais ficaram perdidos sem saber como agir, a segurança com os pés e mãos amarrados, a densidade demografica cada dia maior, meninas de 12 anos gravidas, mães e pais sem cultura sem educação sem perspectiva de vida razoavelmente digna com educação cultura e lazer.
    Nassif, não prego a volta ao passado quando os pais maltratavam os filhos e confundiam educação com tortura, porém depois que o pai passou a só ter deveres na arte da criação eu acho que piorou demais, isto precissa ser mais equilibrado e começando do ZERO.

  4. Sem chance de implantar
    Sem chance de implantar modelo americano aqui. Nosso modelo jurídico é de achar brechas. Nosso modelo de fiscalização é o de fechar os olhos aos erros dos “colegas” (senão não somos colegas).

    Fico me perguntando: quais semelhanças temos com os americanos para o Nassif ter publicado o e-mail do Luiz Horacio. Mesmo levando em conta meu respeito aos EUA, e a interessante forma que a população de lá consegue compreender e respeitar as leis/regras, não vejo qualquer semelhança com o Brasil, que, nem por isto, deixa de merecer respeito – mas tem um trabalho muito mais complicado pela frente.

  5. Oi Nassif

    Divirto-me quando
    Oi Nassif

    Divirto-me quando falam do Sistema America de Segurança. Lá, diferente do Brasil, não há na pena a idéia de trazer o condenado de volta ( readptado ) a sociedade. Isto é um anseio europeu do século XiX. Lá , nos EUA, há a pena , há o castigo , e a descrença no ser humano. A punição é o importante.
    As favas com o convívio civilizado.
    Não é a toa que nos EUA temos a MAIOR população carcerária do planeta, e que esta não para de crescer. Então algo de errado há.
    Não consegue diminuir a criminalidade. Agora para o Brasil, sugiro educação.é um grande remédio genêrico e , incrível, sem contra indicações.
    ( )s Paulo

  6. Bem, pode-se começar
    Bem, pode-se começar extinguindo prisões especiais e foros privilegiados.
    Revisão do código de processo penal.
    Investir através de PPP, na multiplicação e modernização das instituições penais. Instituir produtividade laboral ,aos apenados.
    Em regime de CLT,(especial).

  7. Avançando o debate: os
    Avançando o debate: os americanos são mais apegados ao regime de punição do Velho Testamento, é verdade; aqui seguimos o catolicismo jesuítico do perdão e da catequisação, mas o caso é que o sistema policial, de imputação e cumprimento de penas lá funciona e aqui não. As filosofias de trabalho diferem e a readaptação é um outro momento. Discordo que seja característica de uma época, por ser um anseio geral da sociedade, embora sempre concorra a visão contrária: lembrem-se do diretor do presídio dizendo algo assim a Graciliano Ramos, em Memórias do Cárcere: “vocês não estão aqui para viver; estão aqui para morrer”. Agora, é um erro pensar que no Brasil é melhor, pois os criminosos acabam escalando todos os níveis do crime e morrendo sem qualquer chance de correção ou recuperação a tempo. E a sociedade é agredida o tempo todo, nessa escalada e no clima de violência que é gerado.

    A população carcerária ser grande nos EUA indica um grave distúrbio cultural e histórico da sociedade americana, mas isto existe de fato, não é uma distorção. Depois, os EUA têm 300 milhões de habitantes de maioria urbana e cultura consumista. Isto cria muitos problemas, então, haver uma grande demanda judicial e prisional confere, faz parte da lógica. Não é uma “falha” do sistema, mas exatamente o seu funcionamento. E eles fizeram as prisões necessárias para as ocorrências criminais que eles têm lá, de acordo com a lei americana, isto é o fundamental. Precisamos urgentemente aperfeiçoar as nossas instituições prisionais e todo o código processual, senão o Brasil não vai funcionar.

    Quando o sistema prisional não funciona, o crime devora a escola! Não é isso o que ocorre? Ou nós colocaríamos nossos filhos na escola pública com toda a tranquilidade, como se fez durante algum tempo? O crime devora a juventude! Ou os jovens podem sair por aí passeando, à vontade, e as famílias podem andar tranquilamente pelas ruas? O crime devora a sociedade! Na questão do modelo brasileiro, e do “caráter brasileiro” estes são justamente os problemas a serem resolvidos. Esses já são as resultantes de situações inadequadas na sociedade brasileira, que não foram corrigidas e por isso se agravam…

    Uma coisa é ter um sistema policial-judiciário-prisional de excelência, outra coisa é querer que atue. O objetivo é evitar, pela educação, que ele precise atuar, mas, quando precisar atuar, que o faça de maneira irrepreensível e justa, conforme as leis da sociedade. Não há ninguém que saia perdendo com isso, e todas as perdas imediatas são plenamente recuperadas, com muio mais efetividade. Muito pior é a impunidade e a perda dos valores de convivência social. Por isso reapresento os argumentos do “post”. O Brasil formado por populações de todo o planeta e de dimensões continentais, presidencialista, está muito mais próximo neste ponto dos americanos que dos europeus, pois os americanos também teriam laços muito fortes com a Europa, mas não é esta a perspectiva aqui.

  8. Permito-me complementar oa
    Permito-me complementar oa que postou Lord Sauron, nosso sistema educacional é tão falho, isso já há muitos anos (faltam vagas, falta estrutura) que, consequentemente não conseguiu na época oportuna escolarizar adequadamente milhões de homens e mulheres hoje pais, em situação de sub-emprego ne, por isso mesmo com baixos níveis de renda familiar e talvez com muitos filhos, em média jovens de até 25 anos – a maior faixa suscetível à violêncioa decorrente da pobreza. Muitas mães, as estatísticas atuais mostram, que por serem chefes de família, devem sair para trabalhar e “sustentar” os filhos, e, em não tendo creches e/ou escolas inacessíveis (no valor e na localização), os filhos menores ficam abandonados à própria sorte (ou à falta dela).

    Nas ruas e na pobreza, não falta quem deles tome conta: pequenos e médios traficantes, proxenetas, aliciadores. O inchaço das grandes cidades na ilusão do desenvolvimentismo dos anos 90 sem o correspondente investimento em educação, formação para o trabalho para ao menos oferecer um futuro digno aos mais pobres que hoje incham as metrópoles.

    Uma verdadeira roleta russa dos anos 90.
    Por sua vez o sistema prisional também mais parece a porta do inferno para aqueles que foram apanhados em pequenos crimes. Quando saem de lá, estão mais revoltados que antes de cumprirem as penas.
    A questão hoje se revela com um desafio digno de Hércules e seus 12 trabalhos..

  9. Oi Nassif

    Li o post do
    Oi Nassif

    Li o post do Horácio.
    É tautológico. Enquanto a sociedade teimar em segregação, não ocupar o espaço público ( como a escola pública ) e se esconder com muro e grades não há saída. Quanto a distorção da população carcerária americana não é possível apresentar um dado mais agudo da fragilidade do sistema. Educação e não porrete.
    ( )s Paulo

  10. Ola Nassif.

    Vale o
    Ola Nassif.

    Vale o comentário sobre o sitema americano. Conforme já comentei há diversas agencias federais , Serviço Secreto do Tesouro, ATF, DHS, FBI, DEA, além de todas as agencias estaduais , municipais e de condados. Um policial prende até filhos de presidentes deputados desde em flagrante, mesmo por porte de pequenas quantidades de drogas ou delitos de trasito.
    Aquí temos dezenas de deputados denunciados com os processos engavetados , no supremo tribunal, e nem precisam do “engavetador mor” como era chamado um ex procurador geral da república. Deputados denunciados por fraudes fiscais, fraudes em licitaçoes públicas, fraudes contra a previdencia, ACABARAM AS FORÇAS TAREFAS, e o supremo em sua função de manter os processos em banho maria até o FIM dosTEMPOS.
    A CORRUPÇAO das Policias quem combate? Diga Dr.Luis Esduardo Soares, pelos próprios pares da policia,e não se apura nada.LOBO NAÕ COME LOBO, segundo a ministra ELIANA CALMON.
    DROGAS, corrupção, imcompetencias do executivo, que alías não quer seus parceiros presos, por fraude e lavagem de dinheiro.
    Há mão de obra capaz de investigar?
    Há sim. porés sempre escanteada aos poucos para longe.
    Esse país só tem um jeito, pelo caminhos que percorre dirigido por politicos sem estatura, JEITO NENHUM.
    E vamos ver repetidas as noticias de garotos imolados, cidadãos com medo só para faturar na mídia.

  11. Sérgio, o verdadeiro inimigo
    Sérgio, o verdadeiro inimigo é o crime organizado. Toda ação tem que levar em conta esse referencial: ajuda ou combate o crime organizado. O perigo mora aí, a crueldade mora aí.

  12. Para todos aqueles que acham
    Para todos aqueles que acham que prisão não resolve, sugiro que subscrevam um abaixo assinado pedindo a extinção da pena de prisão e a imediata soltura de todos os presos.

    Isso é o mínimo, porque criticar é muito fácil, mas quero ver se tem coragem de assumir o que pregam.

  13. GOSTARIA DE VER TAMBEM UMA
    GOSTARIA DE VER TAMBEM UMA MÁTERIA DE COMO É A SEGURANÇA NO JAPÃO,POIS OUVI DE MINHA SOBRINHA QUE MORA LÁ QUE POLIÇIAIS LÁ NÃO USAM ARMAS DE FOGO,Agora de volta ao BRASIL aqui são varias faces de erros em que deixou a coisa dezandar de vez.PRIMEIRO DE TUDO O NARCOTRAFICO enquanto não se acabar com este CANÇER estamos ferrados.dá pena de ver adoleçentes crianças virando zumbis mortos vivos viçiados cada dia mais sendo mulas de traficantes.cadeia perpetua ou no minimo 30 anos regime fechado segurança maxima pra traficantes,segundo reverter os bens apreendidos deles em clinicas para tratar os q já estão viçiados,pq o filho do pobre não se tem onde colocar devido aos altos custos do tratamento particular,então muitos acabam morrendo pelas mãos dos proprios país por não agueentar mais a situação,ou eles matando os país,ultilizar tambem este dinheiro dando insentivo ao poliçial que fizer as aprienções destes traficantes,dando condições de trabalhos para os mesmos.SEGUNDO estas crianças estão por demais de mal educadas hoje como disse um bloguista em um coméntario abaixo os país não podem nem chamar a atençaõ do filho ,antigamente os país so olhavam e o filho já entendia o recado,digo isto e não sou assim tão velha tenho 40 anos,as professoras so faltam apanhar nas salas de aulas destes pequenos animais,não se respeita nada nem ninguem,tem que haver “””diciplina “””sim.muitas vezes na escola fiquei de castigo sentada em uma cadeira olhando pra parede por 1 ou 2 horas e não morri por isto e nem virei delinquênte,tenho dó das professoras hoje,é melhor as vezes um pouco mais de severidade diciplina na infânçia dq deixar q cresçam de qualquer maneira e acabem nas mãos da poliçia,ou em uma cadeia, quando meu filho reclama da professora sempre dou razão pra ela,pra ele aprender q ela tem q ser respeitada.ao contrário de muitos país q ainda levam ao conheçimento as secretárias de ensino,claro que em todos os casos tem q ser bem analisados,muitos país não apareçe em uma reunião se quer do filho durante o ano depois aconteçe alguma coisa vão reclamar.quem deveria chamar os país desta crianças deveria ser alguma autoridade,e não muitas das vezes as diretoras,que acabam ficando na linha de tiro com medo.e o governo fazer a sua parte q abandonou durante anos dando escolas q preste empregos saúde .agora sou a favor que se responda por crimes hêdiondos com requinte de crueldades independente da idade seja 12 13 14 15 16 17 18 .não dá pra esperar mais não temos tempo mais de ver os progetos do governo aconteçer cada vez mais menores estão matando sem dó,e não é justo q nos fiquemos na linha de tiro mais se não resolver já ,amanhã seram os país de familia que iram pras cadeias por fazerem justiça com as proprias mãos e não estamos longe disto,isto aqui vai virar um faroeste,quando a populaçao se der conta que o estado não age vão começar à agir por si proprios,pq não veremos nossos filhos sendo mortos e ameaçados e ficaremos quietos.meu vizinho foi morto a 2 dias taxista 53 anos trabalhando por 3 marginais mais, quem deu o tiro de misericordia foi um menor 16anos.

  14. Quem já ouviu falar do plano
    Quem já ouviu falar do plano Dagan? Trata-se de uma operação formulada pelo general israelense Meir Dagan, Conselheiro da Defesa de Sharon:

    “Operação Vingança Justificada”
    Resumo: Fazer uso de assassinatos violentos, com grande apelo sensacionalista da mídia, para comover a sociedade e então, com apoio da opinião pública, poder implementar o terrorismo de estado, executando um sem número de ativistas palestinos em seus guetos.

    Não vamos nos iludir, nossa elite já é pródiga em copiar modelos importados.

  15. Vira e mexe, volta à pauta no
    Vira e mexe, volta à pauta no Brasil a discussão da adoção do modelo norte-americano de segurança pública, a tolerância-zero, a Nova York de Rudolph Giuliani, etc, etc. Eu acho que é importante colocar um pouco de objetividade econômico-financeira nessa polêmica.

    Como já foi dito aqui, a outra face dos programas norte-americanos “tolerância-zero” e “guerra às drogas” é o gigantismo da população carcerária nos EUA. Hoje, pode-se dizer que os EUA são um país de violência e criminalidade extremamente elevadas, mantido na “rédea curta” por um aparato repressor policial/judiciário eficiente, mas de custo elevadíssimo. Para não ficar apenas em conceitos, vamos aos números.

    No final do ano de 2005 havia 2.320.359 pessoas encarceradas nos Estados Unidos, o que significa cerca de 0,8% da população total de aproximadamente de 300 milhões (ou algo por volta de 1,6% da população economicamente ativa do país). Havia ainda cerca de 800 mil cumprindo pena em regime semi-aberto, em prisão domiciliar, com tornozeleiras eletrônicas e outras situações similares.

    O percentual de presos em relação à população não é linear em relação a idade nem aos grupos étnicos. Se considerarmos apenas os homens na faixa entre 25 a 29 anos, por exemplo, estão na cadeia cerca de 8,1% de todos negros do país, 2,6% de todos os hispânicos e “apenas” 1,1% de todos os brancos.

    Nas penitenciárias federais e estaduais estavam 1.446.269 prisioneiros. O restante se distribuia entre cadeias locais, presídios militares, estabelecimentos correcionais para menores, etc. No final de 2005 as prisões federais operavam com taxa média de 34% de superlotação, enquanto os presídios estaduais oscilavam entre 14% de superlotação e 1% de capacidade ociosa.

    No período 1995-2005 o número de presos nos EUA cresceu a uma taxa média de 3,1%, bem acima do crescimento da população (0,9% ao ano). Nesse mesmo período, a população carcerária feminina cresceu a uma taxa quase duas vezes mais alta que a masculina (57% contra 34%).

    Fonte: “Prisoners in 2005” – Bureau of Justice Statistics Bulletin, arquivo PDF disponível para download no endereço http://www.ojp.usdoj.gov/bjs/pub/pdf/p05.pdf

    No Brasil, em 2005 haviam 361.402 detentos, dos quais 149.229 cumprindo pena em regime fechado, 102.116 em prisão provisória, 33.856 em regime semi-aberto e 3.845 presos por medida de segurança.

    Fonte: “Depen – Sistema Penitenciário do Brasil – Dados Consolidados”, arquivo PDF disponível para download no endereço http://www.mj.gov.br/depen/sistema/CONSOLIDADO%202006.pdf

    A projeção da população brasileira para 2007 é de pouco menos de 190 milhões de habitantes. Caso nosso objetivo seja alcançar os índices de encarceramento semelhante aos dos EUA, deveríamos ter atualmente uma população carcerária por volta de 1,5 milhão de presos. Ou seja, cerca de quatro vezes o número atual.

    Para alojar essa população adicional, seriam necessários algo em torno de 2.300 novos presídios de porte médio (500 vagas). O custo unitário de cada um não sai por menos de 15 milhões de reais (sem considerar as propinas, aditamentos, aumentos de custo, etc) o que vai exigir um investimento na ordem de R$ 35 bilhões, isso sem falar na dificuldade em encontrar municípios dispostos a hospedar tão incômoda vizinhança.

    Concluídas as instalações, é preciso mantê-las funcionando. Em 1994, cada preso brasileiro custava em média aos cofres públicos R$ 840 por mês, segundo um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Presume-se que hoje, esse valor médio já deve superar os R$ 1.000,00 por mês (embora haja presídios onde cada preso custa mais de R$ 3 mil por mês). Com 1,5 milhão de presos no país, somente o gasto com sua manutenção chegaria a 1,5 bilhão de reais ao mês, o que resulta em R$ 18 bilhões por ano.

    Resta ainda mais alguns bilhões que será preciso investir (e posteriormente custear o funcionamento) nas polícias e no judiciário para prender, julgar e condenar toda essa gente. Arredondando por baixo, podemos fazer uma estimativa de que a implantação rápida desse “modelo norte-americano de segurança pública” exigiria um investimento na casa dos 20 a 30 bilhões de reais pelos próximos 5 anos.

    Fica a pergunta: será que em todo o mundo não existe um modelo de seguranca pública mais baratinho para a gente copiar? O combalido estado brasileiro tem objetivamente condições de bancar essa conta?

    O PIB brasileiro, em 2005, foi de R$ 1.937,6 bilhões e a carga tributária, nos três níveis, totalizou R$ 732,9 bilhões. A sociedade brasileira está disposta a gastar entre 1% e 1,5% do PIB nacional nos próximos anos (ou mais de 3% de tudo que se arrecada em impostos) para manter esse mundo de gente em cana?

    Só para fins de comparação, na previsão orçamentária de 2006, reservou-se para o arqui-criticado Bolsa-Família R$ 8,3 bilhões para o atendimento de 11 milhões de famílias.

    E antes que alguém venha com a conversa de que “os presos têm que trabalhar para pagar o seu sustento”, eu gostaria de saber em que país do mundo isso acontece com uma parcela significativa da população carcerária. Nos EUA, com certeza, não é o caso.

    André Borges Lopes

  16. Minha opinião gostaria de
    Minha opinião gostaria de dizer,que essas pessoas não tem conhecimento de causa,todos nos queremos uma policia que realmente nos de segurança.Mas como prender se os sistema prisional esta falhido,se os nossos juizes temem os partidos criminais. se os policiais não tem nem efetivo para atuar no policiamento,vcs sabem como eles trabalham, acopamham diariamento esses nossos policias no dia a dia, a maioria 99 porcento fazem 12 horas no outro serviço para poderem dar pelo menos alguma coisa ao seus filhos. A maioria não tem confianção em seus comandantes,pois a qualquer momento eles podem serem afastados por uma simples reclamação.E todos os comandantes preferem ter uma tropa que não deêm novidades,pois eles podem perder com o comandante geral,e futuramente algum serviço na guarda municipal ou algum orgão publico ou privado.A maioria da população não sabe como é que realmente funciona os serviços pulblicos,as policias agem de acordo com o que cada governador ou sistema politico o quer.Nos anos de ditadura a policia era uma coisa,agora se inverteu e ninguem sabe como o que fazer,porque duas policias, e não uma bem equipada,bem estruturada,bem paga,exemplo: a carreira policial militar; por que soldado e cabo ,não poderia ser um só; as diferenças entre 3 sargento e 1 sargento ;quanto gastos temos nessas diferenças se o serviço é o mesmo.e quantos aos oficiais;entre os aspirantes a 1 tenente os serviços acabam sendo os mesmo orientar a tropa; e o alto comando para que major ,tenente coronel e coronel;tudo isso tem a mesma finalidade;e nos casos da policia civil é a mesma coisa.precisamos modernizar as policias,pagar um melhor salario, os gastos são muito de forma errada,de ação errada. se olharmos para o futuro,como devemos olhar realmente,com vontade de realmente acabar com a criminalidade devemos unificar e formar uma policia unica,mas com os sistema prisional mudado,por que não fazemos igual ao sistema prisional americano,morei lá dois anos,sei que amo esse pais,mais temos que tirar o chapéu para eles.Copia tantas coisa de lá,poderia se copiar essa coisa,inclusive somente dois partidos politicos,gastamos tanto dinheiro pulblico a toa,agradeço a oportunidade e que mais uma vez tenho que pedir que DEUS abençoe o BRASIL.

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