Painel internacional

A reestruturação da economia global

CNNMoney.com

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse ontem que vai pressionar os líderes mundiais para uma reestruturação da economia global esta semana, em resposta à mais profunda crise financeira em décadas. As autoridades europeias manterão a pressão por um acordo de limitação das remunerações e bônus dos banqueiros na cúpula de dois dias dos líderes do Grupo dos 20 países, que começa na quinta-feira. A reunião acontecerá em um antigo centro siderúrgico de Pittsburgh, Pensilvânia, marcando o terceiro encontro em menos de um ano no qual os líderes dos países que representam cerca de 85% da economia mundial se reunirão para coordenar respostas à crise. Obama disse que como a economia dos EUA está se recuperando, mesmo com o desemprego se mantendo em alta, agora é o momento de reequilibrar a economia mundial após décadas de excesso de consumo dos EUA. “Não podemos voltar à época em que os chineses, alemães ou outros países vendiam tudo para nós; estamos eliminando grande quantidade de dívidas de cartão de crédito e empréstimos para a casa própria, mas não estamos vendendo nada para eles”, disse Obama em entrevista à CNN.

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E mais:

O papel do Federal Reserve

Um novo teste de stress em bancos europeus

Obama quer investir em educação e tecnologia

Insolvência desacelera no Reino Unido

O papel do Federal Reserve

O Comitê do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) rejeitou o pedido do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, de revisão pública da estrutura do banco central e sua governança, disseram três pessoas familiarizadas com o assunto. O governo Obama propôs em 17 de junho uma reforma financeira e regulatória, incluindo um “exame exaustivo” da “capacidade do Fed de realizar funções existentes e propostas”, e o papel dos seus bancos regionais. Alguns altos funcionários do banco central, depois de concordarem com a revisão, viram uma ameaça potencial à independência do Fed após o Tesouro lançar a proposta, disseram duas fontes. O plano de Obama prevê que o Tesouro poderia considerar as recomendações de revisão e propor mudanças na governança do Fed e sua estrutura”. Os parlamentares também pediram uma revisão do poder e estrutura do Fed, dizendo que o presidente, Ben Bernanke, extrapolou a sua autoridade ao ajudar os credores do Bear Stearns e American International Group, quando (a economia) enfrenta uma crise que levou a baixas contábeis e perdas em empresas financeiras de US$ 1,62 trilhão.

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Um novo teste de stress em bancos europeus

The Wall Street Journal

Os bancos da União Europeia poderão ter problemas futuros com ativos depreciados e insuficiência de capital prejudicando a recuperação econômica, advertiu a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) na segunda-feira. Em um amplo levantamento da economia do bloco, a OCDE disse que os governos da UE têm de realizar testes de esforço rigorosos e transparentes no setor bancário. Um comitê de supervisão bancária da UE iniciou uma série de testes em maio, mas não identificou o quanto os bancos precisavam de capital ou divulgou resultados para o público, disse a OCDE.

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Obama quer investir em educação e tecnologia

Reuters

O presidente dos EUA, Barack Obama, viaja para Nova York nesta segunda-feira para promover sua estratégia de melhorar a economia com gastos com educação e inovação, enquanto muda seu foco de reforma da saúde para uma semana de diplomacia e questões econômicas internacionais. Obama vai falar sobre sua estratégia com base em mais de US$ 100 bilhões em fundos de estímulo econômico, bem como as iniciativas de regulamentação e outras, durante discurso em uma cidade ao leste de Nova York, disse a Casa Branca. O plano inclui o desenvolvimento de um sistema de tecnologias avançadas de informação, restaurando a liderança dos EUA em pesquisa básica, melhorar a educação, o desenvolvimento de energia limpa, a tecnologia dos veículos avançados, de informação para uso em saúde e promoção das exportações, disse o comunicado.

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Insolvência desacelera no Reino Unido

BBC NEWS

O número de falências no Reino Unido declinou quase um quarto no mês passado, de acordo com um relatório. Um total de 1.796 firmas ficaram insolventes em agosto, uma queda de 23% em relação a julho, disse a agência de análise de crédito Experian. Entretanto, comparado com agosto de 2008, o número de firmas insolventes está 11% superior. A Experian disse que 0,09% de empresas faliram em agosto, abaixo dos 0,11% de julho. Os últimos números foram “encorajadores”, disse a agência.

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Luis Nassif

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