Pedidos de falência tem leve aumento em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O mês de maio registrou 156 pedidos de falências em todo o país, segundo levantamento de falências e recuperações de empresas elaborado e divulgado pela consultoria Serasa Experian. Este é o melhor resultado para o mês desde a adoção da Nova Lei de Falências, em junho de 2005.

 

O total de falências requeridas no mês é 1,3% maior do que os 154 requerimentos realizados no mês de abril. Já na comparação com maio de 2012, em que houve 203 requerimentos de falência, houve queda de 23,2%. Dos 156 pedidos de falência realizados em maio de 2013, 77 foram feitos por micro e pequenas empresas, 49 por médias e 30 por grandes. 

 

Quanto às falências decretadas, o total em maio chegou a 62, queda de 11,4% em relação a abril. Em comparação com maio de 2012, a redução apurada foi de 6,1%. Vale ressaltar que as falências decretadas não refletem a conjuntura, uma vez que muitas decisões judiciais demoram até dois anos.

 

As recuperações judiciais requeridas chegaram a um total de 60 registros em maio, 22,1% a menos em relação ao registrado em abril, em que ocorreram 77 pedidos. Em relação a maio de 2012, houve queda de 26,8%.

 

Segundo os economistas da Serasa Experian, apesar do aumento nas falências requeridas em maio ante abril, o volume apresentado de 156 pedidos no quinto mês é o menor para maio desde a edição da Nova Lei de Falências. “As recuperações judiciais requeridas tiveram queda em maio na comparação com o mês anterior, sinalizando também que a recuperação econômica começa a dar resultados neste segundo trimestre, favorecendo a situação financeira de alguns setores da economia”, dizem os agentes.

 

Contudo, como a recuperação econômica é lenta e não está favorecendo todos os setores na mesma intensidade, vários deles ainda tentam reagir – por conta disso, as recuperações judiciais requeridas e as falências decretadas nos cinco primeiros meses de 2013 são superiores às de igual período de 2012.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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