Pela primeira vez, produção do pré-sal ultrapassa a do pós-sal

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Foto: Geraldo Falcão/Agência Petrobras
 
Jornal GGN – Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em junho, a produção de petróleo na região do pré-sal superou do pós-sal pela primeira vez.
 
No total, a produção do país em junho chegou a 2,675 milhões de barris por dia, um aumento de 0,8% na comparação com o mês anterior e de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
 
A produção no pré-sal chegou a 1,352 milhão de barris por dia, enquanto a do pós-sal atingiu 1,321 milhão de barris diários. O pré-sal é uma camada de reservas situadas abaixo de uma profunda área de rocha salina no litoral, e o pós-sal está acima dessas camadas e em profundidade menor.
 
Foram produzidos 111 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural em junho, um crescimento de 6,1% em relação a maio e de 7,4% na comparação com junho de 2016. 

 
Os números da ANP mostram também que a produção do pré-sal foi realizada em 77 poços em um total de 1,686 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boed), um aumento de 6,4% na comparação com o mês anterior. A produção do pré-sal correspondeu a cerca de 49,6% do total de petróleo e gás no Brasil. 
 
A produção de gás natural no pré-sal foi de aproximadamente 53 milhões de m³/d, com  aproveitamento de 95,9%. Já a queima do produto ficou em 4,5 milhões de m³/d, um aumento de 21,6% na comparação com maio e de 27,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. A agência diz que o aumento foi causado pelo início do comissionamento da plataforma P-66, no campo de Lula.
 
O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor em junho, com uma média de 763 mil de barris por dia de petróleo e 33,6 milhões de m³/d de gás natural. 
 
95,3% do petróleo e 80,8% do gás natural foram produzidos nos campos marítimos, sendo produção ocorreu em 8.220 poços, 744 marítimos e 7.476 terrestres. 94,1% do total foi produzido nos campos operados pela Petrobras. 
 
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Redação

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