Produção de veículos do Brasil cai 8% no 1º trimestre

Jornal GGN – A produção brasileira de veículos caiu 8,4 por cento no primeiro trimestre, pressionada por fracos resultados de março enquanto montadoras sentem efeito de um mercado interno retraído aliado com queda de exportações, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela Anfavea, associação que representa o setor.

A indústria produziu 789,9 mil veículos nos três primeiros meses do ano ante 862 mil no mesmo período de 2013, com quedas em todos os segmentos de veículos: carros e comerciais leves, caminhões e ônibus.

A fraqueza no início deste ano já tem se refletido em readequações de nível de produção entre montadoras, incluindo a Mercedes-Benz, que identificou excedente de 2.000 trabalhadores em sua fábrica de caminhões e chassis de ônibus em São Bernardo do Campo iniciando preparativos para um Programa de Demissão Voluntária (PDV).

Apenas em março, a produção caiu 3,6 por cento sobre fevereiro e recuou 17,6 por cento sobre um ano antes, para 271,2 mil veículos.Os segmentos de carros e comerciais leves e de caminhões tiveram quedas anuais de produção de 18 por cento cada um, com o primeiro somando 254 mil unidades e o segundo 13,7 mil.

O movimento ocorreu apesar de nova queda na participação dos veículos importados no total das vendas, que encerrou março em 16,5 por cento, ante nível de 18,1 por cento em fevereiro e 17,6 por cento em março de 2013.As vendas de veículos novos no mês passado – que contou com o feriado do carnaval tirando dois dias úteis do período de licenciamento – foram de 240,8 mil unidades, recuo de 7 por cento sobre fevereiro e de 15 por cento sobre março de 2013.

No trimestre, os licenciamentos recuaram a 812,8 mil veículos, queda de 2,1 por cento sobre os três primeiros meses de 2013.Já as vendas externas no trimestre, que incluem máquinas agrícolas, tombaram 15,3 por cento, para 2,9 bilhões de dólares. Apenas em março, as exportações caíram 2,9 por cento sobre fevereiro e despencaram 26,3 por cento sobre o mesmo mês de 2013, para 990 milhões de dólares, segundo os dados da Anfavea.

Com informações da Reuters e Anfavea

Redação

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    1. Se derem os mesmos

      Se derem os mesmos “incentivos” que dão para a industria automotia ate seria viável  produzir algo no país.

  1. Os defeitos do Grand Siena, da Fiat.

    Nassif, 

    Em julho de 2013, dois meses depois da compra do meu novo carro, eu deixei aqui um comentário sobre as dificuldades que estava enfrentando com a minha recém aquisição, um carro modelo Grand Siena da montadora Fiat.

    A época eu comentava que acabara de abrir um blog reclamando do modelo uma vez que a montadora não me dava ouvidos. Aqui o link do post que você publicou sobre o assunto.

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/reclamacoes-sobre-o-modelo-grand-siena-da-fiat

    Esse mês está complentando 11 meses da compra do carro e desde o dia em que comprei o carro foi para oficina da concessionária por 14 vezes! Sim quatorze vezes! 

    Retirei o carro da Lance Fiat, em Ribeirão Preto, pela 13ª vez na última terça-feira, depois da concessionária ficar com o carro por 15 dias. 

    Imagine a minha decepção ao viajar com o carro hoje e ele apresentar novamente problemas, me forçando de novo a pará-lo na concessionária completando assim a 14ª ida à oficina.

    Bem hoje cheguei ao meu limite emocional, fiquei horas na concessionária, falei com todo mundo possível para tentar resolver o problema, porém sem sucesso até o momento. 

    Estou escrevendo aqui, pois nessa semana o site Vrum [especialista em matéria de carros] publicou a matéria abaixo falando dos diversos problemas do Grand Siena da Fiat. Alguns defeitos relatados na matéria abaixo o meu carro também apresentou, demostrando assim que os mesmos são em séria para esse modelo.

    O meu blog continua, para quem tiver interesse segue o endereço: 

    http://www.defeitosdomeucarro.blogpost.com.br

     

    Aqui a notícia no Vrum.

    Fonte: http://www.vrum.com.br/app/301,19/2014/04/03/interna_noticias,49362/fiat-grand-siena-decepciona-proprietarios-com-diversos-problemas-mecanicos.shtml

     

    Mexida errada »

     

    Fiat Grand Siena decepciona proprietários com diversos problemas mecânicos

     

     

    Taxistas que apostaram na compra do Grand Siena devido ao sucesso da geração anterior do sedã estão insatisfeitos com vários defeitos apresentados pelo modelo

     

     

     

    Paulo Henrique Vivas – Estado de Minas

    Publicação: 03/04/2014 11:13 Atualização:

    Desgaste prematuro da embreagem, mostrado por Roney César, é recorrente no Grand Siena (Paulo Henrique Vivas/EM/D.A Press) Desgaste prematuro da embreagem, mostrado por Roney César, é recorrente no Grand Siena

    Em time que está ganhando não se mexe. Foi pensando nesse velho ditado e motivados pelo sucesso e baixo custo de manutenção da primeira geração do Fiat Siena que um grande número de taxistas de Belo Horizonte optou por adquirir o Grand Siena, lançado em 2012. Mas o resultado não tem sido o esperado, pois essa nova geração do sedã compacto, que recebeu desenho e interior novos, tem apresentado diversos problemas mecânicos e decepcionado tanto os motoristas de praça quanto outros proprietários de modelos particulares.

    O mecânico Roney Cesar, da oficina Só Táxi, afirma que chega a receber, semanalmente, cerca de 30 unidades de Grand Siena, com vários tipos de defeitos, dentre os quais os mais comuns estão relacionados aos sistemas de suspensão e transmissão. “Em seis meses, cheguei a trocar mais de 20 caixas de marcha avariadas, sendo que consertei mais de 30 no período, todas apresentando vazamento de óleo”, conta Roney, que destaca também a incidência de um barulho crônico na suspensão dianteira do sedã. 

    Rodney Antonio da Silva, taxista e dono de um Grand Siena Attractive 1.4 2013, com 62 mil quilômetros, conta que foi até a oficina para trocar a embreagem do seu carro pela segunda vez. “A primeira troca foi aos 43 mil quilômetros e, inacreditavelmente, com menos de 20 mil quilômetros, outro conjunto de embreagem teve que ser instalado.” Silva relata que a bateria do seu carro durou apenas quatro meses e que a caixa de marchas precisou de um novo retentor para conter um vazamento. Ele também reclama de um incômodo ruído seco proveniente da suspensão dianteira, que nunca é solucionado, apesar de já ter levado o veículo à concessionária Strada para a verificação.
     

    Efraim de Almeida fica inseguro com barulho no airbag frontal (Paulo Henrique Vivas/EM/D.A Press) Efraim de Almeida fica inseguro com barulho no airbag frontal

    Desde a primeira revisão, o taxista Efraim Ribeiro de Almeida, proprietário de um Grand Siena 1.4 Tetrafuel 2014, que está com 38 mil quilômetros, alerta a concessionária Strada a respeito de um vazamento na caixa de marchas que insiste em continuar. “Além do vazamento na caixa, o airbag do lado do passageiro apresenta um dispositivo interno solto que tem incomodado e causado insegurança”. Cansado de aguardar os reparos para o veículo, que é sua ferramenta de trabalho, Almeida decidiu reivindicar seus direitos de consumidor na Justiça. 

    Outros problemas que o mecânico Roney Cesar enumera e que são facilmente encontrados no Grand Siena estão nos discos de freio, que empenam com frequência, rolamentos avariados, folga nos coxins da suspensão e a mangueira superior do radiador estoura facilmente. “Gostaria de saber e entender o que a Fiat fez com esse Grand Siena, pois a geração anterior do modelo não apresentava tantos problemas. Pelo contrário, a maioria dos clientes da oficina que tem a geração anterior do Siena está muito satisfeita”, comentou Cesar. 

    DECEPÇÃO 

    Jadison Benevenuto dos Santos, que trabalha como taxista há 35 anos, ressalta que, nesse período, teve diversos modelos da Fiat. Porém, ele afirma que nenhum outro carro deu tanta dor de cabeça quanto o seu atual Grand Siena Essence 1.6 2013, que está com 30 mil quilômetros e 10 meses de uso: “A embreagem quebrou aos 15 mil quilômetros e a suspensão bate muito. O motor de arranque já foi substituído e também tive problemas com a parte elétrica e a fechadura do porta-malas”. Muito decepcionado, Santos afirma que este é o último carro que adquire da marca italiana. 

     (Paulo Henrique Vivas/EM/D.A Press) 

    Mais um caso de barulho na suspensão foi verificado no Grand Siena Essence 1.6 2013/2014 do analista de sistemas Paulo Marcelo Alves. “A sensação é de que tem alguma coisa batendo. Quando levei o veículo pela primeira vez à rede autorizada, os procedimentos adotados foram o ajuste e a lubrificação do batente da suspensão, que nada resolveram”, declarou. Recentemente, Alves retornou à concessionária Tecar para uma nova tentativa de solucionar o defeito: “Dessa vez trocaram os amortecedores dianteiros, coifas e o batente da suspensão, mas o problema ainda continua. Isso é uma falha de projeto do veículo e um desrespeito com o consumidor. Cheguei a andar em um modelo semelhante ao meu com apenas 500 quilômetros e ele apresentou a mesma situação. Estou bastante frustrado”. 

    FABRICANTE Consultada, a assessoria da Fiat informou que não há uma única resposta para os casos apresentados e que para um melhor esclarecimento sobre a questão seria necessário um levantamento dos históricos dos veículos envolvidos. 

     (Paulo Henrique Vivas/EM/D.A Press)

     

  2. Os defeitos do Grand Siena, da Fiat.

    Nassif, 

    Em julho de 2013, dois meses depois da compra do meu novo carro, eu deixei aqui um comentário sobre as dificuldades que estava enfrentando com a minha recém aquisição, um carro modelo Grand Siena da montadora Fiat.

    A época eu comentava que acabara de abrir um blog reclamando do modelo uma vez que a montadora não me dava ouvidos. Aqui o link do post que você publicou sobre o assunto.

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/reclamacoes-sobre-o-modelo-grand-siena-da-fiat

    Esse mês está complentando 11 meses da compra do carro e desde o dia em que comprei o carro foi para oficina da concessionária por 14 vezes! Sim quatorze vezes! 

    Retirei o carro da Lance Fiat, em Ribeirão Preto, pela 13ª vez na última terça-feira, depois da concessionária ficar com o carro por 15 dias. 

    Imagine a minha decepção ao viajar com o carro hoje e ele apresentar novamente problemas, me forçando de novo a pará-lo na concessionária completando assim a 14ª ida à oficina.

    Bem hoje cheguei ao meu limite emocional, fiquei horas na concessionária, falei com todo mundo possível para tentar resolver o problema, porém sem sucesso até o momento. 

    Estou escrevendo aqui, pois nessa semana o site Vrum [especialista em matéria de carros] publicou a matéria abaixo falando dos diversos problemas do Grand Siena da Fiat. Alguns defeitos relatados na matéria abaixo o meu carro também apresentou, demostrando assim que os mesmos são em séria para esse modelo.

    O meu blog continua, para quem tiver interesse segue o endereço: 

    http://www.defeitosdomeucarro.blogpost.com.br

     

    Aqui a notícia no Vrum.

    Fonte: http://www.vrum.com.br/app/301,19/2014/04/03/interna_noticias,49362/fiat-grand-siena-decepciona-proprietarios-com-diversos-problemas-mecanicos.shtml

     

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    Fiat Grand Siena decepciona proprietários com diversos problemas mecânicos

     

    Taxistas que apostaram na compra do Grand Siena devido ao sucesso da geração anterior do sedã estão insatisfeitos com vários defeitos apresentados pelo modelo

     

    Paulo Henrique Vivas – Estado de Minas

    Publicação: 03/04/2014 11:13 Atualização:

    Desgaste prematuro da embreagem, mostrado por Roney César, é recorrente no Grand Siena (Paulo Henrique Vivas/EM/D.A Press) Desgaste prematuro da embreagem, mostrado por Roney César, é recorrente no Grand Siena

    Em time que está ganhando não se mexe. Foi pensando nesse velho ditado e motivados pelo sucesso e baixo custo de manutenção da primeira geração do Fiat Siena que um grande número de taxistas de Belo Horizonte optou por adquirir o Grand Siena, lançado em 2012. Mas o resultado não tem sido o esperado, pois essa nova geração do sedã compacto, que recebeu desenho e interior novos, tem apresentado diversos problemas mecânicos e decepcionado tanto os motoristas de praça quanto outros proprietários de modelos particulares.

    O mecânico Roney Cesar, da oficina Só Táxi, afirma que chega a receber, semanalmente, cerca de 30 unidades de Grand Siena, com vários tipos de defeitos, dentre os quais os mais comuns estão relacionados aos sistemas de suspensão e transmissão. “Em seis meses, cheguei a trocar mais de 20 caixas de marcha avariadas, sendo que consertei mais de 30 no período, todas apresentando vazamento de óleo”, conta Roney, que destaca também a incidência de um barulho crônico na suspensão dianteira do sedã. 

    Rodney Antonio da Silva, taxista e dono de um Grand Siena Attractive 1.4 2013, com 62 mil quilômetros, conta que foi até a oficina para trocar a embreagem do seu carro pela segunda vez. “A primeira troca foi aos 43 mil quilômetros e, inacreditavelmente, com menos de 20 mil quilômetros, outro conjunto de embreagem teve que ser instalado.” Silva relata que a bateria do seu carro durou apenas quatro meses e que a caixa de marchas precisou de um novo retentor para conter um vazamento. Ele também reclama de um incômodo ruído seco proveniente da suspensão dianteira, que nunca é solucionado, apesar de já ter levado o veículo à concessionária Strada para a verificação.

    Efraim de Almeida fica inseguro com barulho no airbag frontal (Paulo Henrique Vivas/EM/D.A Press) Efraim de Almeida fica inseguro com barulho no airbag frontal

    Desde a primeira revisão, o taxista Efraim Ribeiro de Almeida, proprietário de um Grand Siena 1.4 Tetrafuel 2014, que está com 38 mil quilômetros, alerta a concessionária Strada a respeito de um vazamento na caixa de marchas que insiste em continuar. “Além do vazamento na caixa, o airbag do lado do passageiro apresenta um dispositivo interno solto que tem incomodado e causado insegurança”. Cansado de aguardar os reparos para o veículo, que é sua ferramenta de trabalho, Almeida decidiu reivindicar seus direitos de consumidor na Justiça. 

    Outros problemas que o mecânico Roney Cesar enumera e que são facilmente encontrados no Grand Siena estão nos discos de freio, que empenam com frequência, rolamentos avariados, folga nos coxins da suspensão e a mangueira superior do radiador estoura facilmente. “Gostaria de saber e entender o que a Fiat fez com esse Grand Siena, pois a geração anterior do modelo não apresentava tantos problemas. Pelo contrário, a maioria dos clientes da oficina que tem a geração anterior do Siena está muito satisfeita”, comentou Cesar. 

    DECEPÇÃO 

    Jadison Benevenuto dos Santos, que trabalha como taxista há 35 anos, ressalta que, nesse período, teve diversos modelos da Fiat. Porém, ele afirma que nenhum outro carro deu tanta dor de cabeça quanto o seu atual Grand Siena Essence 1.6 2013, que está com 30 mil quilômetros e 10 meses de uso: “A embreagem quebrou aos 15 mil quilômetros e a suspensão bate muito. O motor de arranque já foi substituído e também tive problemas com a parte elétrica e a fechadura do porta-malas”. Muito decepcionado, Santos afirma que este é o último carro que adquire da marca italiana. 

     (Paulo Henrique Vivas/EM/D.A Press) 

    Mais um caso de barulho na suspensão foi verificado no Grand Siena Essence 1.6 2013/2014 do analista de sistemas Paulo Marcelo Alves. “A sensação é de que tem alguma coisa batendo. Quando levei o veículo pela primeira vez à rede autorizada, os procedimentos adotados foram o ajuste e a lubrificação do batente da suspensão, que nada resolveram”, declarou. Recentemente, Alves retornou à concessionária Tecar para uma nova tentativa de solucionar o defeito: “Dessa vez trocaram os amortecedores dianteiros, coifas e o batente da suspensão, mas o problema ainda continua. Isso é uma falha de projeto do veículo e um desrespeito com o consumidor. Cheguei a andar em um modelo semelhante ao meu com apenas 500 quilômetros e ele apresentou a mesma situação. Estou bastante frustrado”. 

    FABRICANTE Consultada, a assessoria da Fiat informou que não há uma única resposta para os casos apresentados e que para um melhor esclarecimento sobre a questão seria necessário um levantamento dos históricos dos veículos envolvidos. 

     (Paulo Henrique Vivas/EM/D.A Press)

     

  3. O recall da GM e a reportagem tendenciosa do UOL

    Li uma reportagem no Uol agora a note e achei no mínimo infeliz, a comparação que o autor fez. Não só eu , mas pelos comentários os leitores acharam a mesma coisa.

    O reporter transcreve o caso da GM Americana e reescreve como se fosse a Fiat Brasil .  

    http://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2014/04/04/gm-enfrenta-cpi-crise-de-confianca-e-pode-sucumbir-em-caso-cobalt.htm

     

    GM enfrenta CPI, crise de confiança e pode sucumbir em “caso Cobalt”

    Vamos fazer um exercício de imaginação para tentar entender a crise recente da General Motors nos Estados Unidos: suponha que a Fiat, marca líder de vendas no Brasil neste milênio, tivesse descoberto em 2004 que Palio (hatch), Siena (sedã) e Strada (picape) estavam sendo montados desde 2001 com problemas no cilindro de ignição.

    São modelos montados sobre a mesma plataforma e bons de loja em 2004 e atualmente: o Palio era segundo em vendas à época (atrás do Volkswagen Gol), mesma posição atual (agora atrás, veja só, da Strada).  

    A fornecedora havia feito peças menos resistentes e mais frouxas, que não suportavam o peso da chave do carro presa a um chaveiro carregado. Ainda assim, a montadora teria decidido dispensar o recall e, em vez disso, preferiu enviar um boletim informativo às concessionárias e oficinas: qualquer cliente que reclamasse do defeito deveria ter a peça trocada e sem custos.

    Mantenha esta linha de pensamento. O tempo passou e nossa Fiat fictícia quase faliu por se manter fazendo modelos pouco atrativos e nada alinhados aos novos pensamentos do mercado. Mas se manteve viva graças a uma espécie de Proer — o Planalto autorizou uma ajuda financeira gigante com dinheiro público e a possibilidade de pagamento em parcelas pequenas e com prazo a perder de vista.

    Por fim, dez anos após os primeiros carros da família Palio com defeito serem vendidos, a imprensa começa a divulgar fatos novos. Acidentes de trânsito tidos como casos de imperícia de motoristas jovens e inexperientes, donos do primeiro carro, se mostram provocadas pelo problema de ignição. Como a chave caía do contato ao passar pelos buracos da estrada, o carro se desligava e o motorista perdia totalmente o controle, ficando com volantes e pedais travados. As mortes eram, portanto, de responsabilidade da montadora, que temendo a repercussão negativa da omissão, resolve fazer o recall de todas as unidades dos três modelos fabricadas com dez anos de atraso. Milhares de carros entraram na conta, assim como o saldo de 13 pessoas mortas em todo o país.

     

     

    Cobalt: anti-Civic da GM foi feito para atrair motoristas jovens e com pouco dinheiro

     

    AGORA, A REALIDADE
    Nada disso aconteceu com a Fiat, muito menos no Brasil. Mas é tudo verdade.

    Este é o problema enfrentado neste momento pela General Motors nos Estados Unidos. A gigante líder de mercado nos EUA que foi a maior montadora do mundo em 2012 — menos de três anos após ressurgir da quase falência em 2008/09 — está sendo acusada de mascarar um recall com modelos de muita procura e vendidos a pessoas jovens por ganância.

    Daí a preocupação da imprensa, do Congresso americano e do mercado como um todo. Suspeita-se que tudo foi feito para que o preço de ações não caísse, já que a marca enfrentava um momento crucial de mudança de rumo e de produtos.

  4. Engodos…

    Um dia alguém vai rever o tão elogiado “regime automotivo”.

    O texto é escrito de tal forma que o controle do índice de nacionalização das peças é feito pela moeda de faturamento das mesmas e não pela origem. O resultado é que existe um monte de “maquiladoras” cuja atividade industrial se resume a importar autopeças e revendê-las às montadoras em reais. Como o governo só fiscaliza as moedas das faturas, ele conclui que as peças foram produzidas aqui. Fonte? Se neste primeiro trimestre as montadoras diminuíram suas vendas em 8%, as autopeças (tier 2/3/4, etc.) pararam de investir desde outubro de 2013 e diminuiram fortemente a produção.

    Ou alguém aí me aponte um único fabricante de autopeças(eu disse FABRICANTE, que faz peças e cavacos, p.ex.), aqui no Brasil que forneça para, p.ex., a Hyundai et outros…

  5. por que não posso pagar em um carro o que um argentino paga

    por que aqui elas praticam lucros que chegam a um assalto mesmo é bso nos consumidores nao comprarem nada ai querem ver eles nao abaixarem os preços espero que caia mais 30%

  6. Ótima notícia

    Tem que cair ainda mais, vamos deixar de sermos trouxas brasileiros, com todos pensando igual apenas alguns meses bastarão para os preços caírem vertiginosamente

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