Esta semana veio à tona a queda das exportações brasileiras para os Estados Unidos. De fato, no acumulado de 12 meses, as exportações para os EUA foram de US$ 22.743.907.140. É o menor valor desde agosto de 2016.
A queda não foi apenas em valores absolutos.
Uma comparação com os maiores parceiros comerciais do Brasil mostra que a maior queda de participação ocorreu com os Estados Unidos. De setembro do ano passado para setembro de 2020, a participação nas exportações brasileiras caiu de 13% para 10,7%, ao mesmo tempo que a China ampliava de 28,4% para 34,1%.
Considere-se que os manufaturados brasileiras ocupam a maior parte da pauta de exportações para os Estados Unidos. E é um setor que tem perdido participação constante na pauta comercial brasileira. Dos 10 itens mais exportados para os Estados Unidos, apenas um deles – motores e transformadores elétricos – registrou alta.
Os indicadores de curto e médio prazo para as exportações não mostram nenhum tipo de vitalidade. As 3 curvas abaixo representam a variação acumulada de 12 meses, de 6 meses e de 3 meses em relação ao mesmo período do ano anterior. Apenas a curva de 3 meses tem uma pequena reação no último mês.
Dado relevante é que os manufaturados representam a maior parte da pauta de exportações para os EUA. Mas, em termos absolutos, as exportações de manufaturados para a China são maiores.
De qualquer modo, dos 10 produtos de maior peso nas exportações brasileiras, a China lidera as compras de 6 – manufatura, soja, ferro, petróleo, celulose e frango. Só não lidera em farelo de soja, semimanufaturados de aço, bovinos e café em grão.
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