Setor de serviços mostra recuperação em setembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O setor brasileiro de serviços mostrou recuperação em setembro e apresentou seu melhor resultado nos últimos três meses, com a expansão no volume de novos negócios, mesmo com o enfraquecimento do otimismo, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgado pelo instituto de pesquisas Markit.

O PMI de serviços subiu a 51,2 em setembro após ter recuado a 49,2 em agosto, quando havia ficado pela primeira vez desde janeiro abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração. O resultado levou o PMI Composto a atingir 50,6 em setembro sobre 49,6 em agosto, embora a indústria brasileira tenha voltado a reduzir o ritmo no mês passado.

De acordo com os dados divulgados, a subcategoria que apresentou melhor desempenho no mês foi a de Hotéis e Restaurantes, e a única que teve queda na produção foi a de Aluguéis e Atividade de Negócios.

A influência positiva das eleições foi um dos pontos citados pelos entrevistados sobre a melhora do setor no mês, e isso ajudou o volume de novos negócios a avançar em seu ritmo mais intenso em seis meses. Todos os subsetores registraram aumento na entrada de novos trabalhos, sendo o mais forte em Transporte e Armazenamento, de acordo com o Markit.

O nível de funcionários no setor de serviços ficou estável em outubro, mas o indicador referente ao número de pessoal atingiu o segundo menor resultado desde fevereiro de 2013.

Os custos dos insumos continuaram aumentando no mês passado, mantendo a tendência observada todos os meses desde o início da pesquisa em março de 2007. O aumento do custo dos insumos foi repassado aos preços dos produtos finais, mas em ambos os casos o Markit destacou que as pressões inflacionárias enfraqueceram.

Já o otimismo em relação aos negócios permaneceu fraco, com pouco mais de 5% das empresas consultadas citando sentimento positivo sobre as perspectivas para daqui a 12 meses, por expectativa de obtenção de novos clientes.

 

(com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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