Alunos ocupam cinco escolas estaduais em São Paulo

Jornal GGNCinco escolas estaduais na região metropolitana de São Paulo foram ocupadas por estudantes que se manifestam contra  a reorganização da ensino paulista, promovida pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB) e que de deve fechar 94 unidades a partir de 2016. A primeira unidade ocupada foi o Fernão Dias Paes, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, onde os alunos permanecem desde terça-feira. Está marcada para audiência de conciliação entre alunos e representantes do governo estadual para as 15h desta sexta-feira (13). As outras unidades ocupadas ficam em Osasco, Diadema, e nos bairros de Santana e Itaquera.

Da Folha

Sobe para cinco o número de escolas estaduais invadidas na Grande SP

Subiu para cinco o número de escolas estaduais ocupadas por estudantes em protesto contra a decisão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de fechar 94 unidades a partir de 2016. Pioneira, a ocupação do colégio Fernão Dias Paes, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, chegou ao seu terceiro dia nesta quinta­-feira (12). A Justiça, porém, decretou a reintegração de posse do espaço em até 24 horas.

Três desses colégios ficam na capital e outros dois na Grande São Paulo. A escola estadual Valdomiro Silveira, em Santo André (Grande SP) também chegou a ser ocupada por estudantes nesta quinta, mas, segundo a Secretaria de Estado da Educação, os alunos já deixaram o local e apenas fazem protestos do lado de fora da unidade.

A escola estadual de Diadema, também na Grande SP, foi invadida na terça (10), mas os estudantes estão concentrados em apenas uma parte do pátio e as aulas estão acontecendo normalmente, segundo o governo.

As duas últimas invasões ocorreram no colégio Castro Alves, em Santana (zona norte), e Heloísa Assumpção, em Osasco, também na Grande SP. Não há informações de quantos alunos protestam nessas unidades.

No início da manhã desta quinta, cerca de cem estudantes ocuparam a escola estadual Salvador Allende Gossens, em Itaquera (zona leste). Eles quebraram os cadeados dos portões por volta das 5h e colocaram novos no lugar para controlar o acesso.

A escola atende 494 alunos do ensino fundamental 2 e médio e tem apenas 26% de sua capacidade, de acordo com a Secretaria do Estado de Educação. A pasta informou que os estudantes do ensino médio e 8º e 9º anos do ensino fundamental serão transferidos para a escola estadual Professor Francisco de Assis Pires Corrêa, que fica a 1,3 km distante da escola atual.

Já os alunos do 7º ano do ensino fundamental estudarão, a partir de 2016, na escola estadual Professora Maria de Lourdes Aranha de Assis Pacheco, a 1,1 km de distância. A diretoria de ensino da região diz que lamenta a interrupção das aulas e que a PM está no local para garantir o controle e a integridade de alunos e professores.

 
Redação

7 Comentários

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  1. “Invadidas”? O jornal usou

    “Invadidas”? O jornal usou este termo? Se foi isto mesmo, é sinal de que perderam de vez a vergonha na cara em sua defesa do indefensável.

  2. Todo apoio à garotada! Quem

    Todo apoio à garotada! Quem não vai à luta, não pode reclamar depois. E nós paulistanos deveriamos ter orgulho dessa molecada lutando pelo não fechamento de suas escolas!!

  3. Video no link abaixo para ser

    Video no link abaixo para ser visto e divulgado

    E.E. Castro Alves: Por que somos contra a ‘reoganização’

    13 de novembro de 2015  

    Os estudantes da Escola Estadual Castro Alves, localizada na Zona Norte de São Paulo, foram o sexto grupo a aderir a onda de ocupações contra o projeto de “reorganização” do ensino promovido pelo Governo do Estado. No começo da tarde de ontem, 12 de novembro, eles ocuparam a unidade, com o apoio de pais e professores. Perguntamos a eles o porquê desta indignação que tem mobilizado a juventude de todo o estado. Por Passa Palavra

    http://www.passapalavra.info/2015/11/106834

  4. “Reorganização”.
    Fechamento

    “Reorganização”.

    Fechamento de scolas, pura e simplesmente.

    Aconselho os estudantes a disfarçaram as escoals de presídos para elas não serme fechadas pelo Alckimin.

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