do Portal Namu
por Vanessa Cancian
Educação autônoma no Projeto Âncora
Fundado em 1995 pelo austríaco Walter Steurer e localizado em Cotia, na grande São Paulo, o Projeto Âncora tornou-se, em 2011, uma escola autônoma. Sob a tutoria do educador José Pacheco, o espaço não tem muros altos, salas com carteiras enfileiradas, uniformes e sinais de aviso para as trocas de aulas e para o intervalo. Isso acontece porque lá a educação não segue o modelo tradicional. Não há divisão de tempo cronometrada entre as diferentes disciplinas.
“Não temos aulas, não temos séries, não temos crianças divididas por idade, mas temos muitas outras coisas e para chegar à autonomia é preciso muita organização”, conta Edilene Morikawa, coordenadora pedagógica do projeto. Segundo ela, o trabalho no Âncora é pautado nos princípios de respeito, solidariedade, afetividade, honestidade e responsabilidade. São esses valores que regem o cotidiano da aprendizagem no local.
As turmas da escola são formadas por crianças de diferentes idades. Todos ensinam e aprendem de forma mútua e o conhecimento chega de maneira integrada, democrática e autônoma, o que torna a escola um exemplo de modelo educacional inovador. Quem não conhece, se assusta com a organização e a leveza do ambiente. Entrar na escola significa entrar em contato com a superação de conceitos que ainda predominam no setor educacional. O projeto Âncora aponta como devem ser educadas nossas crianças. A reportagem do Portal NAMU pode acompanhar uma visita de educadores ao local. Os guias que explicaram o funcionamento das diferentes partes do projeto foram alunos de 9 anos. Com muita simpatia, eles conduziram dois diferentes grupos de pessoas nesse universo escolar tão agradável e diferente.
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Fiz o curso com os profissionais da Escola da Ponte, de Portugal
sob a coordenação de José Pacheco, PROFISSIONAL assim maiúsculo e tive o prazer de dizer isso a ele.
O Clubinho da Leitura que mantenho aqui na minha rua segue os pressupostos desse Projeto Âncora também.É nesse tipo de aprendizagem que eu acredito (depois de 40 anos ensinando).