Da redação do Centro de Referências em Educação Integral
Avaliar significa atribuir valor, valorar, reconhecer, apreciar. Avaliar a educação implica não apenas em descrever e mensurar a qualidade dos processos de ensino-aprendizagem, como também dos mecanismos de gestão e da formação de educadores. A função dos processos avaliativos educacionais é, portanto, melhorar o processo educacional em todos os seus aspectos.
A avaliação na perspectiva da Educação Integral tem ainda outras características específicas, e necessariamente exige uma reflexão conceitual sobre temas como os tempos-espaços de aprendizagem, o que é qualidade de ensino e quais os métodos de atribuição de valor.
Esta, no entanto, não é uma tarefa fácil. Se por um lado a Educação Integral tem se expandido não apenas em número de escolas, mas também no debate nacional, por outro lado ainda faltam parâmetros claros no que se refere à qualidade da educação integral. O próprio Ministério da Educação (MEC) reconhece a inexistência de um modelo específico para avaliação da Educação Integral.
Uma vez que a Educação Integral não é sinônimo de tempo integral, não basta replicar, ampliar ou adaptar os mesmos índices oficiais utilizados para avaliação da qualidade do ensino, como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), Exame Nacional do Estudantes (Enade. Na realidade, como afirma o teórico francês Philippe Perrenoud, no livro “Práticas pedagógicas, profissão docente e formação : perspectivas sociológicas”, refletir sobre os processos avaliativos implica em repensar a própria escola.
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