Jornal GGN – O ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, foi pressionado pela VTC LOG para o Ministério da Saúde do governo Bolsonaro assinar um aditivo de R$ 18 milhões para a logística de medicamentos. A quantia é 1.800% mais caro do que avaliaram técnicos da pasta.
A informação havia sido denunciada pela Globo, no início do mês. A empresa é investigada pela CPI da Covid de ter sido favorecida em contratos junto ao Ministério da Saúde. Nessa acusação, o valor aceitável para o serviço, segundo os técnicos do Ministério da Saúde, era de R$ 1 milhão, mas a empresa cobrava R$ 57 milhões.
Dias aceitou pagar R$ 18 milhões à empresa, o que era abaixo do ofertado, mas ainda assim muito acima do recomendado. Os consultores jurídicos da pasta haviam, mesmo depois, questionado os valores e recomendaram outras alternativas, como encerrar o contrato junto à VTC LOG, mas Dias aceitou o aditivo do contrato.
Agora, a CEO da companhia confirmou em reportagem a O Globo que os valores eram de R$ 18 milhões. Negou, contudo, que houve propina envolvida nos contratos com o governo federal.
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