“Tem que quebrar a ordem”, diz Haddad sobre a Cracolândia

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – O novo projeto do prefeito Fernando Haddad para acabar com a Cracolândia teve resultado rápido e, proporcionalmente, foi motivo de inúmeras críticas. O plano foi oferecer casa, comida e emprego às cerca de 300 pessoas que viviam ali. De 200 barracos, apenas 4 não quiseram sair, mas logo foram convencidos.

“Criar condições é parte do tratamento”, resumiu Haddad em entrevista ao Jornal GGN.

Seguindo o esboço do que se traduz hoje em medicina atualizada, na defesa de que um tratamento adequado de saúde inclui necessariamente múltiplas frentes, tanto em cotexto social, educação, perspectivas de trabalho e habitação, foi preciso uma união de diferentes secretarias para tocar o Projeto ‘De Braços Abertos’.

A estratégia foi remover os pilares da vulnerabilidade. “Primeira coisa que precisa ser registrada é o seguinte: o homem é a sua circunstância. Então, nós estamos mudando as circunstâncias dessas pessoas”, explicou o prefeito.

A Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social cuidou de fazer a abordagem, conversar e auxiliar na retirada dos moradores da pequena favela. A Coordenação de Subprefeituras e a Segurança Urbana criaram as táticas para que tudo ocorresse de forma ordenada.

A Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo foi responsável por integrar os dependentes químicos à Frente de Trabalho, dando-lhes uniformes e auxílio financeiro de R$ 15 por dia para atividades de zeladoria e limpeza. Em processo de identificar suas profissões originais, terão cursos de capacitação profissional, de acordo com vontade e aptidão.

A Saúde fará um trabalho de triagem, com cuidados médicos, exames de sangue e aplicação de vacinas. Psiquiatra, enfermeiro, psicólogo e terapeuta ocupacional criarão um plano individual de recuperação para cada adicto, por meio do Centro de Apoio Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD).

Esse tratamento opcional inclui oficinas terapêuticas, medicamentos, psicoterapia e atendimento em grupo, desintoxicação ambulatorial e, se necessário, leitos de internação. Diariamente, um profissional de saúde visitará os hotéis dos participantes.

“Você tem que mudar, você tem que quebrar a ordem. Aquela ordem [da Cracolândia] não admite recuperação”, disse Haddad.

Tratamento da dependência

O psiquiatra e coordenador do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, Dartiu Xavier da Silveira, explicou que há duas frentes para agir sobre a dependência química.

A primeira é uma herança da política norte-americana da década de 70 de guerra às drogas, polarizada em cima de que ela é a causa de todos os problemas. “Os Estados Unidos, que foi o grande patrocinador dessa guerra, fez uma avaliação muito séria e concluiu a sua ineficácia”. A outra, nascida na Europa, enxerga a droga como “sintoma de algo que não está bom no indivíduo, ou na sociedade”, definiu.

“O problema é que apesar de o Ministério da Saúde ter diretrizes nessa linha mais humanista, a gente tem visto o governo atravessar o próprio Ministério e tomar medidas de apoio à internação compulsória, com medidas coercitivas, que faz uma leitura deturpada dessa situação social. Falta de cidadania, de abandono total, é um prato cheio para a droga florescer. Então a droga é consequência, não causa. Essa é a grande constatação”, completou.

O psiquiatra analisa a interpretação do que é resultado em medidas públicas no assunto. De acordo com ele, qualquer intervenção tem uma taxa de sucesso de 35%, no máximo. Ou seja, 65% não terão abstinência.

“A partir daí, existem duas estratégias: ou abandona, deixa na rua, se drogando e morrendo; ou a maneira europeia, que é a redução de danos – ainda que não consiga parar de usar drogas ou que recaia, existe formas de consumo menos prejudiciais, que permite com que você trabalhe, tenha família, sociabilidade”, explicou.

Histórico

Tudo começou há 6 meses, com estudos da prefeitura. Depois da inserção de Equipamento Público dentro da Cracolândia, em julho do ano passado, viram que era necessário trazer os moradores da pequena favela para a sala de reuniões da prefeitura.

Naquela mesa de mais de 15 cadeiras, os dependentes químicos sentaram-se com Haddad, foram ouvidos e de lá saiu um pacto. “O acordo com eles é o seguinte: acabou a Cracolândia”, contou o prefeito.

“Só o que aconteceu nesses 3 dias é o suficiente para chamar a atenção sobre essa mudança de paradigma. Nós removemos 300 pessoas da rua sem um gesto de violência”, falou.

“Coerção não leva a nada. Aquilo é medida higienista, de limpeza, que orna com uma limpeza étnica, porque vai excluir ou aprisionar os pobres e os negros. Porque os ricos brancos vão ficar nos seus apartamentos, usando drogas, ou no máximo numa clínica de alto luxo”, disse o psiquiatra.

***

Assista entrevista com o prefeito Fernando Haddad:

http://www.youtube.com/watch?v=00N86xHXYJw&list=PLZUPpD2EGpfodNTflsqbfQpKGyyGZ83VQ&index=5 width:700 height:394

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

20 Comentários

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  1. Cracolândia

    Parabéns ao Prefeito de São Paulo pela sua atuação em relação aos viciados em droga,eu oadmiro cada vez mais.È por este motivo que eu voto nos candidatos do PT,pois pensam sempre no bem estar das pessoas.

  2. Desfazendo mitos

    O que o artigo abaixo demonstra, eu já havia notado na prática. No meio da construção civil, conheci inúmeros usuários que fogem ao perfil que normalmente associamos aos usuários de crack: zumbis esquálidos com que cruzamos em várias regiões da cidade. Há usuários que fogem à esta regra.

    Não se trata de apologia do uso, que causa problemas visíveis ao usuário, mas não será lidando com estereótipos que conseguiremos a redução de danos à sociedade e a seus usuários individualmente.

    Louvo a iniciativa da Prefeitura, que parte deste pressuposto: Lidar concretamente com o fato. Espero que haja a continuidade do programa, pois a sua eficiência ou não só poderá ser medida após anos de manutenção de sua prática.  

    Importante frisar que a questão das drogas deve sempre ser encarada sob a perspectiva da redução de danos. Não existe um remédio definitivo para o assunto. Os países com melhores resultados no combate à droga trabalharam com esta perspectiva. Os países que atuaram exclusivamente através da repressão, obtiveram somente resultados de curto prazo, quando conseguiram. Lembremos das desastradas operações da gestão anterior. Tiveram como resultado, espalhar por toda a cidade um fenômeno antes localizado.  

     

    Do Outras Palavras

    Crack: novos estudos desmentem os mitos

    – 23 DE SETEMBRO DE 201352Share5.74kShareShare

    crack1

    Nos EUA, uma pesquisa intrigante revela: ideia da “dependência para sempre” é absurda; deve-se oferecer oportunidades, ao invés de estigmatizar usuários

    No New York Times, com tradução do blog Desentorpecendo a Razão

    Muito antes de ele trazer pessoas para seu laboratório, na Universidade de Columbia, para fumar crack, Carl Hart viu os efeitos da droga em primeira mão. Crescendo na pobreza, ele assistiu os parentes se tornarem viciados em crack, vivendo na miséria e roubando de suas mães. Amigos de infância acabaram em prisões e necrotérios.

    Esses viciados pareciam escravizados pelo crack, como ratos de laboratório que não conseguiam parar de pressionar a alavanca para obter mais cocaína, mesmo quando eles estavam morrendo de fome. O crack fornecia a poderosa dopamina ao centro de recompensa do cérebro, de modo que os viciados não poderiam resistir a uma outra dose.

    Pelo menos era assim que Dr. Hart pensava quando ele começou a sua carreira de pesquisador na década de 1990. Como outros cientistas, ele esperava encontrar uma cura para o vício neurológico, algum mecanismo de bloqueio da atividade da dopamina no cérebro, de modo que as pessoas não sucumbissem ao desejo de outra forma irresistível para a cocaína, heroína e outras drogas altamente viciantes.

    Mas, depois, quando ele começou a estudar os viciados, ele viu que as drogas não eram tão irresistíveis, afinal.

    “Oitenta a 90 por cento das pessoas que usam crack e metanfetamina não ficam viciadas”, diz o Dr. Hart, professor associado de psicologia. “E o pequeno número de pessoas que se tornam viciadas não se parecem com as populares caricaturas de zumbis.”

    Dr. Hart recrutou viciados oferecendo-lhes a chance de fazer 950 dólares, enquanto fumavam crack feito a partir de cocaína farmacêutica. A maioria dos entrevistados, assim como os viciados que ele conheceu crescendo em Miami, eram homens negros de bairros de baixa renda. Para participar, eles tinham que viver em uma enfermaria de hospital por várias semanas durante o experimento.

    No início de cada dia, com pesquisadores assistindo através de um espelho unidirecional, uma enfermeira colocava uma certa dose de crack em um tubo – a dose variava diariamente. Apesar de fumar, o participante ficava de olhos vendados para que não pudesse ver o tamanho da dose desse dia.

    Em seguida, depois do uso inicial, eram oferecidas a cada participante mais oportunidades, durante o dia, para fumar a mesma dose. Mas, a cada vez que a oferta era feita, os participantes também podiam optar por uma recompensa diferente, a qual poderiam obter quando finalmente deixassem o hospital. Às vezes, a recompensa era de US $ 5 em dinheiro, e às vezes era um voucher de R $ 5 para mercadoria em uma loja.

    Quando a dose de crack era relativamente alta, o participante, normalmente, escolhia continuar a fumar durante o dia. Mas quando a dose era menor, era mais provável a escolha do prêmio alternativo.

    “Eles não se encaixavam na caricatura do viciado em drogas que não conseguem resistir à próxima dose”, disse Hart. “Quando eles receberam uma alternativa para parar, eles fizeram decisões econômicas racionais.”

    Quando a metanfetamina substituiu o crack como o grande flagelo da droga nos Estados Unidos, Dr. Hart trouxe viciados em metanfetamina em seu laboratório para experimentos semelhantes – e os resultados mostraram decisões igualmente racionais. Ele também verificou que quando aumentou a recompensa alternativa para US $ 20, os viciados em metanfetamina e crack escolheram o dinheiro. Os participantes sabiam que iriam receber o dinheiro somente no fim do experimento, semanas depois, mas eles ainda estavam dispostos a esperar, abrindo mão do prazer imediato da droga.

    As descobertas feitas Dr. Hart o fizeram repensar tudo o que ele tinha visto na juventude, como ele relata em seu novo livro, Alto Preço. É uma combinação fascinante de memórias e ciência: cenas dolorosas de privação e violência acompanhadas por análise serena do histórico de dados e resultados de laboratório. Ele conta histórias horripilantes – sua mãe o atacou com um martelo, seu pai encharcado com um pote de calda fervente – mas então ele olha para as tendências que são estatisticamente significativas.

    Sim, diz ele, algumas crianças foram abandonadas pelos pais viciados em crack, mas muitas famílias de seu bairro foram dilaceradas antes do crack – incluindo a sua. (Ele foi criado em grande parte por sua avó.) Sim, os primos se tornaram viciados em crack, vivendo em um galpão abandonado, mas tinham abandonado a escola e estavam desempregados, muito antes do crack.

    “Parece haver muitos casos em que as drogas ilícitas têm pouco ou nenhum papel para a ocorrência daquelas situações degradantes”, escreve o Dr. Hart, agora com 46 anos. Crack e metanfetamina podem ser especialmente problemáticas em alguns bairros pobres e áreas rurais, mas não porque as próprias drogas são tão potentes.

    “Se você está vivendo em um bairro pobre privado de todas as opções, há uma certa racionalidade em continuar a tomar uma droga que vai lhe dar algum prazer temporário”, disse o Dr. Hart em uma entrevista, argumentando que a caricatura de viciados em crack escravizados vem de uma má interpretação das famosas experiências com ratos.

    “O principal fator é o ambiente, se você está falando de seres humanos ou ratos”, disse Hart. “Os ratos que continuam pressionando a alavanca para a obtenção de cocaína são os que foram criados em condições solitárias e não têm outras opções. Mas quando você enriquece o seu ambiente, dando-lhes acesso a doces e deixando-os brincar com outros ratos, eles deixam de pressionar a alavanca”.

    “Guerreiros contra as drogas” podem ser céticos em relação a seu trabalho, mas alguns outros cientistas estão impressionados. “O argumento geral de Carl é persuasivo e referendado pelos dados”, disse Craig R. Rush , um psicólogo da Universidade de Kentucky que estuda o abuso de estimulantes. “Ele não está dizendo que o abuso de drogas não é prejudicial, mas ele está mostrando que as drogas não transformam as pessoas em lunáticos. Elas podem parar de usar drogas quando são fornecidos reforçadores alternativos”.

    Uma avaliação semelhante vem de Dr. David Nutt , especialista britânico sobre abuso de drogas . “Eu tenho uma grande simpatia com a visão de Carl”, disse Nutt, professor de neuropsicofarmacologia do Imperial College London. “O vício sempre tem um elemento social, e este é ampliado em sociedades com poucas opções de trabalho ou de outras formas de encontrar satisfação.”

    Então, por que manter o foco tanto em medicamentos específicos? Uma razão é a conveniência: É muito mais simples para os políticos e jornalistas se concentrarem nos males das drogas do que lidar com os grandes problemas sociais. Mas o Dr. Hart também coloca parte da culpa sobre os cientistas.

    “Oitenta a 90 por cento das pessoas não são afetadas negativamente pelo uso de drogas, mas, na literatura científica, quase 100 por cento dos relatórios são negativos”, disse Hart. “Há um foco distorcido em patologia. Nós, os cientistas, sabemos que temos mais dinheiro, se continuarmos dizendo ao governo que vamos resolver este terrível problema. Temos um papel desonroso na guerra contra as drogas”.

     

    1. Assino em baixo da pesquisa do DR hart

      A vida inteira vivi rodeado por consumidores de drogas, tudo que ele descreveu se repetiu ao meu redor. Dosgarotos que brincavam de bolinha de gude ao meu lado da minha geração, a maioria não passou dos 20 anos de idade. Parte deles se envolveram com as drogas e outros foram para a criminalidade. De ambos os lados os levaram a morte. Naraiz da questão morava a pobreza extrema e a desilusão com a vida. A maioria dizia “Foda-se se eu morrer agora aqui ou amanhã”. Destes amigos que cresceram a meu lado os poucos que sobreviveram e constituiram familias, hoje tem seus filhos envolvidos com as drogas e o crime. 40 anos se passaram e estava vendo a historia se repitindo. Os pais favam em arrebentar os filhos na porrada, não conseguiam entender por que seus filhos e netos estavam indo para o crime. Alguns pais mais consiente apenas abaixavam a cabeça de diziam é a vida, a unica coisa que posso fazer é tentar ajudalos com o pouco que tenho.

      Estes jovens me tratavam como tiozão por saberem que eu era amigo de seus pais, tinham consiencia de que eu sabia que eles viviam do crime e que eram usuários de drogas.

      Nestas duas gerações que acompanhei de perto e convivi o fator miséria era preponderante. Estas familias mau conseguiam manter a condição minima de alimentação, quase como um cortiço de desempregados um tentando ajudar o outro.

      E hoje com esta onda consumista, só vejo a situação se agravar.

      Diferente de muita gente que acredita que a droga leva ao crime, eu não acredito, por mais de 30 anos trabalhei ao lado de pessoas consumindo drogas enquanto trabalhavam e estudavam. Eu nunca fui usuario de drogas, nunca me interessou se quer conhecer os efeitos, mas, via pessoas com poucos motivos para comemorar, rindo e se divertindo em uma roda de consumo de drogas como se todos os problemas tivessem sumidos. A coisa mais intrigante é a solidariedade entre eles. A falta de recursos para adquirir a droga fazia com que eles fizessem vaquinhas e compartilhasse entre si, não importando se um ou outro havia colaborado para a aquisição. Por diversas vezes fui abordado com o pedido de ajuda para que pudessem adquirir a droga. Constrangido não sabia o que fazer, não sabia se dava o dinheiro, se me negava a dar, eles persebiam meu constrangimento e pediam desculpa pelo incomodo. Algumas vezes eu os ajudei comprarem drogas com a promessa que me devolveriam o dinheiro na forma de um emprestimo, em todas as vezes me devolveram o dinheiro emprestado.

      Vi muita gente trabalhadora se destrindo na droga, perdendo a noção de certo e errado, compremetendo o orçamento domestico e até seu emprego. Em todos os caso identifiquei uma profunda tristeza com a vida, todos possuiam sonhos destruidos, frustações familiares e incompreenção, destes em muito casos nem a familia sabia do envolvimento deles com as drogas. Estes garotos, e em muitos casos até pais de família na maioria dos casos, estavam solitários e muito tristes buscando na droga e principalmente a compania de outros com situação similar, um amparo como se fosse um ombro amigo que os acolhessem.

      Este mesmo ciclo vejo no consumo exagerado do alcool. Na realidade estas pessoas buscam aceitação e felicidade dentro de um grupo que os compreendam e os escutem como um igual.

      É uma situação deprimente, incocientemente, e de uma forma inocente, eles acabam se distruindo fisicamente, mentalmente, financeiramente em busca de pequenos momentos de felicidade e compreenção. Apesar de ter certeza que a miséria esta diretamente relacionada com as drogas tanto ilicitas quanto as licitas, também vejo com um fator indutor muito forte a desagregação da familia. Todos que conheci envolvidos com drogas ou bebidas passavam por problemas conjuturais dentro da familia e da sociedade. É como se buscassem nas drogas uma valvula de escape para as pressões do cotidiano a qual eles enguliam calados sem retrucar e neste grito abafado se encontram filhos de pobres e ricos compartilhando suas frustações.

      Em um outro comentário sobre o tema, afirmei que a medida é de uma higienção perfumada. Creio que o que comentei agora em forma de depoimento abra os olhos de parte da sociedade para enteder as causas e origens. Como disse Haddad a medida nã opassa de contenção de danos, não resolve o problema e também não terá efeito sem uma total ressocialização e amparo da sociedade, se continuarem a ser discriminados voltaram as ruas. Um olhar torto agride muito mais que espancamento. Atinge a alma o amago do cidadão. Todos querem dignidade e respeito, elementos indispensaveis para que a felicidade prospere!

       

       

  3. Cracolandia

    Acredito que  é a primeira vez que vejo um político no Brasil tratar o assunto com a competência que este tema exige. Posso abstrair dai que o prefeito pode ser realmente um político sério. O alerta é que políticos sérios normalmente não tem muita vez nos partidos políticos, porque em geral recusam-se a  fazer parte de um esquema que tem como centro atitudes fisiológicas partidárias, sejam para enriquecimento  ilícito individual, ou alimentação de caixa dois de campanha.

    Torço para que ele tenha sucesso no PT. Vamos ver os níveis de críticas contra ele, de fora do partido, da mídia, ou mesmo e, mais ilustrativo ainda, de dentro do próprio PT.

    Sorte ao prefeito.

     

  4.  
    Infelizmente o BELÍSSIMO

     

    Infelizmente o BELÍSSIMO não é do ramo.

     Poderia ser modelo ou namorado da Suzana Vieira.

      Quem sabe até participar do BBB 14.

        Mas como prefeito não dá.

    1. cracolandia

      Não tem como responder de forma séria a uma colocação abjeta destas, é tão medíocre que fica sem resposta. melhor ignorar.

    2. Feio é o Serra

      Pois vá se preparando, Anarca, porque tem mais um bonitinho do PT chegando por aí.

      Lula, que não é bobo, indicou Haddad e Padilha, dois jovens, com cara e jeito de tucano para governar SP, capital e estado, e encerrar de vez com o ciclo conservador paulista.

      Ambos são bons gestores de políticas públicas, bem ao gosto do gerencialismo tucano. A diferença é que são trabalhistas comprometidos com a redução das desigualdades.

  5. Depóis vêm os ultra-esquerda de plantao falar mal do PT

    Que pode nao ser o ideal: nao é, está mesmo longe de ser. Mas FAZ UMA SENHORA DIFERENÇA! 

    Que os céus nos livrem do país voltar ao controle do PSDB ou congêneres. 

    1. Pois é Analú, como dizem  o

      Pois é Analú, como dizem  o PT  cooptou os movientos “sociais “, a choradeira de sempre,

      já eles retornam.

       

  6. Vamos la

    Também torço pelo sucesso do prefeito Haddad. O sucesso dele, sera o sucesso da cidade de São Paulo. Eh isso ai, prefeito, esta na hora das cidades terem um novo paradigma de administração. Cansamos de tanta incompetência e descompromisso com a maquina publica. Esta na hora de mudarem também os senhores vereadores, que muito mais atrapalham que ajudam a melhorar as cidades brasileiras.

  7. Estética

    Nassif 

    Parabéns pela estética assimétrica do video e a escolha do fundo também

    Seu programa que merecia algo menos óbvio também.

    Aqueles marrons alaranjados decada de 70 é dose.

  8. Foto e Video

    Exelente a foto do prefeito também. Pouco convencional e dramatizada e bem iluminada

    Falta o crédito do video e da foto pelo bem dos autores 🙂

  9. Parabéns Haddad

    São atitudes como essa que fazem a diferença. É muito fácil criticar, mas fazer melhor ninguém faz. O crack destrói muitas famílias, ninguém está livre de ter um filho entregue às drogas.. Jogar os policiais pra cima não vai resolver nada, não é Alckmin? Não podemos mais passar por esses dependentes, e simplesmente fingir que eles não existem. A nossa indiferença pode se voltar contra nós. Haddad tem sofrido uma perseguição nojenta da mídia. Querem a todo custo desmoraliza-lo. Depois que o escandalo do ISS veio à tona, começou a onda de ataques dos barões da mídia. Dertuparam tudo. Por exemplo o caso do IPTU, que ia isentar e beneficiar milhares de pessoas foi tratado pela mídia como se o aumento fosse para todos. Os donos da mansões, dos apartamentos situados em bairros nobres ficaram todos revoltados. Para eles aquela pessoa que mora em um casebre na perifieria tem que pagar o mesmo valor que eles que moram em mansões. E tome desigualdade social. Os corredores de ônibus que beneficiam milhares de trabalhadores, que viajam espremidos todos os dias prejudicam os coitadinhos que usam os seu carrões, com ar condicionado. Não, os trabalhadores não tem direito de andar mais rápido que eles, como assim? Haddad a cada dia que passa ganha mais a minha admiração.  

  10. Parabéns

    Quero só deixar meus parabéns pelo artigo e principalmente pelos comentários que trouxeram ainda mais informações sobre o problema.

     

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