Advogados de Marin vão pedir prisão domiciliar nos EUA

Jornal GGN – Na tentativa de evitar a extradição do ex-presidente da CBF, defesa de José Maria Marin trabalha em duas frentes. Na Suíça, os advogados entrarão com recurso para barrar o pedido de extradição, enquanto dois escritórios nos Estados Unidos negociarão um acordo para que Marin pague multas e cumpra prisão domiciliar.

O pedido de extradição do brasileiro e outros seis cartolas foi formalizado na última quarta-feira. Eles estão presos na Suíça desde o dia 27 de maio, a pedido do Departamento de Justiça americano, acusados de integrar um esquema de propinas em acordos de transmissão de campeonatos de futebol.

Da Folha

Para impedir extradição, Marin vai pedir prisão domiciliar nos EUA

Bernardo Itri

Notificada de que o pedido de extradição para os Estados Unidos foi formalizado, a defesa do ex-presidente da CBF José Maria Marin vai agir em duas frentes para evitar que o cartola seja transferido para uma prisão em Nova York.

 
Os advogados na Suíça vão entrar com recurso na Justiça pedindo que a extradição seja barrada. Em paralelo, os dois escritórios contratados nos EU vão negociar um acordo para que Marin pague multas e cumpra prisão domiciliar em seu apartamento em Nova York ou no Brasil.
 
O governo dos EUA formalizou nesta quarta-feira (1º) o pedido de extradição do brasileiro e dos outros seis dirigentes presos na Suíça no último dia 27 de maio, durante um congresso da Fifa.
 
As prisões foram feitas a pedido do Departamento de Justiça americano, que acusa os cartolas de integrarem um esquema de cobrança de propina em acordos de transmissão de torneios, como Copa América e Copa do Brasil.
 
A Folha apurou que a estratégia de defesa na Suíça para evitar a extradição se sustenta em três argumentos.
 
O primeiro é o de que as acusações do governo americano se baseiam no crime de conspiração, que não é previsto na legislação brasileira e está incluído apenas em parte no código penal suíço.
 
Notificada de que o pedido de extradição para os Estados Unidos foi formalizado, a defesa do ex-presidente da CBF José Maria Marin vai agir em duas frentes para evitar que o cartola seja transferido para uma prisão em Nova York.
 
Os advogados na Suíça vão entrar com recurso na Justiça pedindo que a extradição seja barrada. Em paralelo, os dois escritórios contratados nos EU vão negociar um acordo para que Marin pague multas e cumpra prisão domiciliar em seu apartamento em Nova York ou no Brasil.
 
O governo dos EUA formalizou nesta quarta-feira (1º) o pedido de extradição do brasileiro e dos outros seis dirigentes presos na Suíça no último dia 27 de maio, durante um congresso da Fifa.
 
As prisões foram feitas a pedido do Departamento de Justiça americano, que acusa os cartolas de integrarem um esquema de cobrança de propina em acordos de transmissão de torneios, como Copa América e Copa do Brasil.
 
A Folha apurou que a estratégia de defesa na Suíça para evitar a extradição se sustenta em três argumentos.
 
O primeiro é o de que as acusações do governo americano se baseiam no crime de conspiração, que não é previsto na legislação brasileira e está incluído apenas em parte no código penal suíço.

 

Redação

5 Comentários

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  1. Curioso

    Aqui no Brasil sempre se aceitam esses pedidos de prisão domiciliar, diminuição ou suspensão da pena por idade avançada… Essas desculpas não colam por lá. Será que é a nossa justiça que está mais avançada? Acho que não.

  2. “Advogados de Marin vão pedir

    Advogados de Marin vão pedir prisão domiciliar nos EUA

    pela plenitude de vida do doutor Marin no apogeu da melhoridade pode-se advogar uma outra linha de defesa, na justiça dos states: um pedido de asilo, está claro que não se refere a um asilo político fora de propósito… mas, a internação do meliante sexagenário o doutor Marin num asilo domiciliar de segurança máxima, bem lá no meio-oeste americano.

  3. There’s No More Corn On The Brasos

    Imagina só: Marin em Sing Sing…

    Ou ainda: Marin em alguma daquelas lá no Texas ou no Alabama, vestindo vistoso pijama listrado, capinando beira de estrada e tentando acompanhar a dolente  “There’s No More Corn On The Brasos”…

    À noite, recolhido à cela, Marin plangente recita “Minha terra tem Palmeiras, onde canta o sabiá”…

    Doce música para nossos ouvidos…

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