Goni, como é conhecido, foi criado nos Estados Unidos, falava espanhol com carregado sotaque inglês e foi assessorado por uma empresa americana nas eleições de 2002, tema explorado no documentário “Crise é o nosso negócio”, que revelaram, em parte, os bastidores de uma campanha eleitoral suja e da ingerência de americanos em assuntos internos de seu curto governo.
Goni é acusado pela morte 67 pessoas e por causar ferimentos em outras 400, em protestos contra o governo, duramente combatidos pelas forças de segurança bolivianas, no que é conhecido como “outubro negro”, em 2003.
O país atravessava uma grave crise econômica e social e o governo para tentar resolve-la punia os mais pobres e arrochava impiedosamente os trabalhadores.
Os Estados Unidos virou seu aprazível refúgio desde então.
Se a extradição se confirmar, a Bolívia, assim como o Peru que julgou, condenou e prendeu Fujimori, estará fazendo justiça contra uma das personalidades mais terríveis do recente cenário político latino americano…
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