Fraude eleitoral é o ‘monstro do Lago Ness’ para a era Trump, diz o advogado do partido republicano

Diante de uma votação antecipada sem precedentes, pessoalmente e por correio, o presidente continua a alegar que seus oponentes irão fraudar a votação.

Jornal GGN – Martin Pengelly, advogado do partido Republicano, afirmou que a ‘fraude eleitoral’, que move a campanha de Donald Trump, é o ‘monstro do Lago Ness’ para os republicanos. Provar a fraude eleitoral sistêmica se tornou o monstro do partido, em uma eleição presidencial marcada pela insistência de Trump de que ele será a vítima.

“As pessoas passaram muito tempo procurando por isso”, escreveu Benjamin Ginsberg para o Washington Post, exortando os americanos a “votarem, mas não em” Trump. “Mas isso não existe.”

Antes do dia das eleições desta terça-feira, Trump está atrás de Joe Biden nas pesquisas nacionais e na maioria dos estados do campo de batalha. Diante de uma votação antecipada sem precedentes, pessoalmente e por correio, o presidente continua a alegar que seus oponentes irão fraudar a votação.

Ao mesmo tempo, os governos estaduais republicanos implementaram medidas familiares de supressão de eleitores: limitando as urnas, reduzindo os locais de votação e contestando os votos lançados nos tribunais.

Ginsberg, 68, é um veterano do partido republicano que em 2013 co-presidiu a Comissão Presidencial sobre Administração Eleitoral bipartidária, criada por Barack Obama e que recomendava uma série de reformas eleitorais.

“Enquanto enfrenta a derrota”, escreveu Ginsberg, “Trump dedicou sua campanha e o partido Republicano a esse mito da fraude eleitoral. A falta de capacidade de articular um plano convincente para um segundo mandato ou encontrar um ataque contra Joe Biden que persista, privar eleitores regulares tornou-se a chave para sua estratégia de reeleição.

“Talvez esse fosse o plano o tempo todo. O discurso infundado do presidente sobre eleições ‘fraudadas’ causadas por ‘fraude’ e ‘trapaça’ nas cédulas eleitorais existe desde 2016; só aumentou nas últimas semanas.

Ginsberg criticou o partido Republicano, que foi complacente com Trump e sua campanha. Criticou fortemente a tentativa do partido de dificultar a votação de cidadãos pelo país, inclusive erguendo inúmeras barreiras em vários estados.

Com informações do The Guardian.

Redação

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