De fontes militares da Comunidade
Parece que a imprensa ocidental não está dando importância
Do Jornal de Notícias, de Portugal
Paquistão: Haverá resposta se a Índia atacar
Multan, Paquistão (Lusa) – O Paquistão avisou a Índia para que não lance qualquer ataque ao seu território porque se tal acontecer haverá resposta.
«A Índia deveria evitar qualquer tipo de ataque» afirmou aos jornalistas o ministro dos Negócios Estrangeiros do Paquistão, Shah Mahmood Qureshi.
«Não deveriam cometer esse erro, mas se o cometerem, o Paquistão será impelido a responder», afirmou.
Estes comentários surgem na sequência das recentes incursões da força aérea sobre algumas das maiores cidades. O Paquistão acusou a Índia de ter violado o seu espaço aéreo, acusação que Nova Deli nega.
Apesar de ambas as potências nucleares se terem envolvido em acusações mútuas nas últimas semanas, as partes têm repetido que pretendem evitar um conflito.
No entanto a Índia não põe de parte a possibilidade de uso de força em resposta ao assalto de dia 26 de Novembro, em Bombaim (Mumbai, oeste) que causou a morte de 164 pessoas, que acusa ter tido origem em grupos oriundos do Paquistão.
Não obstante a tensão latente, Qureshi afirmou que o Paquistão pretende manter a paz com a Índia, com quem já manteve três guerras desde a sua independência de Inglaterra, em 1947.
«Devemos esperar o melhor, mas estar preparados para o pior», afirmou o titular da pasta dos Negócios Estrangeiros paquistanês.
Por sua vez, o primeiro-ministro Yousuf Raza Gilani apelou à comunidade internacional para que pressione a Índia a aliviar a actual tensão.
Explicou ainda que a Índia deve reunir provas da sua acusação de que os 10 homens armados que mataram pelo menos 164 pessoas em Bombaim (Mumbai, oeste) no mês passado eram paquistaneses e mantinham ligações ao grupo Lashkar-e-Taiba.
JPF.
Lusa/Fim
Clique aqui para ler matérias de jornais paquistaneses (em inglês).
Por MAdS
Não me parece que a imprensa ocidental esteja ignorando os eventos:
Acho que a grande pergunta é como não atrapalhar um situação já instável.
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Aproveito o ensejo para comentar sobre os cadernos internacionais de nossos jornalões. A FSP nunca primou por um bom caderno internacional, usando recortes mal editados de agências internacionais. A minha decepção maior é com o Estado de São Paulo, onde vemos crescentemente a pasteurização de um setor do jornal que já teve bons momentos no passado. A globalização e os interesses de quintal, provincianizaram nossos jornais.
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Não me parece que a imprensa ocidental esteja ignorando os eventos:
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,paquistao-transfere-tropas-para-fronteira-com-a-india,299212,0.htm
http://www.nytimes.com/aponline/2008/12/26/world/AP-AS-Pakistan.html
http://www.globalsecurity.org/military/library/news/2008/12/mil-081224-irna01.htm
http://news.bbc.co.uk/go/rss/-/1/hi/world/south_asia/7799957.stm
http://www.lefigaro.fr/flash-actu/2008/12/26/01011-20081226FILWWW00260-tensions-le-pakistan-masse-des-troupes.php
http://www.spiegel.de/politik/ausland/0,1518,598394,00.html
Acho que a grande pergunta é como não atrapalhar um situação já instável.
Será que estão querendo
Será que estão querendo poupar o genocida?
O Paquistão esta passando por
O Paquistão esta passando por uma transição complicada, asassinaram a candidata a primeira ministra, o marido assumiu, as forças militares internas tem muita rejeição a ele, criar uma crise que faça os EUA pensar em tolerar a permanencia deles no poder pode ser um dos motivos do ataque a India.
Ao mesmo tempo os EUA querem se aproximar da India sem perder o Paquistão como aliado.