Repórteres sem Fronteiras aponta mais de 100 mortes de jornalistas neste ano

Jornal GGN – Em seu relatório anual, a ONG Repórteres Sem Fronteiras mostra que mais de 100 jornalistas foram mortos em 2015, afirmando também que a Síria e o Iraque são os locais mais perigoso para exercer a profissão.

Do total de 100 jornalistas, 76 morreram no exercício da profissão e outros 43 em circunstâncias não esclarecidas. A RSF aponta que, enquanto dois terços dos jornalistas mortos em 2014 perderam suas vidas em zonas de combate, em 2015 quase a mesma quantidade de profissionais foram mortos em países considerados pacíficos. 

Depois da Síria e do Iraque, a França figura como o terceiro país mais perigoso para os jornalistas, em razão do ataque ao Charlie Hebdo, que deixou oito mortos. No Brasil, a ONG contabilizou sete assassinatos de jornalistas em 2015.

Da Deutsche Welle

ONG aponta mais de 100 mortes de jornalistas em 2015

Relatório anual da Repórteres sem Fronteiras alerta que Síria e Iraque são os lugares mais perigosos para o exercício da profissão. Em razão do ataque ao “Charlie Hebdo”, França também é apontada como local de risco.

A ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF) divulgou nesta terça-feira (29/12) em seu relatório anual que mais de 100 jornalistas perderam suas vidas em 2015. Destes, 76 morreram no exercício de sua profissão, e outros 43, em circunstâncias não esclarecidas. Além disso, 27 “jornalistas-cidadãos” não profissionais e outros sete trabalhadores da imprensa foram mortos.

O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) afirmou que o número de assassinatos confirmados seria de 69, incluindo também o caso da repórter televisiva Alison Park e do operador de câmera Adam Ward, mortos em agosto nos Estados Unidos por um ex-colega, durante uma transmissão ao vivo. A RSF não contabilizou esses dois casos.

O relatório anual da RSF aponta que, em 2014, dois terços dos jornalistas mortos perderam suas vidas em zonas de combate, enquanto em 2015, quase a mesma quantidade de profissionais foram mortos em países considerados pacíficos.

“É absolutamente essencial a criação de um mecanismo específico para se fazer cumprir a lei internacional de proteção aos jornalistas”, afirmou o secretário-geral da RSF, Christophe Deloire. “Grupos que não constituem um Estado perpetram atrocidades em alvos específicos, enquanto muitos governos não cumprem com suas obrigações sob a lei internacional”, alertou.

Ataque ao “Charlie Hebdo”

O relatório da RSF aponta a Síria e o Iraque como os locais mais perigosos para o trabalho dos jornalistas. A cidade síria de Aleppo foi descrita como um “campo minado” para os profissionais. A CPJ também confirmou a Síria como o lugar que oferece mais riscos aos repórteres.

A França ficou em terceiro lugar neste ano, tanto na listagem da RSF quando da CPJ, em razão da morte de oito jornalistas durante o ataque terrorista à sede do jornal satírico Charlie Hebdo em janeiro. A publicação era conhecida por divulgar caricaturas satirizando o Profeta Maomé, o que teria sido a motivação dos assassinatos.

“Um país ocidental jamais tinha sofrido um massacre dessa ordem”, diz a RSF. “Os jornalistas e funcionários do Charlie Hebdo vivem agora sob rígida proteção. Alguns ainda são forçados a mudar continuamente seus locais de residência”, apontou o relatório da organização.

Outros países com grande número de jornalistas mortos incluem Bangladesh , onde a morte de blogueiros e de um editor foram atribuídas a grupos extremistas, e o Sudão do Sul, onde cinco jornalistas que viajavam com uma autoridade local foram vítimas de uma emboscada por um atirador não identificado. Outros cinco profissionais foram mortos no Iêmen.

Os perigos do jornalismo investigativo

As 67 mortes confirmadas pelo RSF elevaram para 787 o número de jornalistas que foram assassinados, escolhidos diretamente como alvos ou mortos durante o exercício da profissão nos últimos dez anos. Muitas das mortes têm relação com a atividade de grupos jihadistas, especialmente nos últimos anos.

A CPJ explicou que, apesar de as zonas de guerra e a cobertura política serem mencionadas, na maioria das vezes, entre os motivos relacionados às mortes, muitos jornalistas se tornam alvos por terem reportado temas de direitos humanos, crimes ou corrupção. Dos profissionais mortos em 2015, ao menos 28 tinham recebido ameaças de morte, segundo informou s CPJ.

Enquanto muitas mortes ocorreram durante a cobertura jornalística nas zonas de conflito, em especial no Oriente Médio, jornalistas em vários outros países morreram após tratar de temas polêmicos, como no México.

No Brasil , a RSF contabilizou sete assassinatos de jornalistas em 2015. O país está atualmente na 99ª posição no índice de liberdade de imprensa da ONG, que avalia as condições de trabalho em 180 nações, observando critérios como pluralismo, independência e o respeito pela segurança dos profissionais.

 

Redação

1 Comentário

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  1. os cidadãos sem fronteira tb

    os cidadãos sem fronteira tb divulgaram ontem os nomes de

    centenas de pessoas que sofreram assassinatos de reputações

    perpetrados pelos membros do chamado partido da imprensa golpísta – pig –

     pértencente ao famigerado grupo jihadista da  grande mídia golpísta,

    anti-tudo que diga respeito à democracia e às instituições

    democráticas e republicanas no brasil…

    alguns cidadãos inclusive elegeram o pior jornalista do país  nesse genero de atividade,

    o merval pereira, do sistema globo de rádio, mais conhecido

    como merdal barrigueiro…

    os cidadão sem fronteira prometem publicar os

    lugares mais perigosos para exercer a cidadania no brasil.

    mas sabe-se de antemão que o jardim botânico,a marginal pinheiros,

    barão de limeira, o endereço do estadão, o qual por estar em estado

    falimentar, é melhor nem saber, são os endereços mais conhecidos

    como ops mais  especializados na arte dos  assasssinatos de reputação,

    diretamente ou por encomenda….

    dizem que o patrão manda matar, mas laguns, além

    de chamarem o  patrão de bom companheiro, antrecipam-se à ordem,

    e mandam bala sem dó nem pidades –

    eles não tem fé, apesar de jihaditas,

    mas pontarias perfeitas….

    os cidadãos sem froneira já denunciaram milhões de vezes nos

    blogs sujos que esses pistoleiros de aluguel costumam paontar

    para os menos favorecidos da sociedade…

    esses pistoleiros parecem genocidas, apesar de sempre defenderem,

    a liberdade de matar impunemente, dizem os cidadãos sem fronteiras……

    esses assasssinos de reputações tentam sempre cooptar

    alguns representantes de poderes da república siituados no mpf, pf, etc….

    os cidadõs sem fronteira tentam contabilkizar o

    prejuízo financeiro cometido por esses criminosos

    mas alinham uma série de obstáculos,  pois parece uma tarefa impossível,

    dada o imenso número de casos em série praticados

    diuturnamente por eles -os canalkhas…. 

    os cidadãos sem fronteiras garantem que o brasil é

    o primeiro país do mundo nessa prática de delito…

    depois que ultrapassou a famigerada fox news, aliada ao tea party,

    diz que pegou gosto pela coisa e não parou mais

    portanto, cuidado, menina, ha perigo na esquina, nas ruas, nos endereços citados,

    para nós, que somos cidadãos sem fronteiras de

    todas as idades

    e

    credo incruiz,,,

    vá de reto, satanás!

    fui….

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